Capítulo 8

Fiquei sentada ali, até perceber que tanto o meu marido quanto a Gabriela estava demorando muito naquela cozinha, decidi levantar e ir até lá, quando cheguei na cozinha vi o meu marido sentado na em uma das cadeiras da mesa de frente para a cadeira em que a Gabriela estava sentada, e o pequeno Gabriel ao lado de sua mãe... "Está acontecendo alguma coisa aqui?" Questionei fazendo o meu marido olhar para trás, "Não, eu já estava indo, a Gabriela estava tendo problemas para dar a comida ao Gabriel e eu estava tentando ajudar ". Ele justificou. O que não me convenceu, já que o próprio Gabriel havia pedido comida.

Eu e meu marido voltamos para a sala, e a Gabriela continuou dando a comida do garoto, ao sentar no sofá, meu marido parecia tensão, questionei o que ele tinha e ele apenas me disse que está tudo bem, eu perguntei se havia acontecido algo, mas ele apenas me disse para que que eu não levasse mais a Gabriela para dormir lá, ele falou que não se sente confortável com sua presença, eu pedi para que ele fosse educado e lhe disse que não havia motivos para tanto desconforto, meu marido parecia ter se irritado com o que eu falei e levantou, indo para o quarto e deixando-me na sala.

Poucos minutos depois a Gabriela voltou da cozinha com o Gabriel e me disse que não estava se sentindo bem, que preferia ir para sua casa, fiquei meio que sem entender o por que daquela decisão repentina, tentei convencê-la de ficar, mas ela parecia nervosa e queria ir embora a qualquer custo, ofereci-me para levá-la e ela concordou, então fui até o meu quarto pegar a minha bolsa que estava com as chaves do carro dentro, "Amor, estou indo levar a Gabriela para casa". Falei ao ver o meu marido sentado na cama, olhando algo no notebook. " Melhor ela ir". Foi o que ele falou, peguei a minha bolsa e desci as escadas, encontrei a Gabriela, já com as suas coisas me esperando na porta.

Saímos e já dentro do carro, ela acomodou o pequeno Gabriel na sua cadeirinha, e sentou no banco do carona, dirigi em silêncio até um determinado ponto, eu estava engasgada e precisava entender o que estava acontecendo, "Você quer me contar o que está acontecendo? ", " Não está acontecendo nada, eu só quero ir para minha casa"," Olha, eu não sei, mas tenho a impressão de que você já conhece o meu marido, fale-me se eu estiver enganada", ", Pois é isso, você está enganada, eu não o conheço e a partir de hoje acredito que seja melhor, que eu não volte mais a sua casa", aquilo me deixou ainda mais confusa, eu então a pressionei um pouco mais, sem muito sucesso, ela apenas me disse que não se sentia a vontade em continuar a trabalhar na minha casa, eu não falei mais nada e seguimos até a sua casa em silêncio.

Ao chegar na sua casa, ele desceu, abriu a porta de trás e pegou o pequeno Gabriel, "Pegue a cadeira, é dele". "Não, eu não preciso". Foi a última coisa que ela falou até bater a porta do carro e entrar em casa.

Fiquei ali por alguns segundos sem entender o porquê daquele comportamento, e depois dei partida no carro, dirigi até parar em um bar, onde vi a Laura, minha amiga não tão amiga, mais eu saia com ela para jantar de vez em quando, ela é designer e já fez alguns trabalhos lá em casa, conversamos durante um tempo enquanto ela bebia algumas doses de vodka, e eu um refrigerante, já que estava dirigindo, depois de um longo tempo me despedi dela que preferiu ficar ali e fui embora.

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