Capitulo 2 O beijo

Enquanto ele falava a sopa foi servida por ele...primeiro para ela e depois para ele e quase esqueceu do pão mas o pegou rapidamente, sentando-se ao lado dela e continuaram a conversar como velhos amigos.

A sopa estava igual a da sua avó e o pão uma delícia tanto que repetiu três vezes a deixando feliz..ali na pequena cozinha os dois jantaram felizes e conversaram muito parecia um casal.

E por alguns instantes o Duque Alexandre sentiu-se tranquilo e em paz.

Ja que era isso que tanto almejava e ali estava realizando um sonho antigo que era jantar ao lado de uma bela mulher sem interesse nenhum nele, apenas conversar e sorrir muito.

As horas se passaram e o jantar acabou mas ele foi além e lavou a louça enxugando até os pratos e os guardou, ele fez isso sempre conversando com ela e rindo distraidamente pois não queria que acabasse aquele momento tão precioso para ele.

Ela falava das peripécias de seus irmãos e também lembrou das artes que o Duque quando jovem fazia, eles riram muito pois tinham quase a mesma idade com a diferença que ela era mais jovem dois anos ela tinha vinte e oito anos e ele trinta anos.

A hora de dormir chegou e antes que ela saísse ele deu um remédio pra dor mas ela não queria tomar mas ele insiste e ela acaba tomando e ambos foram dormir.

Elizabeth sobe as escadas que vão para seu quarto muito cansada sentia seu corpo muito pesado pensou ser por causa do dia que teve pois desde que chegou ali não parou um segundo se quer.

Porquê tinha que arrumar tudo antes dele chegar e por pouco não consegui mas no fim tudo deu certo em parte e agora não aguentando mais o cansaço dormiu tranquilamente.

Mas ele não porque em sua cabeça havia muitos pensamentos conflitantes em sua cabeça pois queria entender o porque do Barão ser daquele jeito sempre o tratando mau era como se ele odiasse Alex mas porque... com certeza iria descobrir tudo e a ideia que teve iria ajudar muito em breve...

Então ficou ali com seus devaneios mais um pouco ate seu sono chegar então dormiu tranquilamente.

Elizabeth teve alguns pesadelos que a assustaram muito, ela sonhou que um homem a atacava com toda sua fúria e tentava de todas as maneiras possui-la a força mas ela lutava com todas suas forças e acabava matando ele e por causa disso ela era levado presa e ao ser colocada na prisão outros vinham atacar ela.

Mas ela acorda tentando gritar pedindo ajuda, então vê que tudo não passou de um pesadelo devido seus trabalho para o rei, ja faz um tempo que não tira um tempo com sua família ou com a Duquesa Martha para descansar pois esta precisando ja que nos últimos dias quase morreu lutando contra um homem maior que ela e so não morreu porque alguém chegou e atirou nele a salvando no exato momento.

Mas aos poucos ela vê que esta segura e que apenas tem que cuidar do Duque, agora com a certeza de que foi um sonho ruim ela se levanta e vai fazer sua higiene matinal e se lembra que precisa preparar o café para ele antes que ele se levante então se arruma com suas roupas de servisal com uma certa dificuldade pois sua mão ainda doi e esta enfaixada mas conseguiu mesmo sentindo dor.

Então ela vai até a cozinha so que o café ja está pronto ela dá de ombro pega uma caneca põe café e vê que também tem leite ja fervido no fogão pega um pouco e também uma fatia de pão sem manteiga e sai para fora pra comer ali olhando a natureza, o sol ja está alto e os pássaros brincam a voar pelo céu azul mas o que vê lhe tira o folego porquê o Duque está sem camisa cortando lenha ali bem perto da cocheira onde está seu cavalo.

Então ela olha aqueles braços fortes e barriga bem definida e isso faz com que seu coração dispare e tirando-lhe o ar, mas sem que ele perceba ela desvia seu olhar e pensa em outras coisas então presta mais atenção na natureza a sua volta disfarçando o que esta sentindo naquele instante:

---- Oi ....bom dia...como esta sua mão?

Ele perguntou logo que a viu todo sorridente parecia feliz por estar ali.

---- Bom dia....ela esta bem mas eu é que me desculpo pois não sei o que aconteceu comigo ja que não estou acostumada a dormir até tarde e está lenha era pra mim cortar e não o senhor.....

---- Bom... ontem lhe dei um remédio pra dor e ele causa sonolência fazendo-a dormir mesmo...eu fiz assim pois sabia que tentaria fazer seus trabalhos assim que acordasse..mas sua mão não teria tempo de sarar..pensei certo?

---- Parece que o senhor pensa em tudo...

---- Esse é meu defeito ...pensar além..mas foi bom porque pude fazer o café que ainda esta bom pois ouvi dizer que se paramos de fazê-lo perdemos a mão....há e o melhor tirei leite pela manhã a tempos não o fazia....

---- Pelo quê vejo és um homem prendado senhor....

---- Você me chamou de quê?

---- Me desculpe Alex....

---- Eu não ouviiii .....

Ele falou debochando dela...e ela respondeu nervosa e tímida pois sabia que essa intimidade lhe traria algum prejuízo mais adiante.

---- Não acho certo chamá-lo assim Alex pois o senhor ou seja você tem posição e eu respeito essa hierarquia....

Ele continuou cortando lenha e respondeu alegremente:

---- Me entenda... aqui somos apenas um homem e uma mulher simples assim...

---- Então me prometa que agirá assim so aqui mas nunca na frente das pessoas sejam quem for...

Ele se aproxima dela e tira da mão dela a caneca de café e olhando para ela bebeu o café todo com ar zombeteiro em seu rosto e lhe entrega a mesma vazia e ainda lhe dá um beijo na face dela a deixando sem graça respondendo:

---- Ja que faz tanta questão esta bem...a tratarei como serva na frente dos outros está bem assim?

Ainda trêmula pelo calor do beijo dele no rosto dela.. responde a ele quase sem ar:

---- Sim...

Ela ficou totalmente sem graça mas para disfarçar olha para as arvores que balançam com um vento suave que vem do sul pois a manhã está belíssima e tem um frescor que desce das montanhas junto com aquele cheiro das árvores avisando que o frio está chegando mas que ainda falta um pouco mais de um mês e meio para isso acontecer.

Agora eles vão se preparar enchendo a dispensa de alimentos e muita lenha cortada porque ali costuma fazer muito frio então se gasta mais lenha do que o normal, e eles as guardam em seu galpão para mante-las bem seca porque se estiver umida não queima .

Eles tem um galpão ligado ao chalé e ali fica tudo que precisa armazenados mas falta muita coisa então o Duque sabendo disso começou a se preparar cortando muita lenha e junto co Elizabeth as guarda no galpão e isso levou a manhã toda e Alex estava feliz por estar ocupado com coisas defente do seu dia a dia ja que fazia alguns serviços para o rei.

A hora do almoço está perto então Elizabeth vai em direção da cozinha mas é impedida por uma voz suave:

---- Onde vai??

---- Eu vou fazer algo para o senhor quer dizer para você comer!!..

---- A senhorita está com a mão machucada...lembrar!!

---- Sim..mas voce precisa se alimentar ou estou enganada....

Está bem...façamos assim eu te ajudo so por enquanto, e assim que sarar tua mão eu deixo de ajudar você ...ta bom assim....

---- Não muito...mas por enquanto ta bom....

Ela então pegou um pouco de água para que ele se lava-se e assim que Alex se lavou com um jarro. de água que Elizabeth trouxe, se enxugou na toalha que estava no ombro dela

Acabando ali foram preparar o almoço mas antes Alex fez um curativo na mão dela retirando a faixa que estava suja por causa dela ter carregado as madeiras ate o galpão e agora ele limpa com cuidado toda a queimadura que esta feia pois saiu parte da pele da mão.

Ele observa cada expressão dela pois não quer que ela sinta dor, depois de tudo limpo ele passou novamente aquela pomada caseira que tem ali e enfaixa novamente.

Elizabeth sente novamente aquele frescor e agradece pois ainda doi muito sua mão mas aquela pomada refrescante aliviava a dor fazendo Elizabeth se sentir melhor...

E agora na cozinha so se ouvia risos porque eles não saibam onde estavam as coisas e por causa disso se trombavam o tempo todo, mas por fim conseguiram fazer um belo almoço com direito a salada e suco de frutas..

Elizabeth aprendeu rápido a fazer as coisas com uma mão so e se divertiu muito com isso deixando Alex muito encantado com a agilidade dela, a qual não se rendia com aquele acidente que levou a queimar sua mão .

E assim os dois se servem e comem sempre conversando muito e rindo atoa, era incrível como ele se sentia à vontade com ela e o mesmo acontecia com ela.

Ambos. sentiam uma paz plena e sua leveza de ser era como se fossem velhos amigos de infância, o que na verdade era so que a posição dele os separava apenas isso e ela respeitava muito essa condição mas também o amava so não se atrevia demostra-lo e nem deixava transparecer o que sentia por ele mas o tratava com todo respeito e carinho que tinha por ele.

A semana correu bem ele cortou toda lenha que precisava e junto com Elizabeth foi guardando tudo no galpão, então planejou pescar porque ali perto do chalé tinha um rio. com belos peixes e daria para fazer algumas conservas e também seca-los para o inverno.

Então ele fez uma competição entre eles pra ver quem pescava mais e ela começou a pescar muitos peixes eles não iam pro lado dele so para ela, vendo que ele estava triste mudou de lado com ele mas não teve jeito ela pescou muito mais que ele e assim ela ganhou e riu muito dele.

Ela parecia uma criança zombando dele e por causa disso ele correu atras dela e ela corre dele sempre falando em voz alta:

---- Eu ganheeiii....e você perdeeeeu..kkkk

Isso é o suficiente para despertar nele algo que nunca sentiu por alguém nem mesmo pelas poucas namoradas que teve.

E ali ele vê uma linda mulher desdenhando dele com uma alegria que nunca havia visto e isso o deixa completamente encantado e apaixonado por ela, então ele não consegue distinguir tais sentimentos.

Mas corre atras dela e a pega em seus braços fortes derrubando ela no chão e ela ainda esta rindo dele mas ali naquele momento eles se olham profundamente e como que encantado por aqueles olhos castanhos claros dela ele sentiu o coração dela pulsando muito rápido junto com o dele e sem saber o porque com um simples jesto retira uma folha do cabelo dela mas não resiste aquele olhar e a beija se esquecendo de tudo nos braços dela que retribui loucamente devorando seus lábios apenas sentindo uma explosão dentro dele era como que tudo que ele precisa-se estava ali nos braços dele e ela sem esperar recebeu o que mais almejava naquele momento, pra ela era sublime pois tudo que sempre desejou estava ali em seus braços rendido a ela mas como saber ao certo, mesmo assim ambos deslizam suas mãos pelo corpo um do outro acariciando tentando suprir uma sede que a muito esta guardada.

E ali eles esquecem tudo vivendo aquele momento tão prazeroso o qual estavam vivendo e mais e mais aprofundam aquele beijo sabendo que ali existe apenas um homem e uma mulher e. com muita relutância eles se soltam....

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