Capítulo 11

Os demônios ofereceram a eles um pacto de servidão por dez anos e então os Orcs, com seu mundo morrendo lentamente, aceitaram a oferta. Os demônios então os mandaram para essas terras dos pele-rosa, os humanos e os orelhudos, os elfos.

Aqui eles foram comandados pelos demônios para guerrear e assim o fizeram. Os Orcs fortalecidos pelo sangue do demônio que ela consumiram para atravessar os portões espaciais demoníacos, os levaram ao frenesi e fortaleceram ainda mais o seu assustador poder de combate, mas mal sabiam eles que também era uma maldição para eles, transformando-os lentamente em o que os demônios queriam, para sempre seus servos.

Mas em um novo mundo cheio de espíritos naturais, os xamãs recuperaram seu poder e aprenderam a verdade sobre os planos tortuosos dos demônios. Muitos xamãs abraçaram só destino de perder seus poderes enquanto sua raça pudesse se libertar das garras dos demônios. Com os xamãs sacrificando continuamente sua magia e poder por muitas gerações, eles finalmente quebraram os laços que o prendiam a seus mestres demônios, mas a maldição do sangue do demônio há muito os corrompeu, transformando-os em maníacos de batalha insaciáveis que sempre iram para a batalha ate a morte.

Abrindo os olhos com dificuldade, Diego verificou os arredores. Depois de uma boa noite de sono, sentiu-se revigorado. Sentado a alguns metros de distância estava Gur’kan, montando guarda para qualquer perigo que se aproximasse. A brisa gelada da manhã assaltou os sentidos de Diego, o que o fez estremecer um pouco. A névoa cobria a maior parte do rio Gartum, escondendo-o da vista, como uma donzela tímida.

- Você está acordado chefe.

Gur’kan cumprimentou Diego e continuou a vigiar, faltavam apenas alguns momentos para o amanhecer, mas o céu ainda estava escuro e as joias cintilantes do céu ainda estavam brilhando intensamente.

Um prompt repentino do sistema soou sem que Diego esperasse:

CONQUISTA DESBLOQUEADA

- Loja Do Sistema

Sem esperar Diego rapidamente abriu e verificou o que era a loja do sistema lá encontrou várias coisas que davam para trocar por pontos, como habilidades, utensílios, ingredientes e até mesmo uma forma de acabar com a maldição de sangue dos demônios que o deixou animado na hora, mas rapidamente ele perdeu o ânimo pois custava a incrível soma de um milhão de pontos.

Hee-hee-hee... Hee-hee-hee

Diego então não teve tempo de verificar a loja por completo, ele e Gur’kan se entreolharam e murmuram as mesma palavras exatamente ao mesmo tempo:

- Balfurs!!

Ambos exclamaram e rapidamente Gur’kan alertou os outros, especialmente o sonolento Galum’nor que estava roncando tal alto que Diego teve dificuldade em tentar dormir.

- Balfurs! Acorde! Balfurs estão se aproximando de nós!

Gur’kan gritou para os outros enquanto Diego se armava com um escudo e lança, pronto para enfrentar o primeiro oponente que saltasse da névoa. Os uivos estranhos e risonhos dos Balfurs enchiam o lugar.

Rakh’ash’tha vasculhou a sua bolsa para encontrar algo para usar contra as estranhas criaturas risonhas, Trot’thar foi para suas pedras empilhadas que ele reuniu ontem a noite antes de dormir, Aro’shanna e Drae’ghanna brandindo suas armas e Gur’kan correndo em volta ao lado de Diego para se preparar para o combate depois de dar um bom chute na cabeça de Galum’nor e acordar com sucesso o Orc adormecido.

Outro prompt repentino do sistema notificou Diego sobre uma nova missão

MISSÕES

Missão Disponível

- Mate 10 Balfurs

Recompensa: 100 pontos

- Mate 50 Balfurs

Recompensa: 500 pontos

- Repelir os Balfurs sem que nenhum de seus subordinados morra.

Recompensa: 500 pontos

- Mate a Rainha Balfur

Recompensa: 2.000 pontos

Com um rápido swooosh, uma criatura negra saltou da névoa atacando Diego, com garras e presas prontas para infligir dor, mas com reflexos rápidos ele bateu o escudo no rosto da criatura, derrubando-a no chão e rapidamente empalando-a com a lança.

Olhando para ela, era uma criatura parecida com os Wargs, um corpo de lobo, garras e presas afiadas, corpo peludo e causa espessa, elas parecem ser lobos normais, exceto por aqueles dois pares de olhos vermelhos brilhantes e salientes. Espinhos nas costas como os enormes lagartos predadores.

Depois de eliminar com sucesso o primeiro, mais dois saltaram da névoa seguidos por quatro, então muito mais que Diego teve tempo de contar. Ele estava ocupado desviando das garras e presas do Balfurs com seu escudo e chutando-os para longe com força o suficiente, enviando-os cambaleando para trás de dor ou esfaqueando-os com a lança, ele foi muito cuidadoso, já que os Balfurs também tem uma mordida desagradável que pode severamente feri-lo.

A sua direita, os Balfurs tiveram dificuldade em acertar Gur’kan, já que ele estava coberto de armadura da cabeça aos pés e as partes expostas de seu corpo que a armadura não podia cobrir estavam fortemente protegidas por ele, enquanto uma chuva de pedras foi arremessada por Trot’thar nos Balfurs, desorientando-os, nocauteando e matando enquanto Aro’shanna e Drae’ghanna protegiam seus lados e ao lado dele estava Rakh’ash’tha ainda vasculhando sua bolsa procurando por algo.