um verdadeiro cavalheiro

Clara

Não sei o que aconteceu, depois que Fábio me deu a bebida comecei a me sentir meio estranha, Emmanuel me pegou pelo braço e me falou ser irresponsável, não posso acreditar que um amigo iria fazer algo contra mim, mas pelo que ele disse, Fábio colocou algo em minha bebida, eu não posso acreditar, não posso ir ao hospital como Emmanuel sugeriu, vai que um daqueles senhores fiquem sabendo e queiram tomar o meu Nicolas de mim e também minhas ações com isso, tenho que ficar mais atenta com isso.

- Não quero ir a hospital nenhum\, vamos para casa\, se eu passar mal deixe o doutor Luiz de prontidão.

- Ok\, então\, vou te levar para casa\, mas vou passar a noite em sua casa para poder ficar de olho em você caso precise de ajuda. Fora que se acontecesse algo deixaria o Nicolas apavorado.

Após passar na casa dele e irmos para minha, eu subo para o meu quarto batendo a porta, quem ele pensa que é, não é meu pai para mandar assim em mim, começo então a tirar meu vestido pela cabeça e logo fico presa, desesperada escuto ele bater na porta perguntando se está tudo bem… ele não pode me ver assim

- Clara está tudo bem?

- Não entra aqui Emmanuel!!

- Clara\, você não parece bem\, está meio ofegante\, está tudo bem mesmo?

- Está tudo bem\, sim\, só não entra aqui por favor.

Fico pulando para ver se o vestido se mexe para cima ou para baixo, não tenho ideia de como isso foi acontecer, acho que embolou enquanto tentava tirar, fico mais quente devido ao esforço e começo a ficar ofegante, tentando não fazer barulho, mas acabo caindo e soltando um “ai” baixinho com lágrimas nos olhos, cai do lado da minha cama. Com isso Emmanuel entra e corre em minha direção, eu acharia graça da situação se fosse com outra pessoa, mais me sinto humilhada, quente e com tesão. Ele abaixa meu vestido, abre o zíper e eu deixo ele cair pelo meu corpo indo parar em meus pes., sinto o olhar dele em meu corpo.

- Me desculpe Clara\, eu fui obrigado a entrar\, você parecia estar com dificuldades.

- Não faz mal Emmanuel\, só não acredito que você me viu nessas condições\, metade do corpo sem roupa e o outro preso de forma mais vergonhosa\, mas quer saber? Realmente não estou me sentindo bem\, eu preciso de um banho\, estou me sentindo quente\, mais um calor que acho que um banho pode não resolver.

Com isso olho em sua direção sem um pingo de vergonha, eu estava quente e com tesão e ele estava me olhando de forma bem desesperada, sei que é errado mais sei que só um banho não vai me ajudar, ando em sua direção o abraço pelo pescoço e o beijo com paixão, ele no começo não se move assustado com minha ousadia, mas logo em seguida retribuiu meu beijo me segurando pela cintura cola meu corpo ao seu e eu sinto o volume em sua calça que me deixa ainda mais quente cheia de desejo, ele segura em meus braços e me empurra com cuidado e eu solto um gemido de desgosto.

- Clara\, não posso fazer isso\, você é só uma menina.

- Me ajuda\, eu estou quente\, preciso de você\, não me deixe assim\, por favor\, meu corpo todo está pegando fogo.

- Menina\, isso foi o que aquele seu amigo colocou em sua bebida\, vai tomar um banho\, logo isso passa.

- Não vai passar Emmanuel\, eu preciso de você.

Eu fico chorando e tento abraçá-lo novamente, preciso do corpo dele, preciso dos seus braços e beijos para me sentir melhor. Ele então me pega em seus braços e eu beijo seu pescoço sentindo o seu cheiro e tento beijá-lo, ele me leva até o banheiro e me coloca no chão, liga a água fria e me larga lá sozinha, frustrada e com tesão, eu tomo um banho a contragosto e coloco uma camisola, me sinto um pouco melhor mais ainda estou com um pouco de tesão, fico envergonhada pelo meu comportamento com o Emmanuel, desço para ir à cozinha e vejo ele falando com o doutor Luiz e v9ou até ele para saber oque estão conversando.

- Sim\, doutor\, ela está tomando banho\, vou falar para ele se hidratar\, não\, não\, eu vou ficar aqui esta noite\, qualquer coisa\, ligo para você novamente.

Ele me olha assustado, pois não tinha percebido que eu estava próxima a ele, me olha de cima a baixo com os olhos arregalados e solta um“ seja o que Deus quiser, essa menina vai me levar a morte”, me leva pela mão até a cozinha, pega uma jarra de água na geladeira e um copo no armário.

- O doutor falou para você se hidratar bastante que a droga que seu amigo colocou em sua bebida vai sair naturalmente\, pelo que falei com ele era apenas um "afrodisíaco" fraco\, ele foi esperto em se preocupar com a dosagem na sua idade.

- Não acredito que Fábio fez isso comigo\, no que ele estava pensando? Estou com um pouco de fome\, você quer comer algo?

- O que você for fazer para você\, faz para mim também.

Ele senta na bancada enquanto eu preparo dois sanduíches. Fico olhando ele enquanto comemos, como pode ser tão bonito? Agora não sei se é só minha percepção ou se é efeito da droga em meu sistema, mais estou louca para beijar aquela boca novamente, só em pensar naquela língua invadindo minha boca já fico molhada, acho que acabo de gemer alto, pois, ele olha no fundo dos meus olhos assustado. Eu dou um sorriso sem graça e mostro o sanduíche, acho que ele acredita que foi por causa disso, dá de ombros e volta a comer. Eu limpo a garganta e tento começar uma conversa normal com ele, sem transparecer toda minha curiosidade e meu tesão.

- Então\, você tem namorada? A quanto tempo conhece os Silvas? E eles tem namoradas? Há quanto tempo conhece minha família se eu nunca ouvi falar de vocês?

- Nossa quantas perguntas mocinha\, hahahahaha\, então eu não tenho mais uma namorada\, terminamos tem um mês\, conheço os Silvas desde sempre\, nossas mães são amigas de infância e queria que os filhos fossem criados como irmãos e antes que pergunte tenho uma irmã mais nova\, e não eles não têm namoradas\, o Henrique não é seu amigo você já deveria saber? E sua família e a minha são longos conhecidos já que meu pai e o seu são amigos de longa data e trabalham juntos desde que meu pai fundou a empresa dele e o seu pai a dele\, respondi todas as suas perguntas?

- Sim\, claro\, respondeu todas elas\, sim\, então quer dizer que você é filho do tio Samuel? Nunca imaginaria que Sarah é sua irmã não se parecem em nada.

Ficamos assim conversando por um tempo até que Nicolas apareceu quietinho com carinha de sono, eu rapidamente o pego no colo e o encho de beijos pelo rosto, meu pequeno escutou barulhos e foi me procurar no quarto quando não me viu foi para cozinha, perdeu o sono e quando isso acontece é difícil o fazer dormir de novo, o levo para o meu quarto e fomos para cama e cantando sua musiquinha de ninar favorita ele volta a dormir tranquilamente agarrado a mim. Fico que nem boba sorrindo para o meu bebê, não sei oque seria de mim se não tivesse meu irmãozinho ao meu lado, já tinha perdido muitas pessoas em minha vida, não posso perder o meu mundo que é meu príncipe. Para isso precisei do Henrique, ninguém vai tirar o meu príncipe de mim, espero que tudo de certo a partir de agora.

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