O Amor Não Escolhe Cor
No início da Segunda Guerra Mundial lembro de estar na mesa sentado com toda minha família reunida na mesa de jantar, havia muitos boatos que a Polônia seria invadida porém foi no dia 1 setembro de 1939 que ocorreu de fato a invasão. Meu pai era um dos que lutava enquanto minha mãe rezava todos os dias por sua segurança.
A Alemanha exigiu que a Polônia devolvesse a zona denominada “corredor polonês” e o porto de Danzig. Estes haviam sido perdidos durante a Primeira Guerra Mundial. Como os poloneses se negavam a fazê-lo, Hitler marchou sobre o país.
Eu tinha apenas 17 anos e estava na academia militar estudando para me tornar um comandante assim como meu pai desejava. Ensinavam a manusear as armas, pontaria afiada, combate a corpo e a enfrentar seus piores medos. Muitos jovens não resistia ao treinamento demonstrando fraqueza o que tornou ainda pior seu sofrimento.
Apenas duas vezes por mês tinhamos o direito de visitar nossas famílias, havia alguns que eram mandados para guerra antes de poder comer novamente na mesa com seus irmãos, um deles sou eu.
Bum!
Começo do momento que marchamos para o fronte, jovens, experientes, velhos, não tinha ninguém ali que está tranquilo, todos desejava voltar com vida por isso no momento que avistar qualquer frota inimiga será lutar ou morrer. Era uma luta para tomar de volta nossas terras, para melhorar as condições de vida do nosso povo que sofreu com a divisão injusta.
Nossa unidade foi atacada logo na entrada de uma vilã, poeira cobriu boa parte da visão, as bombas são jogadas por todos os lados não dá pra ouvir nada. Meu coração dispara, seguro meu rifle tremendo tentando encher algum alvo no meio de tanta confunsão. Apenas ouso um tiro que atravessa meu ouvido atingindo o companheiro que estava ao meu lado. Olho para os lados vendo os corpo cair, gritos de dor, entro em pânico até que um veterano encosta suas mãos em meu ombro acalmando meu espírito.
- Lembre-se se morrer aqui seu corpo vai apodrecer neste lugar e sua família nunca poderá lhe enterrar. Morra deitado em sua cama, jovem.
Este homem com coragem continuou indo em frente atirando contra os inimigos que recuaram depois que nossa frota realinha.
-zusammen sind wir stark! *( Juntos somos fortes!)
Era a primeira vez que entrei em combate, muitos dos que conheci estava mortos. Meu estômago se embrulha tanto que vômito no chão.
- Du wirst noch viele Tote sehen, du musst Angst haben, wenn du leben willst.* ( Ainda verá muitas mortes, deve ter medo se quiser viver)
- Angst haben? Ich bin ein Soldat.* ( Ter medo? Sou um soldado)
- Ein Narr. Glauben Sie nicht, dass sie Mitleid mit Ihnen haben werden, nur weil Sie jung sind, sie werden Sie töten, wenn sie die Gelegenheit dazu bekommen. *(Um tolo. Não pense que terá piedade só por parecer jovem, vão lhe matar se tiver chance.)
- Os homens da minha família são todos do exército pode ter certeza que irei honrar meu sobrenome. Não vou falhar.
- Nunca mais vomite depois de uma batalha, até está guerra terminar não tem vencedor.
Aquele senhor é o segundo no comando das tropas, só mais tarde descobri. Sua gentileza na verdade era um alerta que se continuar sendo fraco serei descartado. Muitos dos jovens como tentou desertar das tropas, os primeiros foram mortos tão rapidamente que pensamos estar sendo atacados. Seus corpos trazidos e os sobreviventes mortos por algum familiar dentro das tropas para provar sua lealdade. Tinhamos medo de se deparar com algum inimigo mais nosso medo maior era ser fraco.
Por ser filho de um comandante que estava na linha de frente os olhos de todos estava bem em cima de mim. Tive de ser mais rápido, mais inteligente, provar que era digno de usar o meu sobrenome. Subi rápido de cargo andando lado a lado com meus superiores. Ganhamos muitas vezes dos combates que enfrentamos, perdia poucos dos soldados, meus planos concentrava em salvar o máximo que pudesse, ao mesmo tempo de imobilizar meu inimigo.
Levava pouco tempo para estudar as terras, condições do ar, aprendi rápido para sobreviver, adaptando meu corpo a qualquer situação. Assim virei tenente primeiro no comando defendendo o território conquistado por outras tropas. Cada vez mais a expansão aumenta, evoluímos rápido demais chegando para fortificar ainda mais nosso poder Hitler.
Todos estavamos felizes quando assumiu o governo, era o exemplo de brilhante, o melhor de todos os homens. Seu discurso motivou o povo, tinha mais condições o exército, novas armas, vacinas contra doenças, indústria crescendo.
Até ele mudar.
Não sei a causa dessa mudança, mais um dia seu discurso mudou.
" Uma limpeza" ele disse. " Temos que purificar nosso país, se livrar dos fracos e os imundos"
Então nossas ordens era para matar nosso próprio povo, qualquer um que fosse judeu, negro, deficiente ou com descendência mestiça. De porta em porta milhares de soldados bateram nas portas arrancando famílias inteiras de suas casas para os abrigos depois chamado campos de concentração. Nem os superiores do exército foram poupados, pesquisaram suas vidas, tiraram seus méritos e os mantiveram presos como criminosos.
Agora já estava ao lado de meu pai que enviava com esperança cartas e mais cartas com protesto que foram ignorados. Meu tio casou com uma judia, meus primos era do exército com grande contribuição mais foram levados para prisão. A condição deles era melhor do que a dos outros pois ficou nas instalações do guarda de meu pai, mesmo assim sofreram duramente. A perseguição para encontrar possível traidores ficou enorme com direito a espião em cada esquina das ruas. As pessoas estava com medo do exército, outras dava total apoio, havia muitos conflitos internos enquanto nossa unidade foi novamente expandir nosso domínio.
Seu discurso :" Vamos purificar o mundo, temos este direito pois somos uma raça superior"
Não acreditava nisso porém ordens são ordens, somos soldados que juramos proteger nossa bandeira mesmo se for contra nosso pensamento.
Nossa luta se tornou uma chacina onde atiramos em muitos desarmados. Mulheres, crianças não importa a idade; tive de assistir muitos soldados se aproveitar com a supervisão do superior abusos. Muitas torturas desnecessário por diversão dos soldados que agora enxergo como sombras. Já não existe a sombra do rapaz que fui durante minha infância, nem um sorriso no meu rosto aparece, prefiro atiro sem piedade e os mesmos sobre minhas ordens fazem a mesma coisa. Se eles souberem do que vi aposto que seriam gratos, sobre meu comando não fazemos nenhum refém, e a maneira que encontrei de poupar seus sofrimentos.
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Atualizado até capítulo 64
Comments
pandinha angry conta nova
Oiii mana eu sou a pandinha angry perdi minha conta de antes....meu celular restaurou...e minha conta foi junto...não estava longado por causa da restauração....perdi tudo...minhas histórias...tudo....mana, quando der fala comigo por favor
2022-12-29
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nimorango
agora entendi hihibkendo de novo , fazer o quê me apaixonei na história
2022-09-23
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nimorango
gostando da história pós anos esse gênero porém fiquei confusa em uma parte ele não estava defendendo a Polônia o território contra os narcisistas e depois passou a ser soldado de Hitler,por quê? Alemanha ganhou a guerra contra Polônia e tomou seu exército para eles ?
2022-09-22
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