Luna estava com tanta raiva que estava saindo do Palácio sem rumo. Ravi conhecia ela tempo suficiente para saber que nada de bom saia quando ela estava com raiva. Ela era extremamente impulsiva. Ele correu e a segurou pelo pulso.
— Vamos subir, trocar de roupa. Vou pedir para uma funcionária da lavanderia limpar o vestido e vamos sair para você refrescar a cabeça, ok? — Ele falou soltando o pulso dela.
Ela nem respondeu nada a ele. Apenas voltou em direção ao Palácio. Ele respirou aliviado. Tinha conseguido evitar pelo menos um problema. Ele sobe para trocar de roupa também. Tinha combinado mais cedo de ir para uma boate com o seu primo, depois do jantar. Não ia ser agradável de terno.
A Luna tirou o vestido chorando muito, esperava muito que conseguissem salvar aquele vestido horroroso. Para o resto da noite ela iria usar a versão mais longe possível de boneca ou princesa. Estava mirando em mulheres um pouco mais ousadas.
Ela pronta, se olha no espelho e se sente maravilhosa. Sim, aquela era ela Cabelo bagunçado, tatuagem aparecendo, pele mostrando e totalmente informal. Essa era a Luna. A moça de vestido branco definitivamente era uma boneca. Ela sai do quarto procura Ravi no corredor e não encontra. Entra no seu quarto com tudo. Sem bater. Ele estava de toalha e leva um susto.
— Você está louca? Eu podia está pelado. — Ele fala nervoso
— Vamos casar de qualquer forma. Que diferença que fazer. — Ela estica a mão e entrega o vestido — Salva ele. É importante para mim.
— Ok. Sobre o casamento, podemos nos casar, mas não quer dizer que precisamos — Ele tenta escolher a palavra certa
— Sabe que isso será impossível. Não adianta. Como você disse. Tudo é inevitável desde o início. Vou esperar lá fora. — Ela diz saindo do quarto.
— Luna, eu nunca vou conseguir te entender. Não tem uma reação constante. — Ele fala olhando para o vestido. — Nem sequer se preocupa com roupas e surtou por um vestido que nem ficou bom em você. Como entender essa mulher?
Ele desiste de tentar entender ela. Desde a primeira briga quando se conheceram, até hoje ele nunca conseguiu entender nenhuma das ações dela. E olhe que toda semana ela apontava algo e ele acabava envolvido. No fim, eles acabaram brigando e ele resolvendo todo o pepino que ela arrumou.
— Estou pronto. Vamos — Ele falou saindo do quarto. Usava uma calça jeans, uma blusa branca e um casaco de couro. Ela já estava esperando sentada no chão.
— Para onde? — Ela perguntou
— Me tira uma dúvida, quando você for coroada, o que diabos vai fazer com os seus hábitos peculiares? — Ele perguntou sinceramente curioso
— Quais? — Ela não sabia do que ele estava falando
— Como por exemplo, sentar em qualquer lugar. — Ele falou estendendo a mão para ela levantar. Que recusou, levantando sozinha com um impulso só.
— Alguma regra diz que eu não posso sentar? Terei que ficar eternamente em pé? — Ela falou andando e ele seguindo ela
— Não, mas — Não era bem uma regra na verdade
— Então não tem problema. Você como sempre pensando em coisas desnecessárias.
— Sabe que não é. É etiqueta.
— Eu serei uma péssima rainha. Todos já sabem disso. Já esperam isso. Eu não vou me transformar em uma boneca e seguir as regras. Me colocar em um quadrado. Você sabe muito bem disso. Tentou fazer isso desde que nos conhecemos, nunca conseguiu que eu seguisse uma regra sequer. — Ela disse seguindo as escadas. Enzo já esperava na porta
— Você sabe que isso será problemático, né ? Depois de coroada?
— Bem. O rei que lute. Colocarei esse palácio de cabeça para baixo. Eu prometo, sr noivo. — Ela falou sorrindo
— Acho que os meus ancestrais me odiavam — Ravi falou colocando a mão na cabeça e a Luna riu.
— Como demoraram. Estavam namorando? — Enzo falou brincando
— Pergunta descabida para fazer ao seu futuro rei e sua futura rainha. Cuidado que a rainha é um pouco louca e pode ser viciada em ver cabeças rolando — Luna falou sorrindo passando por ele
— Primo, acho que sua noiva não está com bom humor — Enzo falou
— Culpa da irmã de quem? — Ravi falou irritado. Seguindo Luna
— Foi mal, cara. Tu sabe que ela queria casar com tu, teve um tempo que vocês até saíram e ela ficou com esperanças — Enzo falou
— Você o quê, Ravi? — Luna estaca voltando com cara de assassina
— Que audição ela tem. Oloko — Enzo falou
— Não sei se é amigo ou inimigo. Começo a questionar-me.— Ravi diz andando em direção ao carro.
— Não vai me responder? — Luna perguntou entrando no banco de passageiros ao seu lado.
— Você quer mesmo a resposta? — Ele olhou sério para ela.
— Não. — Ela virou e colocou o cinto.
Ele deu partida. Quase não dava tempo de Enzo entrar no carro. Ravi não estava com paciência para entender o que Luna queria saber ou o que o Enzo estava tentando fazer. A noite já estava ruim o suficiente. Ele apenas queria uma bebida. Partiu em direção da boate. Poucos minutos depois estavam estacionando.
— Não tinha vindo aqui antes. Me disseram que é ótima — Luna diz olhando. Os colegas chamaram várias vezes, mas ela não era só cara para entrar, o consumo dela era o preço dos dois rins dela.
— Então vamos conhecer, sra noiva rebelde — ela falou descendo do carro.
— Cara, pensei que príncipes abriam a porta dos carros para as damas. Não funciona assim a etiqueta? — Enzo falou fora do carro olhando para a Luna saindo sozinha
— Ele tem juízo. Não preciso disso. Tenho capacidade de abrir uma porta. Me poupe dessa frescura. Ah! Mas deixo pagar a bebida — Ela falou sorrindo para Ravi
— Explica porque não faço? Não adianta quebrar a cabeça com ela. Tudo acaba sendo do jeito dela. Vamos entrar. — Ele fala irritado
— Cadê a moral, primo. Você é príncipe. Ela que tem que obedecer. – Enzo falou
— Grande merda. — Luna acaba saindo irritada entrando na boate na frente.
— Faz um favor para mim, Enzo. Fica calado. Eu só quero beber — Ravi fala e acelera o passo para tentar alcançar a noiva fugitiva.
Que já estava muito bem dançando na pista. Ele vai direto para o bar e aponta para ela. Que acena se aproximando.
— O que vai querer? — Ravi pergunta
— Caipirinha — Ela escolhe no cardápio
— Aqui — Ele entrega uma ficha
— O quê é isso? — Ela diz olhando para um cartão com um número e uma tarja magnética
— O cartão de pedido. Estamos naquela mesa no camarote. — Ela aponta mostrando a ela — Tudo que for pedir mostre esse cartão e vai direto para a conta. Quando cansar de dançar, suba, certo? É por favor… Sem mais emoções hoje, tá?
— Vou pensar no seu caso. Vai que aparece um gatinho por aqui — Luna fala rindo
— Tanto faz. Vou subir, Luna. Sem saco para suas infantilidades — Ravi se vira subindo com uma garrafa de whisky para o camarote
— Ele fica até fofo com raiva. Bem melhor que sua versão fria, sem nenhuma emoção. — Ela diz bebendo sua caipirinhas — Vou dançar que é o melhor que eu faço. Hoje eu estou para o estrago.
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Atualizado até capítulo 89
Comments
Edna anjos
Como assim Ravi? você tinha aceitado o casamento agora está negando ? que isso
2025-05-07
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Edna anjos
Então a morena que jogou vinho em Luna é irmã de Enzo
2025-05-07
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Edna anjos
Enzo você está colocando mais fogo no casal
2025-05-07
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