Capítulo 6

Ela se virou de costas para Josh que ficou sem entender nada, foi quando lembro que ela está grávida e geralmente os hormônios fica a flor da pele. Ele decidiu deixá-la sozinha e ir embora, Catarina se sentiu muito mal, ela não queria que sua vida tivesse ficado desse jeito

Se passou dois meses, Catarina foi em todas as consultas, porém Susan não pode acompanhá-la.

— Você precisa ter mais um pouco de paciência menina, eu não posso ir contra às regras deles, preciso que eles estejam distraídos sem nenhum mínimo de preocupação referente a você fugir. – Catarina andava de um lado para o outro, não conseguia mais ficar presa, e preocupada com seus pais. Já havia se passado três meses de que ela havia sido sequestrada.

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— Eu não aguento mais, ele vai levar meu filho. Se eu ficar presa aqui, e ele levar meu filho, eu juro que me mato. – Seu desespero é nítido.

— Você não tinha que estar falando isso para mim querida, estou aqui a mais tempo que todas vocês, já vi coisas que não desejo, nem ao meu pior inimigo. Tenha calma o momento está próximo para que você possa se libertar.

— Eu prometo Susan que irei tirar você e todas essas mulheres daqui esses bandidos serão presos.

— A minha querida, eu espero que sim.

Depois de alguns dias, Susan abriu a porta do quarto de Catarina muito feliz.

— Qual é a novidade, porque está tão sorridente. – Susan se sentou de frente para Catarina e pegou em sua mão. Seus olhos brilhavam de tanta felicidade.

— Se arruma gata, hoje quem vai te levar para a consulta sou eu. Ele vai me deixar te acompanhar.

— Jura, aí meu coração até que enfim poderei sair desse pesadelo. Filho ou filha, vamos ser livres e a mamãe que vai cuidar de você. – Catarina não resistiu e chorou de felicidade, agora ela podia ser livre, e criar o filho.

— Acho que nunca me apeguei tanto a uma pessoa como estou apegada com você, saiba que te considero como uma filha para mim. – As duas se abraçaram, Catarina se arrumou, Susan acompanhou Catarina até o carro, Susan deu partida no carro.

— Olha pega esse envelope que está dentro da minha bolsa, aí tem um bom dinheiro que dará para você alugar pelo menos um quarto por alguns dias. Deixa-me te avisar, não procure seus pais de forma alguma, eles podem ir atrás de sua família, tente encontrar um trabalho. Deixei meu número no envelope, e consegui um celular também para você, por favor me avise que você está bem.

— Obrigada Susan, você não vai se arrepender.

— Vou deixar em um lugar muito movimentado, e por favor pegue o primeiro ônibus que você ver na sua frente, não importa qual lugar ele vá, apenas vai trocando de ônibus a cada parada, mude seu cabelo, se possível mude de nome.

— Prometo que vai ser como se eu tivesse morrido.

— Isso mesmo. Leve essa bolsa, deixei algumas peças de roupas e alguma coisa para você comer.

— Você sabe que é minha segunda mãe, eu te amo muito.

— Vou te deixar aqui. Olha para mim, muito cuidado. Que Deus te proteja minha menina. – ás duas se abraçaram Catarina saiu do carro e seguiu correndo para um ponto de ônibus.

Susan, fechou os olhos e disse alto para ela mesma.

— Você sabe que era a coisa certa a se fazer, eu sei que eles vão me matar, mas eu já vi tantas garotas inocentes morrendo na minha frente por tantos anos, eu não posso mais passar por isso, eu não tenho ninguém, mas ela agora vai ter um bebê e ele vai precisar muito da mãe dela. Eu não pude me proteger, mas agora posso pelo menos ajudar uma outra pessoa. Se agora eu morrer, sei que irei morrer feliz. – Susan por mais medo que estivesse sentindo, ela sabia que era a coisa certa a se fazer, não havia outro jeito, o aviso eles tinham dado, se por acaso a garota fugisse quem iria morrer no local era ela.

Susan chegou no cativeiro, um dos homens da gang olhou para ela e perguntou.

— Está tudo bem com a garota, com o neném? – Susan abaixou sua cabeça e respondeu.

— Ela me enganou Cobra, eu a deixei ir ao banheiro, e ela fugiu. Apresse-me a procurar ela, mas foi inútil.

— Eu confiei em você, e olha no que deu? como eu vou dizer, ao pai da criança que a mulher que ele pagou para ser barriga de aluguel sumiu? Me explica? – O homem não demostra nenhum um tipo de expressão, ele está sentado, com um copo de whisky pela metade em sua mão.

— Eu não sei, você sabe que nunca tinha acontecido isso comigo.

— Eu te avisei que eu só confio uma vez, o chefe terá uma boa conversa com você. E você sabe muito bem, que ele nunca vem aqui, a não ser caso de vida ou morte.

Um frio passou por todo corpo de Susan, ela tinha visto o chefe apenas uma vez, e quando ele aparecia, às coisas sempre terminava em muitas mortes. Ele é um homem frio, calculista, apesar de ter uma beleza extremamente impressionante e parecer um homem muito fino, ele é extremamente cruel e calculista.

Lorenzo Araújo tem 27 anos, filho de um dos CEOs mais conhecido no mundo dos negócios, ele assumiu o local do pai faz menos de um ano, desde seus dezoito anos faz parte e é o chefe da gang onde ganha muito dinheiro sujo com cassinos ilegais, mulheres que fazem barriga de aluguel e exportações de mulheres para fora do país. Ele é um homem extremamente cuidadoso e esperto, ele tinha câmeras instaladas em todos os lugares no cativeiro, até mesmo nos carros que ficava à disposição da gang, mines gravadores, ele sabia que o que Susan tinha feito, e não gostou nada, porém ele tinha outros planos.

Ele não conhecia Catarina, mas ficou encantado com a beleza da jovem, e decidiu deixar Susan liberta Catarina para ele começar, seus planos.

O celular do Cobra começou a tocar, ele atendeu imediatamente.

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