O Duque Alexandre E A Serva

O Duque Alexandre E A Serva

Capitulo 1 Buscando paz

Uma carruagem percorre com uma certa velocidade pelas ruas molhadas com a chuva da noite anterior.

O cocheiro foi contratado para levar este homen o mais rapido possivel da cidade ate um pequeno vilarejo ao norte de Londres.

O passageiro quer chegar logo ao destino almejado.

É um chalé no alto de um vale em meio a uma floresta com arvores frondosas e um riacho que percorre pela propriedade, mas ainda esta longe e por isso a carruagem esta em alta velocidade.

Horas mais tarde finalmente chegou ao pequeno vilarejo de Saltsbury um vilarejo com poucas cadas, um armazem, uma pequena pousada e uma casa de tecidos com todos os tipos de artefatos para costura.

Mas a carruagem continua seguindo em frente para onde esta o pequeno chalé que agora esta mais perto.

Mas mesmo assim esta longe, pois é fora do vilarejo e por isso corre agora por uma estrada cercada de arvores e o mato esta alto devido as chuvas da estação de outono.

O inverno promete ser rigoroso este ano mas o passageiro não se importa com isso pois sabe que so assim podera encontrar um pouco de paz ja que a esta procurando.

Sua avó ja havia preparado tudo no pequeno chalé o qual tinha as acomodações simples mas aconchegantes e era o suficiente para aquele homen que buscava um pouco de tranquilidade, ali com certeza a acharia pelo menos era o que ele pensava.

Sua avó o amava muito e sempre que podia passava um tempo com ele neste lugar e assim eles tinham bons assuntos para conversar, mas tudo isso aconteceu por causa de um acidente que teve no passado e seu genro resolveu afastar neto e avó.

Mesmo assim não conseguiu afasta-lo, pelo contrario os uniu ainda mais e assim eles se viam às escondidas neste chalé por anos os quais trouxeram muitas alegrias e boas lembranças para Alex.

Mas o motivo dessa separaçãosaberemos mais tarde, agora a carruagem finalmente chegou em frente ao chalé e para bruscamente:

---- Eiiiaaa, Flink, Floyd, Theo e Sirios.....

Diz o cocheiro aos companheiros de muitas viagens, seus cavalos amados os quais pararam imediatamente.

Após a carruagem parar o cocheiro desceu as pressas e abriu a porta da carruagem, enquanto seu passageiro desce ele vai pegar as bagabens do passageiro perguntando:

---- Onde as coloco senhor?

Nisso o passageiro ja havia aberto a porta do chalé e acha estranho pois tem luz no chalé e ate a pequena lareira esta acesa, ele sabe que sua avó so chegaria bem mais tarde então quem esta ali, mas o cocheiro insisti:

---- Senhor! Onde coloco as bagagens ?

---- Ha.. sim...me desculpe pode por ai mesmo e aqui esta o seu dinheiro.

---- Muito obrigado, tenha uma otima estadia senhor.

E assim o cocheiro saiu às pressas como sempre fazia quando ia embora e la vai ele pele estrada afora.

Ja o Duque Alexandre William Terceiro estava curioso para saber quem estava no chalé sem pedir para ele.

Então ouviu um barulho na pequena cozinha e foi em silêncio para não afugentar o intruso e la se surpreende pois tem uma bela mulher.

De cabelos compridos e ondulados com roupas de homem simples mostrando a silhueta de seu corpo, e ela estava a retirar algo do forno e ao se queimar deixou cair no chão pois queimou sua mão então ela olha para o chão chacoalhando a mão e xingando por ter deixado cair a forma com uma galinha assada.

Achando graça e encantado com tal beleza ele pergunta:

---- Quem é você e o que faz aqui?

Ela deu um pulo de susto e diz:

---- Santo Deus !!! O senhor chegou....e eu estes estado, me desculpe....

Ela sentiu vergonha de estar vestida como um homem simples do campo, ela veio assim porque é muito mais fácil de viajar a galope se vestindo assim então ao dizer isso ela sai correndo dali indo ao seu quarto.

Lá se arrumou adequadamente como uma serva e voltou ainda prendendo os cabelos rebeldes.

Agora vestida corretamente com trages de serviçais se direciona para ele.

E ele fica ali esperando uma resposta convincente da parte dela, a qual chega falando mas antes o reverência:

---- Duque!.. mil perdões eu o esperava para mais tarde, pelo que vossa vó me pediu era para ter um lindo jantar na mesa à espera do senhor, mas vejo que chegou mais cedo e ainda por cima perdi a galinha assada.

Ela diz isso desolada com a perca pois sabia que a galinha estava deliciosa.

Ele so a observa achando graça no jeito dela é quando ele vê a mão dela com queimadura se levanta rápido e vai ate ela, pega sua mão com cuidado e pergunta:

---- Esta doendo?

Ele olha preocupado pois saiu parte da pele da mão dela, ali naquele momento ele fica tentando lembrar onde sua avó guarda um certo remédio, ele se lembra que tem no armário um pote de um composto para estes tipos de acidentes então ele o pega e passa suavemente na mão dela.

Quando ele pegou na mão dela, ela se assusta pois não tinha percebido que queimou tanto assim sua mão, nessa hora. ela sente muita dor e algumas lágrimas escorrem pelo rosto dela demonstrando que sofre.

Ele vê sua dor e com cuidado a fez sentar-se, passando uma camada generosa dessa pomada sobre a queimadura e logo ela sente um frescor sobre o local queimado mas com isso la se foi o jantar.

Mas mesmo assim ela ficou triste pois queria agrada-lo fazendo o jantar que sua senhora havia pedido para o neto amado.

Sem olhar para ela, ele insiste em saber quem é ela.

---- Ainda estou esperando sua resposta, quem é você??

---- Perdão novamente, eu estou aqui porquê vossa avó me mandou cuidar do senhor pois ela não confia em mais ninguém para o faze-lo, e o meu nome é Elizabeth sua serva temporária:

---- Quando você chegou?

---- Hoje pela manhã, eu pude arrumar tudo mas o jantar não consegui , mas posso fazer algo.

---- Não com essa mão assim.

---- Bom senhor mais cedo fiz a sopa que vossa avó me pediu, posso servir com fatias de pão que também fiz mais cedo.

---- Eu te ajuda!

---- Não senhor eu posso fazer isso.

---- Não seja teimosa, eu disse que ajudo.

---- Esta bem!!...

Ela disse isso e abaixou a cabeça sentida por ter dado tudo errado, mas agora não adianta nada reclamar, mesmo assim está feliz por ve-lo ali bem próximo a ela, mas procura disfarçar o que sente por ele demostrando que está emburrada.

Então sorri pois a vê emburrada como se fosse uma criança que leva acabara de levar uma bronca.

Naquele momento ele se sente feliz por fazer algo de bom por alguém, ela tenta ajudar mas ele a faz ficar sentada olhando ele cortar os pães:

---- Eu posso arrumar a mesa ?

---- Não, não pode, pois vamos jantar aqui...

---- Senhor os servos não jantam com seus senhores...

---- Nunca!!!

---- Nunca.

---- Então hoje quebramos esse tabu, pode ser ou você tem algo contra.

---- Não, não tenho....

---- Não está com fome é isso?

---- Sim estou com fome é que nunca me alimentei na companhia de alguém tão ilustre como o senhor...

Ela mentiu pois sempre se alimentou com a Duquesa mas não com ele nem quando era pequena.

---- Então veremos como vai ser ...

---- Sim senhor.....

Ela diz se mostrando tímida.

---- Bom, vamos mudar uma coisa.

---- E o que seria senhor?

---- Eu me chamo Alexandre e todos me chamam de Alex, você consegue me chamar assim?

---- Porque ? Sou apenas uma serva e não é certo chamá-lo assim com intimidade.

---- E porque não? você tem medo de quê?

---- É simples, não é certo.

---- Bom, na minha família fazemos assim em casa, é nosso termo, concorda?

Ela sorri lembrando da senhora Martha avó dele que fez o mesmo com ela.

---- O que a fez rir, falei algo engraçado?

---- Não, é que a vossa avó faz o mesmo comigo e ela me falou da vossa teimosia como ela, por isso me fez sentir saudades dela.

Ela falou isso demostrando tristeza por estar longe pois a tempos que não tem ficado em companhia da Duquesa e isso a fez sentir saudades dela sempre tão carinhosa para com ela, mas continua a falar:

---- Sabe ela me trata como igual, nós conversamos muito e gostamos de ficar perto uma da outra.

Elizabeth fala nostálgica sentido falta dos momentos de amizade que tem com a Duquesa Martha, mas devido alguns trabalhos que ela teve que fazer para o rei não pode estar com a Duquesa e ainda ela fez um pedido de última hora que precisa cuidar do neto Duque Alexandre, mas como fazer isso ja que nunca cuidou de nenhum homem antes, ainda mais assim de tirar o fôlego o qual sempre a deixa desconcertada com seus sentimentos pois não conseguiu descobrir se o ama.

Então Elizabeth começa a pensar olhando para ele cortando o pão.

( Pensando bem ele é perfeito demais para mim, nunca vi alguém tão gentil, educado, e amoroso, o jeito que pegou minha mão, eu soube que ele é muito correto e sempre trata as pessoas com atenção e justiça, é difícil ver tais atributos, todos em uma so pessoa e aqueles labios eu adoraria muito beija-los e ainda tem esse corpo de atleta ai meu Deus isso vai ser um tormento...como vou cuidar dele sabendo que.....não, não...acho melhor parar por aqui.).

---- Ei!! perdi alguma coisa, você ficou quieta...gosta tanto assim da minha avó?

Ela fica agradecida por ver que ele não percebeu seus devaneios então responde:

---- Sim...gosto muito dela... sim perdeu pois agora me lembrei que o senhor não se lembra de mim....

---- Como assim... onde eu poderia te-la visto....

---- Viu como nós servos somos transparentes e ninguém da realeza nos vê...

Como uma criança arteira ele responde:

---- Perdão...perdão...acabo de me lembrar que você sempre esteve por perto ajudando minha avó e você não é serva... voce é dama de companhia dela, peço desculpas pela minha falha..também me lembro que você veio aqui com ela por três anos seguidos e depois não a vi novamente...por que não veio mais.... onde estava?

---- As vezes que não vim eu estava com meus pais e irmãos...minha família é grande e às vezes fico com eles me divertindo com as artes deles..

Ao falar de sua família ela sorri lembrando dos bons momentos ao lado deles..mesmo assim ja faz um bom tempo que não vai ficar com eles:

---- Eu não sabia que você tinha ido ver tua família...pensei que minha avó a tivesse so pra ela..mas conhecendo como a conheço devia ter imaginado que você faria tal coisa.

---- Sua avó é uma excelente mulher...se você puder ir na casa dela verá que todos a amam...quando seu avô morreu ela quase morreu junto e como foi proibido sua presença perto dela eu a ajudei no que pude...então posso te dizer que a amo muito..

E também que quando ela conseguiu ficar com você sua vida se encheu de alegria e todos nós ficamos muito felizes por ve-la contando os dias para ver o senhor quer dizer você...

---- Eu também sofri muito nos primeiros dias ate ter a oportunidade de reve-la ...eu me lembro que senti uma alegria tão grande que pensei que morreria ali aos pés dela. ..so porque ela me recebeu de braços aberto.

---- E porque você não foi na cada dela??

---- Porque..meu padrasto o Barão proibiu minha ida até a casa dela e também proibiu minha mãe de me ver....para que eu senti-se o peso da culpa...

Ao falar isso Alex abaixou sua cabeça triste e Elizabeth toca sua mão dizendo:

---- Ei não fique assim tudo aconteceu como tinha que acontecer....

Ele sentiu o calor da mão dela sobre a dele e gostou erguendo seus olhos para ela a olhando carinhosamente, mas ela retira sua mão ficando sem graça e abaixando sua cabeça ....

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Comments

Anny

Anny

Começou bem colega...Estou gostando♡♡♡

2024-04-25

0

Marlene Almeida

Marlene Almeida

comecei ler já gostei pena que tô sem tempo mais vou ler

2024-03-10

0

Garcia santos

Garcia santos

parabéns, vc escreve muito bem adorei a narração na terceira pessoa, muito bom!

2023-09-13

2

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