Mariana narrando
_ Passei o dia me corroendo por dentro, por que meu pai fez isso comigo? destruí minha vida a esse ponto, por que Clarice não mede as consequências? me leva até aquele morro me despertou muitas coisas, já tá escurecendo e escuto o carro do meu pai chegando e desço pra receber ele, e não vai ser com flores.
Ana _ boa noite pai
Eduardo _ boa noite filha, como foi seu primeiro dia no batalhão?
Ana _ pai vamos ser sincero, por que fez isso ?
Eduardo _ filha só quero seu bem, entenda!
Ana _ não pai, você tá interferindo no meu futuro, não percebe isso?
Eduardo _ não vou deixa você entra naquele morro Mariana
Ana _ você não pode fazer isso Eduardo, é minha vida e minhas escolhas.
Eduardo _ não me chame Eduardo Mariana eu sou seu pai!
_ ele falou totalmente alterado Mariana no mesmo tom.
Ana _ não, você não é, esqueceu-se disso?
Eduardo _ Mariana, veja só o que tá falando?
Ana _ e você percebe o que tá fazendo ?
Eduardo _ eu já decidi, você não vai entra no morro, não vai participar da operação.
Ana _ eu vou entrega minha farda, ser e assim que você quer, pois assim vai ser.
Eduardo _ não faça isso Mariana, pare de ser cabeça dura.
_ Minha mãe chega e tenta acalma os ânimos pois estamos aos berros um com outro, eu choro e não consigo aceita o que esse homem que diz me ama como pai está fazendo.
Vivi _ o que tá acontecendo? por que estão brigando?
Eduardo _ eu não vou deixa nossa filha entra no morro, ela terá que aceitar minha decisão.
Vivi _ não precisa brigar, vamos conversar, com calma.
Ana _ não tem conversa, ele tem direito de fazer isso.
Eduardo _ vai pro quarto Mariana, e só saia de lá quando eu manda.
Ana _ eu não vou, eu não sou mais uma criança e você não manda em me, não percebeu que eu cresci ?
Vivi _ calma filha, não precisa disso, parem de brigarem
Ana _ chega mãe, ele não tem direito de fazer isso, eu não vou aceitar isso.
Eduardo _ me obedeça Mariana, suba agora.
_ Ele grita com autoridade, não vou aceita ele me trata como criança, não mesmo.
Ana _ eu não vou, você não tem autoridade sobre me.
Eduardo _ então pegue o que e seu é saia da minha casa agora, você não sabe como são esses favelados, eles são cruéis, ser quer quebra sua cara saia agora de baixo do meu teto.
Vivi _ Eduardo não faça isso.
_ As palavras de meu pai são como uma facada, corro pro quarto e arrumo todas minhas coisa, por minha sorte sempre lutei e coquistei tudo que tenho, carro, ap e uma casa que comprei recentemente, nem contei a ninguem ainda, daqui do quarto escuto meu pai e minha mãe brigarem lá em baixo, minha sorte que sempre trabalhei e conquistei minhas próprias coisas, sempre temi a esse momento, e ele chegou.
Vivi _ filha não vai, por favor, essa casa também é minha! também é sua.
_ Minha mãe entra chorando no quarto e falando acelerada vindo até me.
Ana _ calma mãe, eu vou pro meu apartamento na praia, não precisa ser preocupa já sou uma mulher.
Vivi _ não Ana, eu quero você aqui comigo, você sempre será minha menina.
Ana _ vai fica tudo bem, eu te amo muito, sou eternamente grata por tudo que fez por me.
_ Eu abraço minha mãe, um abraço quente e amoroso, termino de ajeitar tudo, ela me ajuda a descer as malas, meu pai não tá aqui em baixo, coloco minhas coisas no carro e me despeço de minha mãe e entro no carro, meu pai me olha pela varanda, saiu direto lá indo direto pro meu apartamento, assim que chego o porteiro me ajuda com as malas, subo pro meu apartamento, me permito chorar, lavando minha alma, tomo uma decisão talvez precipitada pro momento, vou pro morro por bem ou por mal, tenho que concluí o que sempre planejei, pego o meu celular e pra a minha sorte tem mensagem da Júlia, sorte ou destino? logo mando mensagem para ela vim até a meu apartamento de cara ela aceita vim, agora e só espera ela chega, não passa trinta minutos a campainha toca, não pode ser Julia, e uma distância boa daqui pro morro, vou abri ir é Lucas.
Ana _ o que tá fazendo aqui ?
Lucas _ fui na sua casa, seu pai me disse que tava aqui
Ana _ entra
_ Lucas entra e senta no sofá
Ana _ o que quer ?
Lucas _ não acha que tá sendo radical Ana ?
Ana _ tou seguindo minha vida Lucas, ser veio aqui pra me fazer muda de ideia pode ir embora
Lucas _ Ana você é minha namorada e deve me escutar.
Ana _ ser esse é o problema aqui está seu anel de compromisso, estou terminando Lucas, agora saia do meu apartamento
_ Entrego o anel a ele que ser levanta e pega de minha mão
Lucas _ ótimo Ana, era exatamente isso que queria.
_ Lucas sair e fico em choque como ele pode ser assim, não me abalo, nunca gostei realmente de Lucas, não demora muito Julia chega e vou abrir.
Ana _ Julia
_ Eu abraço Julia, ela entra fecho a porta e a puxo pra senta no sofá
Julia _ o que aconteceu amiga ?
Ana _ briguei com meus pais Julia
Julia _ por que amiga ?
Ana _ ele querem manda em minha vida e já tô cheia disso, sou crecidinha de mais pra isso.
Julia _ os pais são assim mesmo
Ana _ quero sua ajuda Julia
Julia _ claro, você me ajudou muito, e que eu posso te ajudar?
Ana _ quero ir pro morro
Julia _ tá louca menina, tu sabe o que eles podem fazer com você ser descobrirem ser e policial ?
Ana _ eu sei Julia, mais me ajuda por favor
Julia _ não Ana, isso não, que ideia de jirico, você é policial, é do asfalto, e eu sei que sempre soube que você teve uma obsessão pelo morro
Ana _ eu sei Julia mais eu quero conhecer como é o morro
Julia _ tá louca ? Não é por nada não mais tu nunca vai intender como e a vida no morro, tu é patricinha e querendo ou não tem preconceito com favelado que eu sei.
Ana _ não Julia, eu não tenho
Julia _ tem sim
Ana _ não tenho por que sou uma favelada também
Julia _ kkkkk não vem com essa de humildade aqui não Ana
Ana _ tou falando sério Julia
_ Ela para de rir e ver que tô falando sério
Julia _ do que você ta falando Ana ?
_ Me levanto e fico de costa pra ela, nunca contei a ninguém mais ser quero que ela me ajude vou ter que contar
Ana _ eu ... Eu sou adotada
Julia _ para Ana, essa não cola.
Ana _ não tô mentindo, eu fui adotada com 10 anos de idade, nunca contei a ninguém, e uma parte de me ocuta que poucos sabem.
Julia _ nunca pude imaginar isso, mas isso não quer dizer que era da favela, do morro
Ana _ eu sou Júlia, eu sair de lá fugindo no dia do assassinato dos meus pais, eles iam me mata mais consegui fugir e meus pais me adoraram, nunca saiu da minha mente meus pais mortos na minha frente
_ Choro baixinho e Julia me abraça
Julia _ sinto muito por isso, eu vou te ajuda tá bom
Ana _ obrigada Júlia
Julia _ vamos agora a noite mesmo, tenho que fala com minha mãe e conta tudo a ela pra nois poder te ajudar ok, temos que pedi permissão ao dono do morro também, ninguém entra sem permissão.
Ana _ tá bom, me ajuda com minhas coisas
Julia _ claro, mais só leva pra um dia, não sabemos ser barão vai aceita você lá
Ana _ tá bom
_ Só em ouvir o nome desse assassino me dá um calafrio, Julia me ajuda com minhas coisas, descemos até a portaria, falo com o porteiro sobre minha ausência em alguns dias, pegamos um táxi e partimos pro morro, assim que chegamos subimos o morro a pé, vejo como e a comunidade mais de perto, é animada a criançada corre e brinca livremente, diferente do que eu imaginava devido a pequena parte da minha infância aqui, e encantador as coisas por aqui, tem uma quadra ie bem animado, observo que tem uma ONG, e fico curiosa o que eles fazem lá pela comunidade.
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Mariclara soaress
estou amando cada capítulo,a história é perfeita!!!!
2022-08-09
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