Capítulo 2

Um mês atrás ...

— Querida seu pai perdeu o emprego dele, e infelizmente não poderemos mais morar aqui, não teremos condições de arca com sua escola particular e a casa, e eu prefiro que você se forme em uma escola particular. — Catarina e seus pais moravam em um apartamento alugado no centro de São Paulo.

— Já sabe para onde vamos mãe? — ela um pouco chateada por ter que se mudar respondeu sua filha.

— Teremos que ir para uma comunidade, ela fica em Paraisópolis. Ainda fica próximo da sua escola por esse motivo que escolhi alugar uma casa por lá, minha amiga mora a muitos anos nesse lugar, ela disse que apesar de parecer perigoso, e um ambiente bom e perto de tudo. — Catarina abraçou sua mãe e com carinho disse.

— O que for melhor para nossa família para mim está ótimo mãe, Obrigada pelo esforço que você faz. Te amo muito! — Catarina sente um orgulho gigantesco por ter pais tão dedicados e presentes em sua vida.

Dias atuais ...

Uma mulher alta, morena muito bonita, aparenta ter uns 40 anos de idade, entrou no quarto com uma bandeja na mão, e havia um prato com a janta e um suco de uva em um copo grande de vidro.

— Aqui sua janta. — E se sentou se ao lado de Catarina.

Catarina, olhou pra mulher em sua frente, e disse:

— Me ajuda a sair daqui eu nunca fiz nada de errado na minha vida. Eu te imploro, meus pais têm apenas a mim.

A mulher deixou a bandeja em cima do criado mudo, e se sentou se mais próximo dela.

— Eu não posso fazer nada para te ajudar, estou aqui a mais tempo que qualquer mulher que já passou por este lugar, e posso te confirmar com certeza que não houve nenhuma que conseguiu sair desse ambiente.

— Por que nunca fugiu? Você me parece ser uma pessoa boa!

— Quando eu cheguei aqui, eu era bem mais jovem que você, eu tinha apenas 15 anos. E hoje estou com 40, fui usada, e maltratada, mas eles me deram um emprego, e hoje não usam mais meu corpo, e o único conselho que eu posso te dar é que não tente fugir, eles matam sem pensar duas vezes, já presenciei muitas mulheres, perdendo suas vidas, por tentar fugir. E não foi apenas uma ou duas, foram várias. Faça o que eles te mandam e terá chance de pelo menos viver. E quem sabe um dia sair dessa ... — Uma angústia invadiu o ser o ser de Catarina fazendo ela chorar.

— Meus pais vão achar que eu sumi, ou morri. Eles não merecem passar por isso.

— A única coisa que posso te aconselhar agora é, jante e durma. Que amanhã será um longo dia.

Catarina não conseguiu comer nada, deitou-se se e dormiu.

No outro dia ao acordar, pensou que estava no seu quarto, mas viu que ainda está vivendo no mesmo pesadelo.

Não tem se quer uma janela, o quarto e trancado, às paredes são amarelas, e o chão com uma cerâmica branca com rajadas marrons, tudo bem limpo e organizado. Tem uma porta que dá acesso ao banheiro, ela usou o banheiro e viu uma pequena janela, infelizmente é muito pequena não daria para tentar fugir.

“Preciso sair desse lugar e denunciar esses sequestradores, como pode existir pessoas tão más nesse mundo? Eu só queria poder está com meus pais agora”

Na casa de Catarina, Cassandra achou estranho a filha não está em casa, a porta está aberta.

Ricardo Pai de Catarina sempre chega depois de sua esposa. Cassandra viu que o celular de Catarina estava em cima da cama dela.

“Será que ela saiu com alguma amiga, mas como? Ela sempre me avisa, com certeza mandaria uma mensagem. E por qual motivo a porta está aberta e há vidros espalhado no chão. Será que alguém invadiu minha casa e levou minha filha?”

Cassandra desceu às escadas e procurou o vizinho mais próximo.

Ela bateu na porta e o vizinho logo saiu para atendê-la.

— Boa noite, me desculpa te interromper, mas preciso tirar uma dúvida. Você viu alguém invadindo a minha casa hoje à tarde, ou na parte da manhã? — Ela está trêmula, com a garganta seca, com medo da resposta.

— Hoje pela manhã eu ouvi um barulho muito forte, vindo da sua casa e havia alguns homens e eles entraram na casa, teve até polícia, mas como não havia ninguém e nós não tínhamos o seu contato, infelizmente não tivemos como avisar.

— Ho meu Deus, levaram a minha filha. Isso não pode estar acontecendo.

Cassandra e Ricardo, não podiam fazer nada até completar às 48 horas de desaparecimento, ela então pediu que sua amiga falasse com o dono da boca, para quem sabe conseguisse alguma pista.

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