Capítulo 19- Ciúmes.

No carro Luana vai puxando assunto, mas Breno não tá com cara de muitos amigos. Continua sério.

Luana – Ainda com dor de cabeça?

Breno – Sim! Vou parar aqui na farmácia. Quer descer?

Luana – Quero!

Eles entram em uma farmácia e enquanto aguardam na fila, ia atendente não tira o olho de Breno. Ele nem percebe, as depois de um tempo Luana começa a reparar, ela o deixa na fila e sai andando por entre as prateleiras e de olho na mulher. Breno, recebe uma ligação de Ricardo e conversa com o amigo bem descontraído, a atendente cochicha com sua amiga e as duas ficam de sorrisinhos e lançando olhares para ele que nem nota e Luana observa tudo. Ele é o próximo da fila a ser atendido, então desliga o telefone e aguarda para ser atendido.

Atendente – Boa noite!

Breno – Boa noite! Remédio pra enxaqueca.

Atendente – Tem preferência por algum?

Breno – Quero um que resolva.

Atendente – Vou te indicar esses.

Ela vai falando toda animadinha sobre a funcionalidade de cada um e olhando bem pra ele.

Atendente – Só isso mesmo?

Breno – Sim!

Atendente – Certeza?

Fala mordendo os lábios com malícia.

Luana se aproxima de Breno o abraçando, ele fica sem entender mais não diz nada só passa seu braço sobre o ombro dela, Luana então entrelaça seus dedos nos dele e responde a atendente que fica super sem jeito.

Luana – É só querida. Não é amor?

Breno – É?

Ele fala sem entender nada do que aconteceu.

Atendente – A sim. Então, vocês podem ir ao caixa, tenham uma boa noite.

Breno – Obrigado!

Eles passam pelo caixa e as atendentes ainda os encaram. No carro Luana começa a rir sozinha.

Breno – Não te entendi. Você chegou me abraçando pegando na minha mão, o que foi aquilo?

Luana – Kkkk nada demais. Só vão pensar bem antes de ficar se insinuando para os clientes.

Breno – Aaaaa era isso? Minha cabeça tá tão ruim que fiquei lerdo. Nem percebi.

Luana – Eu vi isso.

Breno – A atendente era bem gatinha, me dando mole e eu nem vi.

Luana – Ficou interessado Breno?

Breno – Nem tive tempo pra isso. Uma ciumenta me agarrou antes.

Luana – Ciumenta? Vai sonhando. Só foi divertido.

Breno – Sei.

Luana – Tenho água aqui, bebê logo esse remédio é para de viajar.

Breno – Sim senhora, senhora.

Ele sorri de lado, ela realmente se incomodaria só pra mostrar para as atendentes que não se deve ficar se ensinando para clientes?

Luana só agiu, movida pelo incômodo, ou ciúmes, coisa que ela jamais admitiria.

Breno – Valeu pela água. Espero que passe, tô cheio de coisa pra fazer. Você tem certeza de que vai nessa festa? Não quer ficar?

Luana – Querer ir, eu não queria não, mas o Gael tá falando nisso tem um tempão que se eu não for ele vai ficar emburrado.

Breno – Não tô achando uma boa ideia essa sua de sair. Bem quando seus pais não estão.

Luana – É só uma festinha, não é nada demais. Eu prometo não demorar pra voltar.

Breno – Tá, vai. Só toma cuidado. Esse cara tá marcando de cima.

Luana – Pode deixar, vou só transar a noite toda kkk.

Breno a olha com uma cara é ela cai na gargalhada.

Luana – Você sabe que eu tô brincando né?

Breno – Sei.

Chegando em casa ela já sobe as escadas correndo pra tomar banho e se arrumar. Ele atende um fornecedor e a conversa se estende, demoram a desligar. Depois decide subir e tomar um banho pra aliviar sua cabeça. O remédio começa a fazer efeito.

Luana se produz toda, ficando bem bonita pra festa. Pronta ela sai de seu quarto e entra no quarto de Breno o procurando. A porta está aberta e ele tá no banheiro, enrolado na toalha, terminando de escovar os dentes. Ela Já vai entrando e o vê só de toalha, com o peitoral a mostra e que peitoral.