8 capítulo

Felipe

Eu estou com 25 anos e parecia ter uns 60, de tão cansado e desanimado para a vida agitada que eu estava levando, viajando 20 dias por mês quase não tinha tempo para família, descansar e dormir, minha única, intenção hoje é dormir.

Tomei banho e vesti uma calça de moleton e já puxei a colcha da minha cama, quando o interfone começou a tocar, atendi e era, o Gustavo meu primo, todo animado já entrou falando, hoje é sábado, e você nesse desânimo, de pijama, sai dessa cara, vamos sair, vai trocar de roupa ou te levo assim, já tinha algumas semanas que o meu primo, estava me chamando, para ir em uma “boate”, para gente nos divertir, beijar umas bocas, antes dele ir embora para São Paulo.

Falei meio a contra gosto, que iria com ele, mas com uma condição, que não, jogasse nenhuma mulher, para ficar no meu pé, não estava afim, estava vivendo uma fase ruim, de muitas dúvidas, na área profissional, a área emocional estava fechada para balanço, a dois anos e estava bom assim para mim.

Ele prometeu-me e assim fomos, chegamos na “boate” ele já começou a beber e dançar eu fiquei encostado em uma das paredes, foi quando eu vi Ela chegando, linda e diferente de todas as mulheres ali, com cabelos ruivos, e um sorriso enorme, olhando tudo, ao redor.

Estava com acompanhada com três moças e dois rapazes, fiquei observando, para ver se estava acompanhada de algum dos dois homens, mais todos foram para o bar, ela não pegou nenhuma bebida, e todos os amigos foram dançar, mas ela ficou olhando.

Logo chegou um cara, e chamou ela para dançar, ela parece que não queria ir, mas acabou indo, e já fiquei com raiva de mim por não ter ido antes, conforme foram dançando, era não deixava ele encostar a mão no corpo dela, falei garota esperta não deixa ele tocar em você mesmo não, depois de três músicas, ela chega perto do ouvido dele, e fala algo e sai.

Ela foi até o bar e pediu uma água, foi me encaminhando para o bar, e fiquei observando ela de longe, depois cheguei mais perto, e não sei porque, mas parecia ter um imã, me puxando para Ela, fiquei olhando para Ela, ela vira-se e fala OI!

Falei Oi! falei o meu nome é Ela disse o dela Catarina, chamei ela para dançar ela aceitou, quando chegamos na pista de dança, o DJ coloca uma música romântica, eu olho para ela e pego a sua mão, sinto algo muito forte, como se fosse um choque, mas disfarço, dançamos algumas músicas, e fomos para o bar, pego água para mim e para ela, falo que não bebo, e ela diz-me que também não bebe, logo os seus amigos chegam e há chamam para ir embora, despeço-me dela e falo que se o destino quiser, iremos nos encontrar, ela abre um sorriso enorme.

E assim vou embora, procurar o meu primo, aviso para ele que estou indo, pergunto se ele queria ir, mas decidiu ficar mais, então me encaminho para a saída, quando estava aguardando o Uber, vejo ela despedindo dos amigos e entrando em um Uber.

O meu carro chega, vou para casa, pensando nela, como poderia ser tão linda, ela tinha um ar de inocência, parecia nunca ter ido em uma “boate”.

Chego em casa tomo banho e vou me deitar, durmo pensando na linda Catarina, e penso que até sonho com ela, acordo no domingo, já eram quase 15:00, realmente estava, muito cansado, faço um omelete para comer, arrumo algumas coisas na casa, que estavam fora do lugar, tiro as minhas roupas da mala, coloco para lavar, e começo a procurar a Catarina nas redes sociais, e vasculhei a Internet e nada de achar ela, usei alguns dos meus dons de hacker e nada sobre ela, sem sobre nome, era difícil achar, mas não iria desistir, ainda acharia ela, se fosse o nosso destino.

A noite chega faço um macarrão, janto, tomo banho e deito, deixo os pensamentos correrem, penso em como está a minha vida, o que preciso fazer para mudar, e adormeço.

Levanto, faço a minha higiene pessoal, coloco a minha roupa de corrida e calço os meus ténis, e corro por volta de uma hora, na volta passo na padaria, compro pão, presunto e mussarela, e ainda compro um bolo.

Vou ficar essa semana inteira em casa e vou aproveitar para comer o que estou com vontade e me cuidar, estou precisando de um tempo para mim, chego em casa faço, café e sento, observando as notícias, logo o meu celular alerta-me com um lembrete, que hoje é aniversário da minha vovó, penso um pouco sobre o que comprar, e já sei Lírios, tem aqueles, que ela me disse algum tempo atrás, posso tentar achar.

Pesquiso na Internet uma floricultura que possa ter esses Lírios, acho a Floricultura Sophia, pego o endereço, e após me arrumar, decido ir no meu carro, chego na floricultura assim que entro e uma moça estava no balcão com a cabeça abaixada, vejo que os seus cabelos são ruivos, ela está fazendo um embrulho, logo ela vai dizendo.

Bom dia! Só um minutinho e já vou-lhe ajudar. E saí dando a volta no balcão, quando ela levanta a cabeça, eu quase morro com um enfarto, era ela a Catarina, ela fica me olhando e eu também, eu logo não seguro a língua, falo que estava, procurando ela, porque ela não tinha redes sociais.

Ela fala, você estava me procurando?

Falo que sim, ela disse morar a pouco tempo na cidade, e que eu nunca acharia porque ela, não tem redes sociais. Pergunta em que pode ajudar-me.

E fico algum tempo com ela pensando em como pedir o telefone dela, não posso perder ela, tenho que descobrir o que é isso que estou sentindo desde do momento que há vi.