Capítulo 4
Já fazia uma semana que Nicole olhava aquele cartão "Matew Donavan CEO da
empresa Donavan e associados technology" ali tinha o telefone do escritório e
também o endereço, mas ela não teve coragem de ligar e muito menos de ir até lá.
O que a convenceu de vez, foi ser chamada na sala do reitor da faculdade e ser
avisada, que se não pagasse a mensalidade da faculdade nos próximos três dias,
sua matrícula seria cancelada.
Nicole engoliu seu orgulho e após o almoço, que ela mal conseguiu comer, ela foi
até a Donavan e associados technology.
Na recepção foi bem atendida, mas ao chegar no último andar, assim que saiu do
elevador, já a olharam feio. Nicole gostava muito de usar jeans e camisetas básicas,
afinal ela mal tinha dezenove anos.
Quando pediu para falar com o senhor Donavan, o secretário dele ficou bem
desconfiado, mas logo voltou e disse que Nicole podia entrar.
Suas pernas tremiam e ela estava muito nervosa. Sua vontade era de sair correndo
e desistir dessa ideia maluca. Mas ela entrou na sala de Matew, de cabeça erguida.
− Eu quase não acreditei quando meu secretário falou seu nome! - disse
Matew ficando de pé e indo até ela
Nicole parou bem na entrada da porta. Ele estendeu a mão e ela apertou a dele.
− Eu... eu tomei minha decisão! - falou ela
− Sente-se - disse ele - quer beber algo?
− uma água se possível! - disse ela claramente nervosa
Matew serviu água para ela e whisky para ele, depois se sentou numa cadeira ao
lado da de Nicole, e não na sua.
− Diga, o que decidiu? - perguntou ele já sabendo a resposta, ela não
teria vindo ali, apenas para dizer não.
Alguns dias depois, se vendo completamente sem saída, Nicole aceitou a proposta
de Matew.
− eu... eu aceito sua proposta! - disse ela e bebeu a água com suas
mãos tremendo - mas tudo tem que ser posto no contrato e preciso de um
adiantamento, para pagar minha faculdade e algumas despesas adicionais- Nicole
decidiu ser sincera
− Ok - ele disse olhando no fundo dos olhos dela e Nicole ficou quase
sem ar ao ver o quanto ele era bonito e sexy na luz do dia - pensou em algum valor?
- perguntou Matew
− Eu pensei... pensei em... dois milhões e meio - disse ela prendendo a
respiração. Esse dinheiro pagaria a dívida do pai e as mensalidades da faculdade
− Feito! Você está me dando algo que não tem preço Nicole, eu serei
eternamente grato- disse ele tocando a perna dela gentilmente e sorriu. Nicole ficou
perdida na voz sedutora dele.
− Ótimo - disse ela baixo
− perfeito! - disse ele! vou chamar meu advogado, vamos discutir tudo,
sugiro que contrate um para você também! - Matew falou ficando de pé - me passe
o número da sua conta, vou te adiantar um valor para sua faculdade
− sem nem mesmo termos assinado nada? - perguntou ela
− confio em você, conheço alguém apenas pelo olhar, sei que você não
vai me enganar!
− como pode ter tanta certeza? - perguntou ela de novo
− já disse Nicole, sei que não vai me enganar! - falou Matew e ela se
sentiu lisonjeada pela confiança que ela depositou nela.
**
E assim a aventura mais louca da vida deles começou, Matew fez o primeiro
adiantamento a ela, depois que os advogados se reuniram e discutiram o contrato
no dia seguinte. E em apenas dois meses, tudo já estava resolvido e Nicole e Matew
estavam numa clínica para implantar o embrião. Ele a acompanhou em todo o
procedimento, segurando sua mão sendo gentil e bondoso com ela o tempo todo.
**
− Então doutor? Está aí? - perguntou Matew nervoso ao lado de Nicole
na sala de ultrassom da clínica, um mês após a implantação do embrião.
− Só um momento... só um momento – disse o médico - aqui! Aqui está!
- falou o médico e apontou com um mouse na tela da tv que estava na frente deles.
− Esse grãozinho é o bebê? - perguntou Nicole e Matew apertou sua
mão com gentileza
− Sim, é o bebê! Querem ouvir o coração? - perguntou o doutor e os
dois ficaram eufóricos, Matew mal podia acreditar, seria pai! Que alegria ele ficou.
− Sim! - disseram os dois ao mesmo tempo e sorriram se olhando
O médico então, colocou o som do coração do bebê, neste exato momento, o
mundo de Nicole se partiu. Como ela poderia simplesmente dar o bebê no futuro?
Ela não quis pensar nisto naquele momento e focou em prestar atenção no que
estava acontecendo naquela hora.
Matew tocou seu rosto e foi aí que ela percebeu que estava chorando, quando ele
limpou sua lágrima. Ele sorriu para ela de novo. E o médico passou orientações do
que ela devia comer, beber e fazer durante a gravidez.
**
− Bom dia - falou Matew entrando na cozinha da casa de Nicole - como
vai hoje? - perguntou, ele passava na sua casa, todas as manhãs bem cedo na casa
dela, para vê-la e saber se estava tudo bem
− Tudo bem, e você? - ela perguntou sorrindo
− Você e o bebê estando bem eu estou ótimo! - falou ele, olhando ao
redor e percebendo que tinha um pouco mais de mobília agora que ele tinha
adiantado um pouco mais de dinheiro a ela.
− É amanhã que vamos descobrir o sexo do bebê! - disse Nicole dando
uma mordida no seu pão, Matew notou que ela ficava bonita com a luz da manhã
iluminando seu rosto
− Nem preciso pensar, sei que é um menino! - ele falou sorridente e
Nicole tentou sorrir, mas não conseguiu, ela achava mesmo que era uma menina,
mas somente amanhã, teriam certeza.
− Queria pedir algo, mas poder recusar, se quiser! - falou ela
− Claro, se eu puder... - disse ele, escorado na bancada da cozinha
− Poderia me dar uma carona, para a faculdade, sabe... andar de
ônibus, com essa barriga, está cada vez mais difícil.
− Óbvio que posso! Onde fica sua faculdade? - perguntou Matew e
notou que nunca tinha perguntado isso
− É perto do centro, na Broton Vill - ela falou e ficou de pé
− Perfeito! bem próximo ao meu escritório!
Nicole ficou muito grata por ter ganhado a carona, facilitava muito sua vida. Sua
aula passou voando, ela adorava as quartas, pois eram mais dinâmicas. Ela tinha
largado o emprego de garçonete, a pedido de Matew, para poder descansar e se
cuidar. Então após o turno da faculdade, voltou para casa e descansou, embora
estivesse nervosa com o ultrassom do dia seguinte.
Ela mal pregou o olho a noite e na manhã seguinte, Matew chegou bem cedo para
irem a cosulta.
- Nervoso? - perguntou ela ao entrar na caminhonete preta, com bancos
de couro.
-Confiante! É menino! - falou Matew, Nicole não disse mais nada.
Foram em silêncio, porém ouvindo músicas no carro. Logo foram atendidos, quando
chegaram.
Nicole colocou um robe quando entrou na sala e deitou na maca.
− Então, estão ansiosos? - perguntou o médico
− Nada!!! estou confiante doutor! É menino! - Matew falou e o doutor
olhou para Nicole e viu que ela não tinha a mesma opnião dele
− Bom, vamos lá então
O médico falou peso, medidas e tudo mais, depois ficou procurando na tela para
descobrir o sexo do bebê. Matew segurava a mão de Nicole e por mais que ela não
quisesse, estava gostando daquilo, de gestar, de ter alguém cuidando dela. Ela
sabia que estava misturando as coisas, mas não conseguia evitar.
− Aqui! Pronto! Meus parabéns papais, é uma menina! - disse o médico
sorrindo e Nicole ficou com um misto de emoções, mas ao olhar para Matew, viu a
decepção em seus olhos.
Matew largou a mão de Nicole e saiu da sala pisando firme.
− Fique tranquila querida, ele estava com a expectativa muita alta que
era um menino, logo ele aceita - falou o doutor me olhando
− Acha que ele pode renegar o bebê?
− Duvido muito, ele só frustrou as expectativas, fique calma!
Depois que terminaram, Nicole colocou sua roupa e encontrou Matew sentado na
cadeira do corredor. Ela sentou ao lado dele.
− Desculpe - falou ela se sentindo culpada
− Deus... a culpa não é sua Nicole, eu que tinha colocado na cabeça que
era menino. Peço desculpas por ter saído daquele jeito, pode ter certeza, que vou
amar a criança do mesmo jeito! - ele falou e tocou a perna dela
− Fico feliz - ela falou e encostou sua cabeça no ombro dele.
**
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Isabel Esteves Lima
Nossa ele ficou decepcionado por ser menina.😞😔
2025-03-04
0
Márcia Jungken
parece que Matew se decepcionou por ser uma menina 🤔🤔
2024-08-10
0
Fernanda Carvalho
Não julgo a mulher que se dispõe a barriga de aluguel. Mas falo como mãe, acredito que seja muito difícil entregar o bebê depois de nove meses na barriga... Na necessidade eu aceitaria a inseminação, mas depois me ferraria para cumprir o contrato kkkkk não teria coragem.
2024-01-02
4