O disfarce...

O gerente sai com Adam até a sala dele e assim que os dois entram, Adam logo diz:

—Não conte a ninguém sobre eu estar aqui, você é o único que sabe sobre eu ser o ceo da Dreame, se contar a alguém terei que demití-lo.

—Não se preocupe senhor, eu não irei falar a ninguém sobre o senhor ser o dono de todas as redes existentes da empresa Dreame, o que precisar é só me pedir que o ajudarei no que quiser—Franklin falou.

—Tem algo que quero que faça—ele falou.

—Estou ouvindo senhor, o que precisar eu o ajudarei—ele falou.

—Quero que consiga uma farda para mim, como as que os vendedores usam, se dirija a mim apenas como Albert, me trate como um vendedor, não quero que as pessoas daqui desconfiem, mas agora eu quero que me conte tudo que sabe sobre a Olívia.

—Ela trabalha aqui a quase cinco anos, é a melhor vendedora, estuda advocacia, é amável com todos, sempre fica como a funcionária do mês e é muito pontual.

—Ela namora ou está saindo com alguém?—Adam perguntou curioso e bastante interessando.

—O senhor está interessado nela?—O gerente perguntou com um sorriso no rosto.

—Ela tem ou não namorado?—ele perguntou.

O gerente olha para o Adam  e diz:

—Ela tinha um namorado, mas acho que terminaram, ele esteve aqui com muitas  flores ontem e ela saiu distribuindo para todas clientes da loja, devem ter brigado ou terminado, o motivo eu não sei senhor, aí só se eu perguntar a ela.

—Não precisa perguntar—ele falou.

O gerente vai até o armário, sai pegando as camisas maiores e entrega ao Adam que tira a sua camisa e coloca uma camisa da loja.

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.

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Olívia estava na loja, preocupada com o Albert, achando que ele estava em apuros, ela vai até a porta da sala do  gerente e diz:

—Senhor Franklin, estamos precisando de vendedores aqui fora.

Adam abre a porta e de imediato Olívia olha para ele e por um momento os dois trocam olhares intensos, Olívia naquele momento sentiu algo que não poderia descrever, era como se ela estivesse diante de alguém que já conhecesse, mas não conseguia lembrar.

—Oi Olívia!—ele falou.

Ela segura na mão dele e sai para frente da loja, ele sorri e diz:

—Achei que estaria cheio de clientes para atendermos.

—Eu falei aquilo só para você não ficar muito tempo lá dentro com o Franklin, não quero que você seja demitido já no primeiro dia—ela falou.

Uma cliente chega e Olívia solta a mão do Adam e vai atendê-la, ele fica a encarando e ela percebe e olha para ele e fica balançando a cabeça, como se quisesse que ele parasse de direcionar seu olhar para ela.

As horas passam e Adam estava com bastante fome, já que ele não tomou o café da manhã, Olívia vai no seu armário e pega sua bolsa e Adam estava levando uma cliente para o caixa que tinha acabado de vender um produto e ela diz:

—Chegou a hora do almoço, podemos ir?

—Sim, podemos, deixa eu só terminar essa venda—ele falou.

Ela foi para a frente da loja e naquele exato momento o Gael para seu carro luxuoso em frente a loja e sai em direção a Olívia.

—Olívia meu amor, precisamos conversar—ele falou.

—Gael, não temos nada o que conversar, acabou—ela falou.

—Eu sinto muito, não quis lhe ofender, eu não devia ter escondido a verdade a você, eu sei que não suporta mentiras, mas eu não sabia como lhe contar.

Adam se aproxima dos dois e diz:

—Podemos ir Olívia?

—Podemos sim—ela falou.

Os dois saem lado a lado e Gael fica olhansdo  ela andando com Adam e diz:

—Eu não vou  desistir de nós,só quero que saiba que não ou desistir Olívia.

—Então lamento, pois vai perder seu tempo tentando, pois para mim acabou e não tem volta, não perca seu tempo, nada que faça vai fazer com que eu  volte para você—Olívia falou.

Os dois continuam andando e no final da rua eles entram em um restaurante e Olívia diz:

—Pode pedir o que quiser, hoje é por minha conta

Adam olha para ela e sorrindo diz:

—Você paga o jantar, deixe que eu pague o seu almoço, eu estou com bastante fome enão acho justo que pague pelo meu almoço, já que eu irei comer bastante.

—Você ainda nem almoçou e já está pensando no jantar? —ela perguntou.

—Talvez não seja apenas a comida que eu precise—ele falou enquanto a encarava.

—Você está dando em cima de mim Albert? —Olívia perguntou.

Adam queria contar a verdade a ela, queria dizer que ele era o Adam, mas estava envergonhado, já que só ele se lembrou dela, ele suspirou e disse:

—Olha, você é uma mulher linda e cheia de qualidades, mas no momento eu só sou um homem que está sozinho em uma cidade que não conheço ninguém, além de você.

Os dois pedem o almoço ao garçom e não demora muito eles começam a comer, Adam esperava que ela pudesse se lembrar dele, para talvez, ele acreditar que para ela, ele também é especial.

—Aquele rapaz que disse que não ia desistir, você o ama?

—Eu achava que o amava, mas me enganei,acho que o que ele fez, se eu o amasse eu tinha perdoado, mas parece que nunca o amei na verdade, foi apenas paixão.

—Como pode ter certeza de que não o ama?—Adam perguntou.

—Não se sabe o que é o amor, até você senti-lo,quando se experimenta a solidão e se acostuma com ela, não é qualquer paixão que surge no percusso das nossas vidas que serão classificadas como o amor—ela falou.

—Você tem defeitos?Está dificil encontrar um em você—ele falou a admirando.

—Não se apaixone por mim Albert, você sabe o que vai acontecer se isso acontecer.

Adam olha para ela, decidido a contar toda verdade e diz:

—Entendo o seu ex, se eu te perdesse mais uma vez, eu faria de tudo para que isso não voltasse a acontecer,sem contar que você é inesquecível Olívia.

Continua...

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