Capítulo 15

A Alana e o Ravi estavam se divertindo um pouco e rindo bastante enquanto ela tentava atrapalhar ele pro Ravi não vencer mais uma vez.

Alana: Você rouba nesse jogo. Não tem como!

Ravi: Eu já disse que posso te ensinar a jogar. -rindo.

Alana: Nada disso! Eu sei jogar mas você está roubando, Ravi! -rindo.- Assim não vale.

Ravi: Sabe uma coisa que me deixa bem pensativo... como seu pai sabe que você sempre foi doidinha por mim? -rindo e beijando o pescoço dela escolhendo outro jogo.

Alana: Ah! É que... -suspirando.- Bom, eu acredito que ele olhava nos meus cadernos e anotações.

Ravi: Como assim?

Alana: É que... Aí, Ravi! Eu fico com vergonha.

Ravi: Fala! -fazendo ela virar pra ele e o olhar nos olhos.

Alana: Eu escrevia seu nome dentro de corações e... colocava umas flechas, fazia aqueles joguinhos pra saber com quem iria me casa e só colocava seu nome. -rindo.- Só pra não correr o risco de não ser você. -tocando o rosto dele.- Incrível como tudo só aumentou com o tempo.

Ravi: Como fui idiota de não ver antes e entrar numa relação com outra pra tentar fugir disso. -embrenhando seus dedos nos cabelos dela.- Achei que iria estragar tudo se me declarasse pra você.

Alana: Não sei como teria sido antes. Agora eu tenho certeza de que você é tudo que quero pra vida. -se aproximando mais dele e respirando fundo ao fechar os olhos e senti a respiração dele muito próxima de seu rosto.

Ravi: Sou louco por você. -disse encostando seus lábios nos dela.- Louco!

Os labios dela se abriram lentamente e ele iniciou um beijo lento e cheio de desejo, a mão dela pousou em seu pescoço e seus dedos acariciava sua nuca lentamente. Ele a puxou pra mais perto e foi deslizando para ficar deitado na cama com ela por cima dele.

Stella: O Almoço está na mesa. -parando ao ver os dois que logo se sentaram na cama ofegantes.

Ravi: Vamos descer.

Stella: Se comportem. -disse irritada.

Ravi: Não deveria ter entrado sem bater a porta existe pra isso.

Stella: Eu sou sua mãe, me respeite e não fale assim comigo!

Ravi: Mãe de três em três meses quando não está viajando pra fazer suas compras e gastar dinheiro? Você vem, faz seu teatro de mãe e quer exigir o que? Eu respeito e admiro como mãe a Zilda que verdadeiramente me criou. Não vou aceitar que trate a Alana assim só porque tinha interesse na minha relação com a Serena. -segurando a mão da Stella que iria bater nele.- Você não me criou então não te dou esse direito.

Alana: Ravi! Está tudo bem. Ela tem razão, é a primeira vez que venho com sua namorada e...

Ravi: E nada! Eu não nasci pra atender seus caprichos e fazer suas vontades.

Stella: Então é assim que me ver?

Ravi: É assim que se mostra. O meu pai quando chega de viagem me pergunta como estou, me entende com o olhar, me trata como um filho e conversa comigo de igual pra igual. A senhora me trata como um bebê incapaz de tomar minhas próprias decisões e querendo me usar pra ficar se mostrando pros outros. Eu cansei de tentar fingir tudo isso pra receber o pouco que me dar. -fechando a porta com ela fora do quarto e fungando.

Alana: Desculpa?! -indo até ele e o abraçando por trás.- Não sabia que guardava tanta coisa assim da sua mãe.

Ravi: Nem eu! -fungando e se virando pra ela a abraçando forte.

Alana: Você teve uma crise de claustrofobia, está ainda abalado, não está bem! Eu não queria estragar o momento que você tanto espera.

Ravi: Você não estragou! Está tudo bem. Só fique mais um pouco aqui comigo.

Alana: Claro!

Ela voltou a puxar um assunto mais tranquilo e que o fazia rir e logo tudo foi melhorando. Eles desceram pro almoço que foi em total silêncio até o Apolo quebrar o silêncio.

Apolo: Soube que vai iniciar a faculdade em química.

Stella: Grávida?

Alana: Grávida! -sorrindo pro Apolo.- Ainda não recebi o resultado mas sai essa semana. Não devia ter falado Ravi.

Ravi: Eu confio em você, sei que deu o seu melhor e o seu melhor é no mínimo um dez.

Alana: Exagerado! -rindo boba.- Obrigada!

Apolo: Quem sabe não começa um estágio lá na empresa. Não gosta da área?

Alana: Sério? Nossa, ia ser incrível. Eu gosto muito dessa área.

Ravi: Valeu, pai! -sorrindo.

Apolo: O que vão fazer esse final de semana?

Ravi: O marido da Lala chamou a gente pra ir numa casa dele numa cidadezinha aqui perto.

Alana: Bom, não sei se vou poder ir mas será ótimo pra você. -segurando a mão dele.- Você está precisando se recuperar do que passou hoje. -beijando a mão dele.- Seus gritos de socorro ficam ecoando na minha mente.

Ravi: Meu amor! -beijando a bochecha dela e Acariciando seus cabelos.- Foi terrível mas agora estou bem. Espero nunca mais passar por isso.

Alana: Eu também. Me chamou de... meu amor?!

Ravi: Foi! Meu amor! -dando um selinho nela.

Alana: Zizi, o que colocou nessa comida?! -rindo.

Apolo: Bom te ver sorrindo assim, filho!

Stella: É ótimo! -respirando fundo e voltando a comer.

Após o almoço eles foram pro jardim e ficaram conversando com o pai dele enquanto a Stella foi para o quarto. A Laís estava terminando de arrumar os gêmeos e lembro da Olívia.

Laís: Cadê a Olívia? Não chegou?

Helena: Não, senhora.

Laís: Não me chama de senhora! -rindo.

Elas desceram com os gêmeos e a cozinheira avisou que o almoço sairia em breve. Ela arrumou os dois no carrinho e foi em direção a porta.

Helena: Se o senhor Campbell chegar eu aviso que a senhora está no condomínio.

Laís: Obrigada.

Fabiana: Filha! -sorrindo assim que a Laís abriu a porta.- Eu já ia tocar a campainha.

Laís: Oi, mãe! Como vai? -sorrindo e fechando a porta.- Vou passear um pouco com eles já que hoje não fui trabalhar.

Fabiana: Dois?

Laís: Da irmã do Adam. Longa história.

Fabiana: Vim passar um tempinho com você.

Laís: Então vamos andar e eu vou te contando tudo.

Fabiana: Seu pai quer muito falar com você.

Laís: Ainda estou magoada. Não seria um bom momento mas creio que em breve meu coração estará mais tranquilo pra isso.

Elas caminharam com os bebês e a Fabiana ficou toda boba.

Fabiana: E os nomes?

Laís: A Olívia não escolheu não escolheu ainda e pediu que fizéssemos isso.

Elas seguiram a conversa e a Laís foi contando sobre sua relação com o Adam. Ele já havia concluído sua reunião e estava acertando os horários com a Chantal.

Chantal: Bastante mudanças. Cuidarei disso pra você com muita eficiência.

Adam: Sei que irá conseguir, agradeço seu esforço. -sorrindo e ficando de pé.

Chantal: Não vai me contar o que quer fazer nesse tempo livre?

Adam: Vou ficar com a minha esposa. -desligando o computador e entregando a ela alguns papéis.- Faremos uma breve viagem e meus novos horários são pra poder encaixar com os dela.

Chantal: Oh! Então... estão se dando bem? -disse desanimada.

Adam: Estamos. Melhor do que pensei.

Chantal: Esse sorriso é por isso?

Adam: Eu não consigo esconder como ela está mudando tudo. -rindo fraco.- Esse final de semana eu não vou existir, ok? Ficarei totalmente ausente de todos os meios de comunicação. Até segunda! Aproveite muito seu final de semana. -disse animado e saindo da sala.

Ela revirou os olhos, respirou fundo tentando se acalmar e foi atrás dele.

Chantal: Chefe, posso fazer uma pergunta?

Adam: Duas! -parando na frente do elevador.

Chantal: Nossos almoços terão que acabar por isso?

Adam: Eu estou me esforçando com os horários para almoçar em casa com ela mas caso aconteça algum imprevisto e tenha que almoçar por aqui... faremos como sempre se você também precisar comer por aqui. Sem problemas.

Chantal: Que ótimo! Obrigada! Bom final de semanal.

Ela parou de sorri assim que ele entrou no elevador e voltou a analisar a planilha de horários que ele pediu.

Chantal: Poxa, acho que vai ser difícil almoçar em casa chefinho! Tenho planos melhores. -sorrindo ao riscar alguns horários na planilha.

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