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lhe escrevi uma carta em resposta dizendo que iria com todo prazer, algumas horas depois para não correr risco da carta chegar junto eu preparei outro buquê, desta vez com lírios rosas e enviei para ela, com um breve bilhete

''espero que goste querida, colhi especialmente para você"

mandei por outro carteiro, ele irá entregar o meu presente, infelizmente meu dia de folga foi interrompido, ouve um ataque na região leste do reino e tivemos que intervir, sou o arqueduque e tambem o chefe da guarda real

me apronto e saio em disparado com meu cavalo.

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hoje mamãe estava se sentindo indisposta então eu assumi a cozinha, estava quase terminando o guisole quando Helionor me aparece na cozinha com um belo buquê de lírios rosas

- olhe Ema!

- que belos lírios..

- são para você, um entregador deixou aqui na porta

- sério?! que estranho

- nem teve sua festa ainda é já tem vários rapazes atrás de ti.

- nada, isso deve ser coisa de papai.

- você pode tentar plantar esses, parecem estar mais fortes doque os que costumamos comprar.

- sim, talvez eu consiga

- sobre oque estão falando?

disse mamãe entrando na cozinha acompanhada de papai.

- Ema rebeu flores!

- olha só são muito bonitas filha, mas está quase queimando o molho.

na hora me lembro das panelas e corro para desligar o fogo

- veja filha há um cartão com elas

- é mesmo...

abro e lá estava, na primeira frase eu já sabia sobre quem se trava, raios! porque fui inventar de começar todas as cartas da mesma maneira?!

- e entao, quem foi que mandou ?

- eu não sei, não cita nomes.

- hora deixe me ver.

ela pega o cartão e arregala os olhos.

- humm vejam só, ele mesmo quem colheu para ela.

- wonn que romântico Mainha

- Helionor porfavor, nem sabemos de quem se trata, e se for um velho tarado ?!

- um velho tarado de muito bom gosto viu

- mamãe!

- rsrs tome vá guardas seus lírios eu termino aqui.

eu vou para a sala em busca de alguma louça ou vasilha para por meus lírios e quando vejo papai havia me seguido

- filha, nos dois sabemos quem foi que mandou essas flores não sabemos ?

- não senhor, não faço a menor ideia!

- rsrs pare de ser difícil, está parecendo sua mãe quando nos conhecemos.

- não estou sendo difícil papai, apenas não sei que foi que...

- há não sabe? pois bem, eu lhe contarei, foi o arqueduque, foi ele quem mandou, conhecidencia não ?

-...

- porque está agindo assim? achei que gostasse dele!

- ele é mais velho!

- horas mas não pensou nisso meses atrás, quando mandava cartas o tempo todo para ele.

- é que...

- hum? É que oque ?

- pare agora com esses jogos, eu lhe conheço bem a dezoito anos, sei seus truques para descobrir oque queres senhor castiel!

- mas só quero saber oque lhe fez mudar de ideia tão rapidamente.

- o senhor, o senhor me convenceu de que ele não é o melhor para mim.

- mas eu nem se quer o conhecia

- papai, vamos mudar de assunto já estamos ficando alterados

- mande pelomenos uma carta de agradecimento!

- eu irei pensar depois

-depois não, agora!

- agora ?!

- sim senhora.

ele praticamente me empurra de volta para o quarto e eu fico lá até conseguir escrever algo, eu não entendo antes era tão fácil escrever uma carta as palavras sugiam naturalmente, mas agora parecem ter sido bloqueadas, talvez pelo fato de agora saber que tem alguém recebendo minhas cartas.

um homem, forte e grande, isso me deixa acanhada , mas não posso negar ele é um pouquinho bonito, mas só um pouquinho

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