Capítulo 13

Mas em um momento reagiu e com a pouca dignidade que lhe restava, se levantou e disse:

__ Não quero mais nunca em minha vida saber de você, nem do estúpido Rei Sapo, nem do seu maldito reino, Arthur me machucou na minha infância e agora você, não passam de príncipes do inferno, os odeio aos dois. Nunca mais voltarei a esse maldito lugar, pegou seus livros e saiu correndo.

Pegou um táxi, foi ao Pent House recolheu suas coisas, partiu e se hospedou em um pequeno hotel próximo à universidade, lá só ficaria essa noite, estava decidida em deixar a universidade e se mudar para outra cidade mais distante do reino.

No dia seguinte, ele foi à Pent House para se desculpar com Elizabeth. Na verdade, seu aborrecimento não era com ela, mas com Arthur, que o pressionava o tempo todo para cuidar dela, e foi ele quem a proibiu de dar festas ou trazer visitantes para a Pent House.

Para sua surpresa, o quarto de Elizabeth estava vazio. Dorian sentiu um vazio no estômago. Agora, se Arthur cumprisse todas as ameaças que havia feito, ele o deixaria sem um tostão e ele tinha certeza de que o rei apoiaria seu irmão, pois ele havia sido cegado pela raiva e jogado uma donzela inocente na rua, em uma cidade totalmente desconhecida para ela.

Ele se levantou e chamou os guarda-costas na esperança de que soubessem algo dela, mas eles informaram que ela lhes havia dito para descansar e que veriam ela no dia seguinte, então eles têm certeza de que ela foi embora desde a noite passada.

A única ideia que lhe ocorreu foi ir para a universidade procurá-la nas aulas, pegou uma jaqueta e foi com o motorista.

Quando chegou lá, olhou para a sala dela e notou que ela não havia comparecido. Foi ao escritório do reitor para perguntar se ela tinha solicitado algum dormitório na fraternidade, e o senhor procurou no computador, informando a Dorian que aquela estudante havia se desligado da universidade no início da manhã.

Ele saiu desesperado, entrou no carro tentando olhar ao redor, depois caminhou até um parque que ficava próximo, pois sabia por experiência própria que quando ela estava triste se refugiava na natureza, mas não encontrou nada, sem perder mais tempo ligou para Arthur, sabia que com aquela ligação estava assinando sua sentença de exílio, mas sabia que ele tinha muitos contatos e poder que poderia usar para encontrá-la.

Arthur, ao saber do desaparecimento de Elizabeth, correu para a cidade e primeiro tentou ligar para o celular dela, mas ele estava desligado.

Ele chegou à Penth House e a primeira coisa que fez foi bater em seu irmão.

__Seu maldito idiota, se algo acontecer à Elizabeth, juro que você pagará por isso.

__ Sinto muito, estou muito arrependido, eu também a amo e tenho estado muito angustiado procurando por ela,

Mas na verdade, para Arthur não era um problema localizá-la, seu telefone tinha um GPS que funcionava até quando estava desligado e ainda havia uma pessoa seguindo-a vinte e quatro horas por dia, que não era ninguém menos que Danilsa, que tinha conhecido no último dia da universidade e decidiu aventurar-se com ela na outra cidade.

Ele simplesmente ativou o GPS e a localizou em outra cidade. Pegou sua pequena mala e as chaves do seu carro e foi buscá-la.

EElizabeth havia se colocado na fraternidade da outra universidade, mas não gostava do ambiente, usava bebida alcoólica e alguns tipos de drogas “inofensivas”, então resolveu conversar com Danilsa e alugar um pequeno apartamento, perto da Universidade.

Danilsa inventou uma história sobre sua vida e disse que pagaria o aluguel sem problemas, que nem precisava trabalhar, que tinha dinheiro tanto para viver em paz quanto para se dedicar somente aos estudos.

Elizabeth também tinha algumas economias, mas não queria pedir mais dinheiro ao pai, então aceitou, se ela se dedicasse apenas aos estudos, teria a oportunidade de avançar de disciplina no verão e terminar a graduação muito antes da data prevista. .

As duas amigas chegaram à sua nova casa com apenas algumas malas e corações cheios de expectativas e sonhos.

Depois de se mudar para o apartamento e organizar tudo, Elizabeth sentiu uma vontade enorme de dar uma volta no lindo parque que ficava bem perto. Seu coração estava machucado, ela não conseguia acreditar que perderia o amor da sua vida e seu melhor amigo no mesmo dia.

Mesmo com a recusa de Danilsa em acompanhá-la, ela foi sozinha. Precisava sentir um pouco de ar fresco e sabia que um lugar rodeado por belas árvores e com uma pequena lagoa seria uma boa opção. Começou a caminhar e sentou-se em um banco para alimentar os peixes e observá-los saltando - uma das atrações do local.

De repente, ela sentiu alguém a abraçando por trás e sentiu o aroma muito familiar para ela.

Quando ela se virou, não pôde acreditar no que seus olhos viam, o próprio Rei Sapo estava lá diante dela.

Elizabeth se levantou e se lançou em seus braços sem pensar em mais nada, ele a abraçou com tanta força como se quisesse fundir ambos os corpos, ele não pensou em mais nada e a beijou, ela no início resistiu, mas depois correspondeu. O beijo era cheio de necessidade, paixão e amor - era o primeiro beijo de Elizabeth e ela se sentia nas nuvens. Arthur, ao sentir sua inexperiência refletida em uma sutil torpeza, se encheu de orgulho, sabia que era seu primeiro beijo e estava feliz por ser ele quem o desfrutava.

Ambos se separaram por falta de ar, mas Elizabeth, ao vê-lo nos olhos, reagiu e se afastou dele.

__ Não, Arthur, isso não pode ser, eu não quero que crie falsas esperanças: eu não quero voltar ao Reino e o seu lugar é lá com o seu povo.

__ Meu lugar é onde quer que você esteja, eu te amo Elizabeth e sei que você me ama da mesma forma, acabamos de confirmar com esse lindo e profundo beijo.

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