O dia amanhece, e Patrícia entra com uma bandeja de café da manhã...
Patrícia: Bom dia para á gravidinha mais linda desse mundo!
Yohanna: Bom dia! — ela sorri.
Patrícia ajuda Yohanna com as sua higiene, e a tomar o seu café da manhã.
Patrícia: Como estão os enjôos?
Yohanna: Um pouco melhor, e eu espero que continue assim. Eu já não aguento mais! — as duas dão risada.
Lá embaixo, Nathan está tomando café quando a campanhia para tocando, e logo ela ouve a voz de alguém ecoando pela sala e logo revira os olhos...
Alessandra: Bom dia, querido!
Nathan: O que você quer?
Alessandra: Eu quero somente conversar. Eu vim lhe fazer uma visita, somos amigos, não somos?
Nathan: Não, não somos.
Alessandra: Somos sim, vai... Sabe que somos bem mais que amigos, já que fomos para cama diversas vezes!
Nathan: E o que isso lhe dá a garantia de que somos amigos ou que vamos nos casar?
Alessandra: Porque, você foi para cama comigo e eu tenho provas...
Nathan: Uhum. Mas, isso não me obriga a me casar com você, já que você não se entregou a mim. Então, seja lá o que você estiver pensando, eu jamais vou me casar com você!
Alessandra: Ok, tudo bem... Eu já entendi! Mas, podemos ser pelo menos amigos então?
Nathan: Hum, não sei. Provavelmente não! Era somente isso?
Alessandra: Sempre está de mau humor assim? — ela coloca as mãos no ombro dele.
Nathan: Não, eu estou até de bom humor, porque se não, você já estaria morta.
Ela então sai da casa dele frustada, e ele vê Patrícia descendo com a bandeja nas mãos...
Nathan: Pela primeira vez ela comeu tudo! — ele sorri e Patrícia também.
Patrícia: Hoje o meu netinho deixou ela tomar todo o café da manhã...
Nathan: Eu estava pensando em ir falar com ela. Será que é uma boa?
Patrícia: É, você pode tentar...
Nathan: Ok, vou indo lá antes que eu perca toda a minha coragem...
Ele se levanta da mesa, bate na porta e logo ouve a doce voz de Yohanna, avisando que ele poderia entrar...
Assim que ela o vê, a sua expressão logo muda e ela logo abaixa a cabeça...
Nathan: Olá, bom dia... Eu vim ver como é que você está!
Yohanna: B...bom dia, senhor. Eu estou bem, obrigada — ela dá um sorriso tímido.
Nathan: Eu vim conversar com você... Poderia somente me ouvir? Por favor? — ele diz num tom calmo, suave, e ela então acena em afirmação... — então, eu vou lhe contar algo. Quando eu era criança, eu fui arrancado dos braços da minha mãe, que na época, era somente a empregada da casa, que o meu pai seduziu. A esposa dele na época estava viajando, por ser uma modelo, e não havia nenhum indício de que ele era casado, e ele fez tudo isso de caso bem pensando. Ela acreditou nas falsas promessas dele, se entregou, confiou, e ela acabou engravidando, até que a esposa do meu "pai" voltou. Quando ela descobriu a traição, ela não ficou nada feliz, porém, já que a família cobrava por um herdeiro, e ela não queria estragar o seu corpo, então ela resolveu dizer que eu era filho dela, que ela havia passado toda a gestação fora, que ela e o meu "pai" tiveram uma crise no casamento, que ela teve una gestação de risco e que por isso não voltou antes. A minha mãe e eu sofremos muito, porque a minha mãe não passava de uma empregada que era humilhada, agredida e abusada sexualmente, e a esposa dele fechava os olhos para tudo isso. O único carinho que eu tive na vida, foi o da minha mãe. Um dia, quando completei seis anos, ele me arrancou dos braços da minha mãe, e me levou para o centro de treinamento e ainda a espancou e a violentou com mais três dos seus homens, só porque ela implorar para que não me levassem. Eu jurei que eu iria me vingar, eu jurei que não deixaria isso barato, e eu sabia que a minha mãe iria sofrer nas mãos dele, que ela estava sofrendo, e esse era o meu alimento diário para poder treinar duro, treinar pesado, para poder matar o meu "pai" e a sua esposa. Eu os fiz pagar... Eu cheguei em casa mais cedo, e a esposa do meu "pai" e ele estavam transando com mais algumas pessoas e a minha mãe estava na cozinha inteiramente machucada, e então eu matei todos logo na entrada, coloquei a culpa no maior rival dele, que por sinal, a esposa estava na 0rgia, e então a minha mãe e eu nos mudamos para cá. Assumi a máfia,.os negócios, fiz tudo alavancar, tripliquei o patrimônio, e aqui estou eu. Quando eu lhe vi pela primeira vez em um dos eventos, eu não prestei muita atenção em você, até porque, mesmo sendo a esposa do meu maior inimigo, respeito muito mulheres casadas. Só que, quando eu lhe vi naquele bordel, eu logo me encantei de cara por você, pela sua beleza e eu me perdi nesses teus olhos verdes, nesses teus cachos, esse cheiro maravilhoso que vem deles... tudo me assustou, tudo me deixou louco, caído de amores por você, mas eu não queria esse sentimento, não quis permitir sair desse submundo, desse mundo escuro que eu vivo, porque eu mesmo me condenei á isso, devido á culpa de não estar aqui para proteger a minha mãe, e eu nunca soube o que é amor, o que é amar, a não ser o amor que sinto pela minha mãe. Eu quis arrancar esse sentimento de dentro de mim. Eu quis, não sentir. E eu não queria lhe machucar, e acabei lhe machucando mais ainda, e eu sei que nunca deveria ter feito isso. Eu fiz tudo errado, eu me arrependo muito de tudo que fiz, de cada erro meu, e se eu pudesse voltar no passado, eu jamais teria feito o que eu fiz. Eu fui um covarde, eu fraquejei, e eu não sei se algum dia você poderá me perdoar por todo mal que eu lhe causei, e muito obrigado por estar gerando o melhor e maior presente que eu poderia receber. Eu sei que eu errei muito com vocês dois, mas eu quero reparar o meu erro, quero ser um homem melhor para o nosso filho, quero poder ser um pai excelente, presente, amoroso, tudo que eu nunca tive. Eu quero ter uma boa relação com você pelo nosso filho, e se quiser tentar, se puder me perdoar, será ótimo. Eu vou adorar...
Yohanna: Senhor, eu sinto muito por tudo isso que o senhor a sua mãe passaram. Eu entendo que doeu muito, e que cada pessoa reage de uma maneira as dificuldades dessa vida... A minha mãe sempre me ensinou que é preciso perdoar á quem nos fez mau, por mais que não seja fácil, é necessário para podermos seguir em frente, para podermos recomeçar sem sentimentos ruins. Então, sim... eu lhe perdôo. E teremos uma boa relação pelo nosso bebê, que precisa de nós. Podemos ser amigos? —
Nathan: Sim, claro! Amigos — ele sorri sem mostrar os dentes — posso tocar a sua...
Yohanna acena em afirmação, e então ele estende a mão para poder tocar a barriga dela, que não tem nenhum volume ainda aparente, e acaricia...
Nathan: Será que ele(a) pode me ouvir?
Yohanna: Não sei, mas acho que ele é pequeno demais ainda.
Nathan então se baixa...
Nathan: Olá, papai! Bom dia... como está aí dentro? O papai por aqui segue muito ansioso para poder cuidar de você, pegar você nos meus braços, cantar canções de ninar, estar com você em cada momento da sua vida! O papai te ama muito, e mesmo sendo tão pequeno, já é a razão do meu viver.
Ele dá um beijo na barriga de Yohanna, fazendo ela abrir um pequeno sorriso...
Nathan: Quer comer alguma coisa?
Yohanna: Eu queria uma torta de morango com suco de goiaba...
Nathan: Ok então, vou mandar prepararem para você. Ou está com muira vontade?
Yohanna: Estou com muita vontade...
Nathan: Ok... a torta pode demorar, então eu estou indo lá comprar, enquanto o seu suco fica pronto...
Ele dá um sorriso, que é retribuído por Yohanna...
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Atualizado até capítulo 27
Comments
Lucienne Nicacio
quero mais por favor ansiosa pros próximos capítulos..... Estou amando
2022-11-12
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