A Fronteira Do Amor

A Fronteira Do Amor

Capítulo 1

Os meus amigos me chamam bruta, as vezes chegam a fazer piadas com a minha personalidade, alguns chegam-me falar que sou mais bruta do que canto de cerca, se eu continuar assim vou morrer solteira, mal sabe eles que eu sou apenas uma menina brincando de mulher.

Eu sou a Carla tenho 16 anos, em alguns dias vou completar 17 anos, curso o segundo ano do ensino médio numa escola estadual, a única da pequena cidade aonde reside a minha família e eu.

O meu pai comprou uma casa na cidade, logo que não havia mais estudos para mim próximo ao nosso lote, sim, eu nascer e criei-me num pequeno sítio com a distância de uns 15 km da pequena cidade. Por esse motivo pai ficou sozinho e com muito trabalho.

Porém, toda as sexta-feira eu saia da escola chegava em casa e tirava o uniforme escolar e vestia outra roupa calçava uma bota, pega a minha mochila e a minha moto seguia rua ao sítio, pois era os únicos dias que eu tinha para trabalhar ao lado do meu pai.

Era tanto trabalho que dava vontade de abandonar os estudos e dedicar-se exclusivamente ao trabalho do sítio, mais o meu pai não deixava e jamais iria causa um desgosto desses para meus pais.

O verão começou e temos que iniciar o processo de broque do pasto, apesar de não termos muito cabeça de gado mais e suficiente para nosso consumo.

Passo o dia no pasto com o meu pai a tarde pego o cavalo e vou atrás do gado tenho que traze-los todos para o coral, na manhã seguinte eu acordo cedo e tiro leite das vacas, em seguida tomo o café da manhã ajudo o meu pai amolar a foice, pois teremos um dia longo de trabalho pela frente.

Essa sou eu e o meu dia- dia... sempre com meu (dois) companheiros inseparável de todos os dia, o meu cavalo que dei o nome de Azel, e o meu cachorro Billy (aquele que protegi).

Tenho uma irmã que é mais nova que eu, o sonho do meu pai era ter um filho homem, porém depois do nascimento da Casia a minha mãe teve uma complicação no parto e para salvar a vida dela o médico teve que retirar o útero, deixando-a impossibilitada de ter outros filhos.

Apesar disso meu pai não a culpa por não ter filhos homens, e todo o amor, carinho ele tem por mim e pela minha irmã, já ouvir algumas vezes ele falar que com as duas filhas que ele tem, nunca sentiu falta de um filho homem que a sua felicidade e completa por ter a mim e a Casia.

Casia tem 12 anos mais o trabalho de curar o umbigo dos bizarros e ela que faz, a final se descuidar as moscas põem larvas trazendo risco de morte para o bizzero, se não cuidado a tempo. e as vezes ajuda-me a tocar o gado até o coral a minha pequena amazona, e assim que chamo ela, no começo ela ficava brava agora ela só sorrir e monta no seu cavalo e sai em disparada.

E juntas somas uma dupla imbatível, ela alimentar as galinhas e regar a nossa pequena horta que serve para mantimento da família.

Todos os dias cada um acorda cedo e para realizar os seus trabalhos, a mamãe prepara o nosso café da manhã, enquanto realizamos os outros trabalhos, tenho que ondear as vacas e depois eu soltos para o pasto.

E vida no campo e assim trabalho, contudo também temos lazer, uma paz de causar inveja.

No domingo vamos todos para o lago e passamos o dia por lá, Casia a e eu amarrados o cabelo colocamos um boné e falamos ser nossa versão masculina, e assim jogamos bola com o papai, já a mamãe senta e fica nos olhando e sorrindo quando recebemos uma rasteira e caímos ao chão.

O papai já não é mais tão jovem, porém adora uma farra, e ao entardecer, Casia e Eu vamos em busca do gado, já nos pais faltam para casa, mamãe mal sobe no cavalo porque o papai está com ela, pois sozinha ela não sobe mesmo no cavalo.

Logo que a noite cai sentamos em umas cadeiras na varanda da casa e papai nos conta as histórias dos avós como eles eram , fala da vovó das travessuras uma vida feliz e cheia de aprendizados e viver no campo.

Quando a pequena escola próximo ao sítio não tinha mais estudos para mim, papai se viu obrigado comprar uma casa na cidade, para que eu podes-se continuar os meus estudos, e isso deixou-me muito triste, pois aqueles momentos agradável foi ficando cada vez mais raro.

Lembrar-me de abraçar o meu pai chorando por que eu não queria sair do sítio, ali passei toda a minha infância, eu conhecia cada canto daquelas terras como a palma da minha mão, e agora eu partia para uma vida totalmente diferente da que eu estava acostumada.

Um misto de sentimentos estava a tomar conta do meu ser, o meu pai estava-todo orgulhoso, já eu chova algo dentro de mim, dizia que as nossas vidas nunca mais seria as mesmas.

Seguir o meu destino, de cabeça erguida e com a certeza de que meus valores me acompanharam sempre.

Segunda-feira começava minhas aulas na Escola Estadual Governador Eurico Valle, a escola linda e tudo muito diferente do que eu estava acostumada, logo fiz amizade e o que parecia ser algo ruim foi amenizado, mais em todo entardecer eu sentir um aperto no peito, era uma saudade que chegava a doer.

Aproveitava todos os fins de semanas e feriados para ir ao sítio, reviver momentos que só ali eu poderia viver, na segunda-feira eu voltava para a cidade cheia de coisa para durar a semana toda. era pouco tempo para tantos momentos inesquecíveis.

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continua ...

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