13 capítulo

No final do dia antes da hora que marquei com o Felipe, vou para o banheiro tomo banho, visto o vestido, passo creme, perfume e desodorante, faço uma maquiagem leve, sento no banco do vestiário e calço a sandália, Carolina sai do banho e fala, aí o meu Deus, está linda e cheirosa, esse encontro vai render.

Eu sorrio-lhe, e falo, beijos até amanhã, já vou indo, o Felipe já deve estar-me esperando.

Saio da Floricultura e ele estava me esperando encostado em um dos postes da calçada, estava lindo como sempre, quando ele me viu abriu aquele sorriso de iluminar uma pequena cidade.

Eu também estava com um sorriso bobo, no rosto, ele me viu e pegou a minha mão deu um beijo, e abraçou-me no começo de leve, depois foi apertando um pouco o abraço eu fiquei confortável naqueles braços ele me solta e me olha nos olhos.

Felipe: Oi! Ruiva linda, passei o dia todo esperando para te ver, como você está linda!

Já estava com saudades de você Catarina, o que você tá fazendo comigo? Fico o tempo todo pensando em você minha Princesa.

Catarina: Oi! Olhos azuis. Também estava ansiosa para te ver, eu também senti a sua falta, o que é algo assustador, eu te pergunto o mesmo o que você tá fazendo comigo. ?

Ele abraça-me de novo e demora um pouco mais, eu coloco os meus braços em volta do seu pescoço e passo a mão de leve nas suas costas, ele também, está passando a mão nas minhas costas, e respirando profundamente, e fala no meu ouvido, estou gravando seu cheiro na minha memória, no meu coração, vou sentir tanto a sua falta, nesses 15 dias fora, não estou com vontade de ir.

Catarina: Será bom, Felipe esses dias longe, para ver se o que estamos começando a sentir um pelo outro, é algo verdadeiro, se é para ficarmos juntos, se não é só uma atração, momentania, sinto que não seja coisa de momento, penso no meu coração, que você é alguém que nasceu para mim, não será fácil, mais é preciso, para podermos ficar fortes, com a distância.

Felipe: Sinto que você nasceu para mim, em pouco tempo que nos conhecemos, sinto isso no meu coração na minha alma, parece exagero, mais não é, quando penso, que vou ficar longe de você, Catarina sinto uma dor, quase física no meu corpo e coração. Não será fácil, mas vamos ficar fortes, e com isso poderemos lutar pela gente.

Ele afrouxa o abraço e me da beijo no rosto, abre a porta do carro, eu entro, com o coração disparado, ele da volta no carro e entra, e pergunta-me o que eu quero fazer?

Como da primeira vez, digo que ele decida.

Felipe: Tá! bom minha princesa, vamos num restaurante, que tem um cardápio especial, para casais, são vários pratos, para serem divididos entre o casal, e uma experiência muito legal, já fui algumas vezes nesse restaurante, com minha vovó, ela ama, importa-se de dividir os pratos comigo?

Catarina: Interessante, ótimo quero conhecer, e claro que não importo, vai ser um prazer.

Felipe sai com o carro, e vamos conversando, nenhum assunto específico, e observo o quanto os nossos assuntos fluem, naturalmente.

Falei sobre minha cidade, como ela é linda, sobre os pontos turísticos, e falei sobre os meus pais, o quanto somos amigos, e falta que sinto deles, e sem perceber meus olhos enchem de lágrimas, nesse momento paramos em um sinal, ele leva a mão no meu rosto e enxuga uma lágrima.

Felipe: Não fica triste minha Princesa, imagino que não deva ser fácil, cortar os laços com os pais de forma tão rápida, com você morando em outra cidade e não podendo falar com eles todo tempo, só com dia marcado, mas que bom que você pode sempre contar com eles. (beijo a mão dela).

Catarina: Você tem razão, e muito bom, ter pais que são nossos amigos, sou agradecida a Deus por isso.

Pergunto a ele para qual cidade ele vai viajar?

Felipe: Eu vou para Londres, e geralmente fico, na cidade que vou negociar até fechar o negócio, espero conseguir fechar no prazo de 15 dias, mas pode se estender esse prazo. Fico indo e vindo dos escritórios, onde passo a maior parte do dia. Mas sempre levo papéis para o hotel.

Catarina: Você vai para outro país, pensei que fosse no Brasil, na verdade em alguma cidade aqui perto.

Felipe: Fecho negócios aqui também, mas são raros, meu ramo de trabalho é maior no exterior. Por isso quero passar o maior quantidade de tempo que eu puder com você.

Catarina: Eu quero isso. Você já tem o dia marcado de ir?

Felipe: Tenho sim, infelizmente viajo na segunda-feira de madrugada.

Catarina: Nossa tão perto, hoje já é quarta-feira, temos só mais 4 dias juntos. Então já sou grata por cada segundo.

Felipe: Também sou grato, mas vou te ligar, de lá no seu horário de almoço, melhor eu ligar, por causa do fuso horário, e podemos conversar a qualquer hora que você quiser so mandar mensagem no watts, eu respondo na hora, vou sentir sua falta, Catarina.

Catarina: Eu estou começando a sentir a realidade da distância agora, também sentirei sua falta, vou esperar ansiosa por sua ligação.

Chegamos no restaurante, o Felipe estacionou e abriu a porta pra mim, me ajudou a sair, abraçou minha cintura, entramos e o garçom perguntou qual nome estava a reserva, ele disse o nome dele Felipe Oneil, fomos encaminhados a uma mesa, eu amei a vista, o por do sol, o Felipe pediu, para nós dois, e pediu suco de laranja para ele é eu quis de abacaxi com hortelã, conversamos mais, e ele sempre segurando minha mão e de tempos em tempos, beijava minha mão, meu pulso.

Catarina: Pergunto para ele, se ele é sempre carinhoso assim. Ele da uma risada sem graça, e me responde.

Felipe: Na verdade eu nunca fui carinhoso, sempre fui muito fechado, mas com você e diferente, sinto uma necessidade muito grande de tocar e beijar as suas mãos, eu também quero muito beijar sua boca, mas estou, tentando ir bem devagar e dar tempo, para você, também sentir essa vontade, tá sendo difícil me segurar.

Catarina: Agradeço muito por todo seu cuidado comigo, e fico realmente feliz por me dar tempo, para ficar pronta, porque na verdade eu nunca beijei ninguém, falo ficando com o rosto todo vermelho.

Felipe: Aí Catarina, minha Princesa, assim você acaba comigo, eu agora me sinto até culpado, parece que estou te pressionando.

Catarina: De forma nenhuma Felipe, não me sinto pressionada a nada, estou realmente feliz até agora, nada em você, ou o que você me falou me desagradou, amo sua sinceridade, e prezo muito por isso.

Felipe: Estou também muito feliz por estar com você e quando você achar que minha sinceridade, for muita e só me falar.

Nosso primeiro prato chega, e um peixe, sentamos de frente um para o outro e o prato fica no meio, cada um pega um garfo e comemos e está uma delicia, nunca comi algo assim.

Depois veio dois tipos de carne cada um com um acompanhamento, que estava maravilhoso.

Em seguida veio um prato com povo, que sempre tive curiosidade de comer é era incrível.

Fomos comendo e comentando sobre a comida e rimos muito, porque decidimos que iriamos, julgar igual no Masterchef.

E por último veio a sobremesa um Tiramisu e um Pudim de coco com frutas vermelhas, que tava divino, como eu sou uma formiguinha, comi quase tudo sozinha, o Felipe rindo de mim, e as caras que eu fazia, foi incrível.

Ele pediu a conta e novamente pagou sozinho, e me falou, que era um homem cheio de tradição, então era um cavalheiro.

Perguntei se ele gostaria de conhecer Dona Sônia, quando chegássemos em minha casa. Ele me disse que adoraria. Eu fiquei muito contente com a resposta dele. Eram 20:15 quando chegamos em casa, ficamos um pouco no carro, conversando e olhando um para o outro.

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