Capítulo 04

(Olá pessoal,

Quero avisar que o app colocou agora a foto das roupas deles no casamento pra quem quiser olhar! Desculpem pelo ocorrido! 😘🌹)

No dia seguinte a Laís acordou e ficou um tempo ali deitada olhando pro teto por entender que realmente aquilo tudo aconteceu. Ela desceu as escadas e logo encontrou uma mulher bem vestida e dando ordens pra dois rapazes.

Xxx: Olá, você deve ser a senhora Campbell.

Laís: Na... Sou! -respirando fundo.- Você é a Helena?

Helena: Exatamente. O senhor Campbell gosta das refeições nos mesmos horários. Então espero que compareça sempre a mesa nesses horários.

Laís: Vou ter hora pra comer? Porque? Se eu quiser comer sem ele eu não posso?

Helena: Pode. Não gostaria de ter as refeições com seu marido? -arqueou a sombrancelha.

Laís: E cadê ele?

Helena: Está no jardim atendendo uma ligação.

Ela caminhou até ele e logo parou ao ouvir o tom irritado que ele falava.

Adam: Eu não lembro de ter perguntado isso. Eu já falei o que tem que ser feito e não vou voltar atrás. Porr*, Martin! Eu acabei de me casar apesar da minha esposa não querer nem olhar na minha cara, o mínimo é não me incomodar.-vendi a Laís parada próximo a varanda.- Eu já disse pra você resolver isso e me ligar quando tiver uma boa notícia e eu quero isso rápido. -desligando a chamada.- Bom dia. -indo até ela.

Laís: Bom dia! Achei que gostava de comer pontualmente.

Adam: É mas precisei atender uma ligação. Onde vai? -analisando a roupa que ela usava.

Laís: Eu... Devo mesmo satisfação num casamento com prazo de validade que foi assinado pelos meus próprios pais? Eu não tô afim de seguir regras, senhor Campbell.

Adam: Mas terá que seguir por um ano. Você é muito insolente. Tem que aprender a respeitar quem manda. -indo até a mesa.

Laís: O que? -gargalhando.- E você é quem manda? Faça-me o favor! Quer saber, bom apetite. -estirando língua pra ele e saindo da mansão batendo a porta.

Adam: Não bata...-revirando os olhos ao ouvir o estrondo da porta.- A porta.

Helena: Teremos trabalho por aqui. Essa parece ser pior do que a Olívia. - observando-o.

Adam: Nem me fale... 18 anos! Pela experiência eu já deveria saber.

Helena: Ainda não entendi porque fez isso.

Adam: Eles estão falidos, na empresa estavam querendo indicar um outro CEO por considerarem de mais responsabilidade e bem visto por todos. A família Conway é bem conhecida e mesmo sem dinheiro ainda é bem vista. Quando vi a foto da Laís eu... Eu nem pensei muito e já dei a proposta. Eles nem pensaram e concordaram.

Helena: Sinto muito.

Adam: Sente muito? -arqueando a sobrancelha.

Helena: Ela não parece querer esse casamento e pelo bater de porta a convivência com ela será bem difícil.

Adam: Vou me concentrar nos meus outros problemas. Quero saber onde ela está indo, com quem fala, quem são os amigos dela... Providencie tudo.

Helena: Sim senhor.

Ele voltou sua atenção a comida e logo seus pensamentos focaram no trabalho. A Laís pegou um ônibus e chegou quase uma hora depois no mercadinho da Alana.

Alana: Bom dia, Lala! -sorrindo.

Laís: Só se for pra você.

Alana: Brigaram?

Laís: Ele acha que manda em mim. Mais absurdo que isso acho que não tem como.

Billy: Como vai, meu pequeno gafanhoto?

Laís: Só você mesmo, Tio Billy! -gargalhando.- Estou melhor depois dessa... Pequeno gafanhoto.

Billy: Hey, no caso eu sou o grande! O Chefe! O líder.

Alana: Pronto, tá se achando porque o Aquiles vai entrar pra competição. -rindo.

Laís: Que legal, parabéns! -rindo.

Billy: Você vai?

Laís: Estarei na plateia gritando como uma louca.

Alana: A fúria não conseguiu.

Laís: Porque?

Alana: Ela ficou mal. O Teddy falou que de saudade ela ficou tão triste que não conseguiu treinar pra competição.

Billy: Na próxima ela vai. -beijando sua cabeça.- Cliente!

Irene: Olá!

Alana: Em que posso ajudar? -indo até ela.

Irene: Estou procurando... -olhando a Alana dos pés a cabeça.- Essa lista de alimentos orgânicos e me indicaram esse local.

Alana: Veio ao lugar certo. -sorrindo e olhando tudo que havia na lista.- Temos tudo.

Ela foi animada separar tudo o que ela queria enquanto a Irene observava aquele lugar. A Laís a encarou mas disfarçou em seguida, o Billy pegou as sacolas e ajudou a Alana.

Billy: Onde posso colocar suas compras?! -sorrindo.

Irene: Ah! É... Você... No meu carro! -se virando com seus pensamentos inquietos e indo até o carro.

A Alana e o Billy colocaram e a Alana voltou para o balcão.

( Billy- 48 anos)

(Irene- 40)

Irene: O senhor é o dono?

Billy: Sim! Espero que goste dos nossos produtos e volte mais vezes.

Ela sorriu, pagou o valor que ele informou e foi embora.

Laís: Onde está o Ravi?

Alana: Ravi?! Ah! Eu... Eu não sei.

Laís: Vocês brigaram?

Alana: Não, claro que não.

Laís: Já pensou na solução?

Alana: De não ir pra forca? Não existe. A partir do momento que eu disser estarei morta.

Laís: Ele não deve reagir tão radical vai.

Alana: Você diz isso porque chama ele de tio e não de pai! -rindo.

Billy: Pequeno gafanhoto, deixe de enrolar e venha me ajudar aqui. A Alana tá com Trabalho acumulado.

Laís: Sim senhor, chefe! -rindo.

A Laís passou o dia com eles e os dias que se seguiram permaneceram assim. A Alana permaneceu sem falar com o Ravi apesar da vontade mas faltava coragem e o mesmo pro Ravi. A Laís e o Adam mal se olhavam dentro de casa mas depois de uma semana o Adam já não estava mais aguentando a Laís fazendo suas refeições no quarto e evitando qualquer tipo de contato com ele enquanto ele tentava de tudo pra se aproximar. Ela chegou em casa e ia passar direto mas a voz sedutora do Adam a fez paralisar.

Adam: Onde estava?

Laís: No mesmo lugar de sempre.

Adam: Fale. -ficando de pé.

Laís: Pra que? Você já colocou esses guarda roupas atrás de mim. Sabe onde estou, com quem estou... -olhando-o nos olhos.- Eu não sou sua mulher.

Adam: Ok! O que fez com os presentes que deixo pra você?

Laís: Rasguei! Taquei fogo em tudo. Vai querer descontar no fim do contrato?!

O Adam se virou, respirou fundo e foi pra cozinha.

Laís: Ficou sentido? Pois advinha, eu também estou... -indo atrás dele.- Você e meus pais estragaram a minha vida. Eu odeio tudo isso aqui. Eu odeio você e esse dinheiro que acha que pode comprar tudo.

Adam: Entendi. Suba!

Laís: Eu não faço o que você manda. -ficando na frente dele.

Adam: Faça o que quiser... Você será completamente livre. Não vou mais bater na sua porta pra saber se está bem, se quer comer ou o que quer comer. Eu tentei muito ter uma boa convencia e cuidar de você. Você é ingrata, mimada e imatura incapaz de dar um passo sem fazer birra. -disse rispidamente num tom alto.

Ela se encolheu ouvindo as palavras dele e por impulso pegou o copo de água que ele segurava e jogou nele.

Laís: Adam! -arregalando os olhos ao parar pra pensar no que fez.

Adam: Espero que isso acabe pra nós dois.- olhando-a furioso.

Ele subiu as escadas e ela ficou ali paralisada. Ela enxugou o chão muito arrependida, ela ficou parada no imenso corredor e ficou pensando se batia na porta dele para pedir desculpas. Ela entrou pro seu quarto, tomou banho, se trocou e deitou na cama ainda muito pensativa. Ela dormiu muito angustiada com o que fez, ela havia guardado todos os presentes que ele deixava pra ela e a casa um que ela recebia comprava algo para dar a ele mas apenas os guardava com ela. A situação em que estava vivendo era terrível e só depois desse momento ela percebeu o quanto ele se esforçou pra tentar tornar aquilo menos difícil. Ela acordou decidida a pedir desculpas e tentar manter uma boa convivência com ele. Ela desceu as escadas confiante em reverter tudo aquilo mas não o encontrou na mesa.

Helena: Bom dia, senhora Campbell. Eu já iria levar seu café da manhã.

Laís: Cadê o Adam?!

Helena: Ele saiu cedo.

Laís: Ele vem pro almoço?

Helena: Não. Ele me pediu pra avisar que precisou fazer uma viagem de emergência e que tudo aqui está a seu dispor.

Laís: Como assim? Ele vai demorar?

Helena: Ele não informou quando volta.

Laís: Viagem? -sentando na cadeira.- Ele foi com a Kin?

Helena: Aqui ele não saiu acompanhado. Quer dizer, só dos seguranças.

A Laís ficou ali sentada pensando na possibilidade dele ter jogado tudo pro ar e ido embora com a Kin e ela começou a ficar pior ainda. Ela pensou que ele poderia ter feito isso por causa dela, ele foi embora por culpa dela e seu peito apertou ao imaginar que ele não voltaria.

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