Dias Atuais...

A brisa gelada faz com que os passantes usem blusa de frio relativamente grossas.

Eun é uma delas, usa o denso casaco do uniforme, que adora por sinal.

O caminho até a escola está tranquilo, nem Donhgae ou Do Hyun apareceram, o que a faz questionar mentalmente se Hyun conseguiu acordar e o que Dong Dong fez para conseguir esse feito.

Ao se deparar com a entrada da escola nota que muitos alunos estão quietos, isso na sua opinião é por conta da brisa gelada, a única que pode acalmar jovens com sede de viver.

Eun observa que os corredores estão quase todos vazios, menos um, o corredor da sua sala.

Na entrada da porta há uma certa baderna.

- O que está acontecendo?_ sussurra intrigada.

Tem pelo menos oito alunos na porta, todos tentando ver o que se passa dentro da sala de aula. Uma garota nota a presença de Eun que está parada a poucos metros de distância, ela avisa aos outros que se viram, o silêncio que se sucede é bizarro.

Eun estranha, sente que algo não está certo, mas segue adiante e passa pelo os alunos, o que vê ao passar pelo o umbral a deixa perplexa.

E tão chamativo que da porta da para ver, a sua mesa está envolta por uma fita amarela e preta, aquela usada pela a polícia, na mesa há algo escrito em vermelho: Cuidado, pessoa contagiosa!

Aparentemente parece ser tinta, que escorre pelo os lados da mesa.

E uma cena grotesca que deixa Eun pálida.

- Q- Quem fez isso?_ questiona perplexa.

Apesar da voz baixa, os alunos percebem que ela não está tão calma assim, a certa fúria que os fazem recuar da sua linha de frente.

Contudo, alguém sai da multidão e resolve se pronunciar.

- Eu._ afirma a voz masculina.

A voz da pessoa faz Eun se arrepiar toda, pois conhece bem de quem é. Ao se virar na direção que vem a voz dá de cara com Min Jun e sua expressão cínica.

O uniforme azul bem alinhado, o cabelo preto arrumado, pele brilhante e uma expressão debochada, que fazem Eun borbulha em raiva por dentro.

- Foi eu que fiz._ reafirma cheio de coragem.

O rosto de Eun fica vermelho e seus dentes rangem. Os alunos na proximidade de ambos recuam, sabem o que vem a seguir.

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......8:30 am ......

Donghae e Hyun estranham o silêncio da entrada do colégio, quase não há alunos. Porém, entendem tudo quando ao virar o corredor encontram um tumulto em frente a sala de ambos, a gritaria é ensurdecedor.

Do Hyun se aproxima logo atrás vem Donghae, ambos com expressões confusas.

- O que está acontecendo?_ questiona Hyun ao mar de alunos.

Como ninguém responde, Donghae passa por Hyun e abre caminho entre os alunos afirmando:

- Vamos descobrir agora.

Donghae para poucos metros após passar pela a porta, Hyun que vem logo atrás paralisa ao ver com os próprios olhos o que está acontecendo.

Eun está sendo segurada pelo o representante de turma enquanto se debate e grita a todo pulmão:

- Eu vou mata-lo._ diz furiosa._ Me solta._ esbraveja.

Min Jun está atrás da mesa do professor, é sua barreira de proteção no momento, poucos alunos percebem, mas ele está levemente pálido.

O representante de turma, um aluno de 1,70 de altura e alguns músculos, tenta a todo custo segurar Eun e faz sua razão voltar.

- Não pode gastar seu réu primário assim._ argumenta com certo pânico na voz.

- Eu não me importo de ir para a cadeia._ esbraveja histérica._ Eu quero é matar ele!

Min Jun parece ficar um pouquinho mais pálido, não esperava uma reação tão violenta da "amiga".

- Só foi uma brincadeira._ tenta argumentar.

Da para perceber um certo pavor em seu tom de voz.

- Brincadeira uma ova._ berra em fúria._ Vem cá._ chama Min Jun._ Deixa eu te dá uma FACADA._ grita alucinada.

O representante tenta a todo custo segurar Eun, que a todo custo tenta avançar em Jun.

Hyun já volta a órbita suspirando frustado, a gritaria está lhe tirando a paciência.

- Nada como uma segunda-feira._ comenta com a voz extremamente cansada.

Donghae olha de canto para Hyun, odeia qualquer tipo de violência, mas não esconde um sorriso.

- Que bela manhã para se evitar assassinatos._ profere em puro deboche.

E é com esse humor que Donhgae avança para o centro da baderna para evitar que sua amiga mate o único garoto que realmente lhe tira a sanidade.

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