Capítulo 17

Voltei junto com Laila... na verdade, não sabia o que fazer... ela não acordava... chamei o médico real... com o aviso de que ninguém poderia descobrir sua estadia...

De qualquer forma, todos os funcionários do palácio sabiam... se alguém falasse... todos!!! Absolutamente todos!!! estariam mortos no próximo dia...

O que está acontecendo com ela? Perguntei...

Não sei, meu senhor... seus sinais vitais estão estáveis... parece que ela não quer acordar... não há danos... bem, exceto pelos sinais de uma noite sexual, disse...

Bem, nesse caso, se é minha culpa... ela está exausta? Disse...

Não... senhor... seu pulso seria mais fraco... assim como sua respiração, mas está estável...

Deixe-a descansar... eu estarei aqui cuidando dela, disse o médico...

Saia... eu vou cuidar dela... te aviso se algo acontecer, disse a ele...

Sim, alteza... eu vou embora...

Emília narra...

Na verdade, não conseguia acreditar no que estava acontecendo...

Pablo não me deixou sair do quarto... ele se aproximou... sua respiração estava ofegante... depois, só soube que estava sendo embestida por ele... pensei que realmente fazia jus... ele era o rei dos reis... que garanhão... pensei... Chegou a um ponto em que era eu quem pedia mais e mais dele...

Depois que ele terminou dentro de mim... senti meu interior se enchendo de um calor... estranho... nunca havia sentido antes... cheguei a jurar que foi a bebida que tomei... estava fazendo maravilhas em meu corpo... meu desejo... estava aumentando... Pablo me perguntou se eu estava bem... vi como ele limpou vestígios da minha virtude...

Que atencioso, pensei... mas eu continuei com desejo de mais... então fui eu quem tomou as rédeas... subi nele... continuei com a paixão...

Eu sabia muito bem por que estava fazendo aquilo... queria vingança... não sei o quanto ele pôde sentir por Megan... sei que hoje ele estava fazendo isso comigo para mostrar a Sander que ele também sabia jogar...

Não vou mentir... eu estava gostando do que estava acontecendo... desejava tê-lo para sempre... mas não se pode prender um homem por capricho pessoal... pelo menos por enquanto, éramos os dois juntos...

Depois de terminarmos nossas rodadas de paixão... me vesti... vi como ele me olhava... ele também se vestiu e saímos...

Verifiquei que eu era apenas uma ferramenta de sua vingança contra Sander... e minha família...

Eu apenas sorri... e confirmei para ele...

Subi na minha carruagem... iria para casa... estranhamente, para ser a primeira vez... eu deveria estar toda dolorida... aliás... pelo tamanho daquele garanhão, pensei que nem conseguiria sentar por dias... mas não era assim... que estranho, pensei...

De repente, senti a carruagem parar... saí para verificar e lá estava ele... em seu corcel...

Eu só queria provocá-lo dizendo se ele queria mais... mas sua resposta me surpreendeu... ele disse que sim...

Depois decidimos ir para o palácio... não tive tempo de descer da carruagem quando seus braços já me envolviam... deixava beijos por todo o meu pescoço... eu desejava urgentemente tê-lo dentro de mim... ouvi Sander gritar... ele deveria aceitar a derrota, pensei... eu continuei com meu jogo de sedução... esse homem mexia com todas as minhas hormônias...

Depois de zombar de Sander... fomos para o quarto dele... não chegamos nem a entrar quando ele já estava me embestindo... para ser uma vingança, esse homem realmente se compromete, pensei...

Eu juraria que ele sentia o mesmo que eu... desejo... paixão... e uma necessidade profunda de que isso nunca termine...

Fizemos em cada canto daquele quarto... na banheira... em sua cama...

Será que ele também a compartilhou com Megan? Bem, tanto faz... hoje eu era quem ocupava o lugar dela...

Depois pedi que ele me ajudasse a ir ao banheiro... não sei quanto tempo se passou... mas juro que foi mais de um dia... eu só pensava que uma mulher não pode aguentar tanto ritmo... e muito menos uma virgem... o que têm os humanos neste mundo? Serão superdotados? Eu estava mergulhada em meus pensamentos... sentia a água em meu corpo... de repente, comecei a ter visões... era minha vida passada... meu Thomas... aquela noite em que perdi a vida... mas por que elas estão vindo agora à minha mente...

Acho que como um sussurro, ouvi a voz de Pablo... não sei se era apenas ilusão... sinto que caí em um sono profundo...

Agora estou aqui... onde tudo começou...

Neste belo jardim...

Então eu morri... bem, depois daquela maratona de prazer, quem não morreria... pensei...

Vi Laila... ela estava brincando com algumas crianças...

Laila!!! Gritei...

Ela veio em minha direção...

Emília….. como você está?

Não me diga que falhei? Perguntei.

Não é isso… você está em uma fase de transformação… me diga o que você fez... perguntou.

Bem, eu não sei... não sei o que estou fazendo aqui… morri?

Não... você não morreu... pelo menos não ainda...

Aqui só estamos as almas em passagem... enquanto escolhemos nosso destino...

O seu... ainda não encontrou? Perguntei...

Na verdade sim... é aqui... cuido de todos... os ajudo no processo de descoberta... para isso nasci, Emília... disse Laila sorrindo...

Então vai me ajudar? Perguntei.

Sim... apenas se você quiser...

Vamos, quero te mostrar algo, me disse...

Fui com ela.. na verdade era um lugar lindo... qualquer um seria feliz em viver ali...

Olhe... ela me mostrou uma espécie de aro... dentro dele se via uma realidade...

Eram meus pais... levavam flores para minha sepultura... Thomas estava ao lado deles... havia uma mulher ao lado de Thomas... tinha a barriga saliente... Thomas segurava a mão dela... em seguida uma criança chegou correndo... meu pai a levantou... vamos, pequeno... quer um sorvete? disse com um sorriso...

Sim, vovô... respondeu a criança...

Agora olhe este outro...

Era o reino de Zion... vi Pablo...

Estava parado ao lado da minha sepultura... seu olhar era triste...

Ouvi ele dizer... "Hoje se completam 50 anos desde a sua partida... ainda mantenho a promessa de te encontrar, Laila... Eu te amo." disse colocando flores em minha sepultura...

Meu coração se apertou...

O que? 50 anos e ele ainda está do mesmo jeito? Mas o que mais surpreende... ele não seguiu em frente com a vida... não tem família... ele ainda está me esperando...

Por quê? Perguntei.

Isso eu não sei, Emília... respondeu.

Diga-me... para onde você vai... perguntei.

Só suspiro... meus pais e meu irmão seguiram com suas vidas... são felizes... mas Pablo não... deixe-me voltar para Zion... preciso esclarecer algumas coisas com ele...

Entre nessa realidade então... me disse...

Mas toda vez que eu tentava chegar, ela ficava cada vez menor... até que se fechou...

O que está acontecendo? Disse.

Não sei... não me permitem te mandar para lá, Emília... desculpe... acho que você ficará aqui... comigo... esperando que o destino te fale...

Eu só pude chorar... Não pode ser... disse em meio a um murmúrio... Pablo... me encontre...

Sentei-me junto ao lago... movia meus pés... vi crianças correndo e brincando...

Venha brincar conosco, diziam...

Assim fiz... elas eram lindas... eu as perseguia... elas corriam cada vez mais rápido... Crianças... esperem, gritava...

Mamãe... nos procurem! Gritaram.

Mamãe???

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