Sou Seu Dono

Sr. Miller já estava com um sorriso muito maior no rosto, ainda mais agora que era evidente minha insatisfação vendo a coleira ali

Collins_ Presumo que saiba o que é isso, e acredito que já saiba que quero que use.

Obviamente, ele estava me castigando. Ele queria que eu saísse ao seu lado com essa coleira como um animal domesticado. E por mais que eu odiasse essa ideia, eu tinha que fazer o que ele mandasse

Acontece que antes mesmo das humilhações se intensificarem, eu já achava um absurdo a ideia de ser guiada por ele. Eu achei que estava gostando depois da última vez no quarto de jogos, mas agora, acho que não pensava mais assim

Ele se aproxima de mim, e no reflexo eu viro o rosto. Não queria sair assim, e pra piorar, não sabia nem mesmo aonde iríamos, será que seria mais uma punição

Collins_ Não vire o rosto, Brenda. Deixe que eu coloque em você

Com os olhos marejados, permito que ele coloque aquele acessório vergonhoso em mim. No começo senti vontade de chorar, mas quando ele segura o guia da coleira, me fazendo segui-lo pra onde ele fosse, eu sinto uma espécie de nervosismo

Não era como se eu fosse encontrar alguém conhecido aqui em Portugal, então, eu permito sentir a sensação de está sendo domada por um homem que nitidamente sabia o que estava fazendo. Vamos andando calmamente até o carro e nos sentamos juntos no banco de trás

Minha curiosidade estava me matando. Eu queria perguntar como ele gostaria que eu me comportasse no jantar, queria perguntar para onde iríamos, mas aparentemente, o suspense também fazia parte do seu joguinho de punição

Mas, com alguns minutos que a viagem de carro havia começado, o Sr. Miller fecha a divisória entre a parte onde ficava o motorista e onde nós ficávamos para que tivéssemos privacidade

Collins_ Hoje teremos uma extensão do leilão. Primeiro vamos brincar e depois, haverá um jantar. Seu Instrutor estará lá.

Será que ele iria me devolver para Julian? Não dava pra saber, e a verdade, é que por mais que eu tivesse curiosa, não queria ouvir a resposta. Chegamos na mansão do evento e o local é mais movimentado, mesmo assim, Sr. Miller não tinha vergonha nenhuma de desfilar comigo enquanto me guiava numa coleira. Afinal, quem estava numa situação humilhante era eu

Tento não ligar para os olhos julgadores das pessoas que estavam próximas a mansão onde ocorreria a tal confraternização com o pessoal do leilão. Entramos, e o Sr Miller era sempre muito bem cumprimentado. As pessoas o respeitavam, e quando me viam naquela situação, o admiravam ainda mais

Nenhuma das outras meninas estavam com a coleira, somente eu, e isso faz com que eu me destaque no meio de todos. Miller me puxa para um canto, e pega um pedaço de um pãozinho que estavam servindo, e me dá na boca. Eu mordo faminta e ele percebe

Collins_ Você consegue segurar um pouco mais sua fome?

Brenda_ Sim, Sr. Miller.

Ele me puxa para uma sala onde havia outros caras sentados com suas submissas sentadas em seus colos. Era como se estivessem esperando um espetáculo começar. Logo, o Sr. Miller se senta em uma das poltronas me puxando para sentar em seu colo também

Em poucos minutos, duas mulheres, uma loira e uma ruiva, entram na sala completamente nuas e numa cama que havia no centro, rodeada por cadeiras, elas deitam e começam a se beijar, e a se deliciar na frente de todos

A loira era a dominadora. Era incrível como a ruiva fazia tudo conforme os comandos dela, por mais que ela não dissesse nada, era nítido que ela controlava tudo. Sinto o membro de Miller duro me cutucando levemente, mas não reajo. Eu sabia que aquilo não era por causa de mim, e devido ao nosso tipo de relação, não poderia tentar aliviá-lo

Quando o show das meninas acabam, Sr. Miller se levanta para me guiar até a sala de jantar. Quando reparo nos outros homens, vejo que todos estão muito duros, alguns já estavam com o pau pra fora se alisando...

Ao chegar na sala de jantar, encontramos o Professor, e o Sr Miller conversa com ele enquanto eu fico como um poste parada ao seu lado, até que surpreendentemente, ele tira a coleira da minha guia, chega bem perto de mim e fala

Collins _ Vou precisar me ausentar um pouco. Fique aqui com seu instrutor.

Ele sai me deixando sozinha com Julian naquela parte da festa, e só podia ser o destino me ajudando de alguma forma. Quase não espero o Sr. Miller sair e já vou falando

Brenda_ Não me disse que os Dominantes poderiam ser casados

Julian_ Você já sabe que ele é casado então?

Brenda_ Sim! E com a filha do governador. Você sabe o quanto estarei ferrada se ela descobrir que estou com o homem dela?

Julian _ Como assim? Vocês não transaram né?

Respondo que obviamente não, e que ele não precisava se preocupar com nada relacionado a isso

Brenda_ Estou ficando entediada, Professor. Não posso fazer nada relacionado a estudar, porque não tenho documentos. Eu aceitei a proposta pensando e buscando condições melhores de vida

Julian_ E você está tendo. Não seja ingrata. Se contar da sua situação de rua, provavelmente vai me prejudicar também.

Dou de ombros, mas na minha cabeça, eu já tinha decidido conseguir o que eu queria, e pra isso, talvez eu arriscasse contar ao Sr. Miller das minhas condições, ele poderia se compadecer e me ajudar

Depois de um tempo, a demora do retorno do meu Dom me deixa aflita . Ele era um homem de mais inimigos que amigos. E além disse, sem as suas ordens, eu já não sabia como continuar me portando naquele lugar.

Então, peço licença a Julian e vou na direção que meu Dom tinha ido anteriormente. Na minha direita, há uma porta espelhada, e eu imagino que ele pudesse ter entrado ali, então, eu entro também

Era um banheiro, mas, um banheiro da putaria, tendo em vista que todos que estavam ali estavam se acariciando e transando sem pudor nenhum. Escuto um gemido rouco vindo do final do banheiro, e o sigo, eu tinha certeza que era o Sr. Miller. Quando paro em frente a porta de um dos banheiros privativos, empurro de leve

Quando a porta se abre, confirmo minha suspeita e ao me ver, o Sr. Miller da um sorriso enquanto sem pena, da estocadas violentas na mulher que estava com ele dentro do banheiro

Me viro pra sair, mas ele me chama

Collins_ Brenda!! Fique aqui e olha pra cá. Quero que veja.

Fico de cabeça baixa impossibilitada de olhar em sua direção. Por mais que fosse uma ordem, eu não queria ver aquela cena, estava me enojando.

Collins_ Brenda, eu sou o seu Dono. Olha pra cá agora.

Escutar isso me desestabiliza, ele tinha razão, era meu dono. Eu levanto o olhar e quando alcanço seus olhos cheios de desejo ao me ver presenciar aquela cedo, sinto vontade de chorar. Prendo a mandíbula para evitar que as lágrimas rolem pelo meu rosto, mas ele percebe meus olhos marejados

Levanto uma sobrancelha quando percebo que a animação dele acabou, tendo em vista que ele acabou broxando. Será que foi por me ver mal? Por me ver querendo chorar? Óbvio que não, homem assim não tem coração, gosta de ver as pessoas sofrerem

Continuo quieta, o olhando nos olhos, e vejo que a mulher estava brava, pois a escuto perguntando se não iriam continuar. Sr. Miller tira a camisinha, e sobe sua calça, em seguida, ele diz

Collins_ Vá. Me espere do lado de fora. Nós vamos embora.

Continua...

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