Mary....
Enxugo as lágrimas, levanto-me e saio da escada de emergência, sorrio para os seguranças, que me liberam na hora. Começo a andar pela rua de Nova York, Acho uma cafeteria no caminho e resolvo entrar, me sento na primeira mesa, peço um cappuccino, jogo a minha cabeça para trás pensando no que aconteceu no consultório da doutora, coloco as mãos no meu rosto e suspiro.(— o meu pai vai me matar) —Penso.
— Moça o seu cappuccino.—O garçom diz a colocar o meu pedido na mesa. Sorrio em forma de agradecimento, um barulho estrondoso vem da minha mochila, abro a mesma vendo que se trata do meu celular, olho para tela. (Pai).
Que maravilha, se eu não atender vai ser pior, disso eu tenho certeza. Atendo um pouco exitante.
Ligação on: Pai❤️
Mary: Alô.
Pai ❤️: onde você está Mary. — Só de ouvir a sua voz percebo que está bem irritado.
Mary: Você tá bravo pai? — Pergunto o óbvio.
Pai❤️: não Mary, eu estou preocupado, muito preocupado. Onde você está filha? — Sinto um pouco de culpa.
Mary: Desculpa pai. — A minha voz falha.
Pai ❤️: está tudo bem filha, diga-me onde você está.
Mary: Eu estou na cafeteria a 1 quarteirão do consultório. — Não ia ser tão difícil ele encontrar já que só tem essa cafeteria.
Pai❤️: até mais filha.
Mary: Até pai.
ligação off.
Desligo, olho as mensagens e tem algumas dos meus amigos, mas tô sem paciência para responder, então deixo para lá. Termino o meu cappuccino, levanto-me para ir pagar, mas sou surpreendida, ao ser abraçada, fico em alerta, pensando que poderia ser algum tarado ou sei lá.
Pai/Rodrigo: Calma filha sou eu. — Ouço, me fazendo relaxar.
Mary: Aí pai, você me assustou. — ele me solta, segurando o meu rosto com as suas mãos.
Rodrigo: Você que me assustou, não faça isso de novo filha. — Sorrio com a sua preocupação e o abraço novamente.
Mary: Não vou pai, desculpe-me. — Ele me solta e me olha de cima a baixo, parecia procurar por algo.
Mary: Que foi pai?
Rodrigo: você está bem? Não se machucou? — Solto uma risada.
Mary: Não sou criança pai, eu estou bem. — Ele faz cara de alívio, me fazendo rir novamente.
Rodrigo: Para mim, sempre vai ser uma criança, e eu vou sempre, sempre vou-lhe proteger. — Sorrio, ele beija o topo da minha cabeça.
Rodrigo: Vamos? — Seguro no seu braço e sorrio.
Mary: Vamos, mas antes tenho que pagar o café.
Rodrigo: OK, então vamos pagar. — Sorrio e fomos até o caixa pagar.
Após pagar o café fomos para o carro, para irmos para casa. No caminho fico o tempo inteiro olhando para rua, sol clareia todo o lugar, estava lindo, e eu estava me sentindo melhor após ter chorado e ter dito tudo aquilo para a doutora, foi errado, mas me fez bem. Sorrio, puxo todo o ar e solto de uma vez, eu estava me sentindo leve, e calma.
Rodrigo: Você está com um sorriso tão lindo. — Olho para ele feliz.
Mary: Eu estou feliz, penso que eu precisava expressar-me e chorar um pouco, para me sentir mais leve.
Rodrigo: Fico feliz que esteja bem. Filha, você vai voltar semana que vem? — Ele parecia pensar muito antes de fazer a pergunta.
Mary: Não sei, acredito que talvez dar um tempo seja o melhor, talvez assim eu possa descansar um pouco. — Fico pensativa.
Pai: Ok, Mas você sabe que tem que ir sempre para a psicóloga se não pode piorar e não quero que isso aconteça.
Fico um pouco pensativa, até que o meu celular faz um barulho de notificação, olho curiosa e era uma mensagem de Esther, desbloqueio o celular entrando na mensagem.
Mensagem: Estherzinha
Estherzinha
Amiga, você vai vir aqui em casa?
Mary:vou, quem tá
aí?
digitando.....
Estherzinha
Eu, Gaby, Rafa e o Caio.
Mary: Ok, vou pedir
para o meu pai me levar aí.
Digitando......
Estherzinha
Tá bom amiga bjs.
Suspiro, guardo o celular e olho para meu pai, ele me olha desconfiado.
Rodrigo: Que foi?
Mary: Pai me leva para casa da Esther. — Faço um biquinho e pisco os olhos, sabe que nem nos desenhos, então eu fiz desse jeito.
Rodrigo: Quem vai estar lá.
Mary: Todos os meus amigos, Deixa Vai. Pisco os olhinhos.
Rodrigo: Tá bom, mas, quero você cedo em casa, e se for dormir lá me liga. —
Mary: Obrigado pai. — Dou um beijo na sua bochecha.
Fomos o caminho inteiro conversando, falando coisas banais. Chegamos a casa da Esther, desço do carro.
Mary: Tchau Pai, até mais tarde.— Ele sorri.
Rodrigo: Tchau filha. — Vou até à porta da casa e bato, a senhora Madison atende.
Mary: Oi! Senhora Madison. Ela sorri me puxando para um abraço.
Madison: Oi! Querida, tudo bem? — faço que sim com a cabeça.
Madison: Veio ver a Esther, né?
Mary: Sim, senhora.
Madison: Tá bom, ela tá lá dentro. — Agradeço-lhe, e vou para o quarto da Esther. — Madison: Ah! não me chame de senhora Mary, eu não sou velha. — Viro ao ouvir a senhora Madison falar.
Mary: desculpe-me.
Madison: Tudo bem querida, só não faça mais isso. — Sorrio e volto a andar. Abro a porta do quarto assustando eles, Esther corre e pula em cima de mim, fazendo nós duas cair.
Mary: Aí Esther, está louca? — Ela dá risada, faz que sim e volta a me abraçar.
Esther: Eu estava com saudades, você sumiu. Você sabe que não pode fazer isso com a sua melhor amiga, né?
Mary: Sei. — Digo com um tom desconfiado, para irritar ela.
Esther: Sua chata.- Ela bate no meu braço.
Gaby: Já chega vocês duas. — Gaby se levanta da cama, e nos ajuda a levantar, ela me abraça, eu retribuo feliz, fazia um tempo que não falava e nem via eles.
Gaby: Se fizer isso de novo, eu mato você, entendeu? — Gaby me ameaça, sorrio, pois sei que essa é a maneira dela dizer que sentiu a minha falta.
Caio: E aí Mary.— Caio diz todo despojado na cama.
Mary: E aí cara de bunda. — Caio sorri e revira os olhos.
Caio: Anãozinha. — Faço uma cara de bunda, ele dá risada sabendo que eu odeio ser chamada assim. Gaby se senta, olho para o Rafa, que foi o único que não me comprimento.
Mary: Oi Rafa. — Rafa se levanta, vindo até mim e me abraça, correspondo o seu abraço, ele beija a minha testa, e se afasta um pouco, coloca as suas mãos no meu rosto
Rafa: Você está bem? — Ele diz preocupado.
Mary: Sim, estou. — Ele sorri.
Rafa: Fico feliz por isso. — Sorrio.
Caio/Gaby/Esther: Own. — eles fazem em uníssono. Reviro os olhos, me afastando do Rafa, me sentando. Rafa vem logo depois de mim e se senta atrás de mim, de lado.
Gaby: Ah! dariam um belo casal. — Olho indignada para Gaby.
Mary: Só se for um casal de amigos.
Esther: Sua sem graça. — Olho com cara de deboche para ela, ela fica brava e arremessa uma almofada em mim, dou risada.
Rafa: Concordo com a Mary. — Caio dá um tapa no Rafa me fazendo rir.
Caio: Disse o cara apaixonado pela garota. — Rafa taca o travesseiro na cara do caio.
Rafa: Para de falar merda.
Gaby: chega vocês dois, parecem crianças.
Esther: o seu pai ficou muito bravo quando soube da briga.— Fico pensativa por um bom tempo.
Mary: Ahn? não entendi. — digo sem entender.
Ester: Tu é burra?— coloco a mão no coração e faço cara de ofendida.
Mary: Nossa, como você é má. — Ester revira os olhos e continua.
Ester: Estou falando da sua briga com a Nat
Mary: Ah, ele ficou um pouco bravo. — Gaby bufa de raiva.
Gaby: Ele nem deveria se irritar, aquela vaca mereceu aqueles tapas. — Esther dá risada.
Esther: Concordo, nunca vi a Mary tão brava. — Rafa e caio concordam.
Caio: Gostei de ver a Mary dando uma lição na Nat. — Caio diz parecendo orgulhoso.
Rafa: Realmente.
Mary: Acho que eu peguei pesado, eu arranquei sangue dela. — Digo espantada comigo mesma.
Gaby:Pois é, me lembre de nunca brigar com você. — Ela faz uma cara de assustada, dou risada balançando a cabeça.
Esther: Não acho que tenha pegado pesado, ela mereceu e fazia tempo que tava merecendo.
Mary: VOCÊS deveriam estar me aconselhando a fazer diferente.
Caio: Não, ela fez piada com você e com a sua mãe e essa não era a primeira vez. — Dessa vez tive que concordar com caio, a Natália mereceu apanhar, e para o azar dela, naquele dia ela me pegou de mau-humor.
Mary: É, mas eu não sou mais uma adolescente para andar brigando. — Esther me olha com deboche.
Esther: E para quebrar a cara de alguém tem que ter idade é? Eu hein, ela mereceu e pronto. — Todos concordam, me dou por vencida e jogo-me para trás, mas acabo esbarrando no Rafa
Mary: desculpa. — Falo envergonhada
Rafa: Tudo bem, pode colocar a cabeça em meu colo se quiser. — Sorrio e deito a cabeça no seu colo.
Esther: Como foi hoje? — suspiro já sabendo o que ela tá falando.
Mary: Digamos que não foi muito bem.
Gaby: o que aconteceu? — Todos me olham curiosos.
Mary: Eu surtei com a psicóloga, disse muita coisa, e ainda por cima, fugi do consultório.
Esther: Os pesadelos voltaram né.
Mary: Sim. — todos olham preocupados para mim. — Eu estou bem ok, e foi a primeira vez depois de muito tempo.
Gaby: Você sempre tem essas crises quando está perto do aniversário de morte da sua mãe, né?
Mary: Sim. — Penso no pesadelo e fico triste.
Caio: Faltam quantos dias? — Caio diz referindo-se ao aniversário de morte da minha mãe.
Mary: Uma semana.
Esther: Você vai ao túmulo?
Mary: Não sei. — fico pensativa
Rafa: Acho melhor mudarmos de assunto. Rafa diz com preocupação, sorrio para o mesmo que retribui
Gaby: Também acho. — Gaby diz concordando com Rafa.
Caio: Vai voltar para faculdade? — Olho para o Caio.
Mary: Sim, fiquei duas semanas afastada.
Gaby: Pois é né, não só da faculdade como de nós. — Gaby joga na minha cara, estreito os meus olhos fingindo estar irritada, Gaby olha com deboche para mim.
Esther: Concordo. — Esther faz cara de brava, e eu dou risada.
Mary: Mas eu voltei, e mais ainda por cima vou voltar para faculdade. — todos sorriem.
Esther: Ainda bem! estávamos sentindo sua falta, né gente? — todos concordam
Caio: Principalmente o Rafa. — Rafael dá um tapa na cabeça de caio, e todas nós rimos.
Continua…
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Atualizado até capítulo 30
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