A Conquista parte 3

Thomas estava em um bar com Enzo que conhecia o plano de Thomas.

— Thomas, vá com calma, ela parece ser uma garota muito legal, e parece já gostar de você. Mas cuidado para o feitiço não virar contra o feiticeiro.

— O que você está dizendo Enzo? Tá maluco?

— Você parece gostar de estar com ela, e no final você pode se apaixonar.

— Isso é loucura. Eu realmente gosto de estar com ela, Anna é jovem, linda, divertida e muito inteligente. Mesmo sendo tão nova gosto de conversar com ela, mas ela é apenas uma menina boba e inocente.

— Eu tô te falando, no final vai ver que estou certo, ela está te conquistando cara, só você que não percebe.

— Desde quando uma menina vai me conquistar, além disso, essa história de amor não existe. Existe paixão, tesão, atração, mas amor só para os românticos como ela.

— Depois não diga que eu não te avisei.

...

Depois da noite da boate Anna e Thomas viram-se várias vezes, para jantar, almoçar ou mesmo apenas caminharem juntos. Outros beijos vieram, pois sempre na hora de se despedir, Thomas dava um mergulho no mar azul do seu olhar e a beijava com intensidade.

O tempo estava passando e antes do prazo se esgotar, Thomas acreditava que Anna já estava em suas mãos. Ele a convidou para jantar em sua casa e dessa vez era o teste final.

Anna se arrumou colocando um vestido vermelho de alças finas na altura do joelho, uma sandália alta preta com alguns detalhes, a bolsa combinando e uma maquiagem suave, resolveu prender os cabelos em um rabo de cavalo com alguns fios soltos. Ao se olhar no espelho gostou do resultado. Ela estava muito feliz por sair com Thomas, acreditava que estavam namorando, mesmo que ainda no fosse oficial. A cada beijo dado se sentia ainda mais apaixonada por ele e com vontade de se entregar aquele homem que lhe despertava coisas que nunca havia sentido antes. Ela estava ansiosa por essa noite, estava nervosa, pois não sabia o que a esperava, mas acreditava que a noite seria especial.

Quando ele chega para buscá-la, não pode deixar de admirar a sua pequena, pois era assim que a chamava nos seus pensamentos, 'minha pequena'. Ele a cumprimenta com um beijo suave nos lábios, ela lhe sorri com aquele jeitinho que o encanta. Quando chegam a casa dele, a mesa já estava posta com flores e velas, um jantar lindo e romântico. Ele lhe oferece um coquetel sem alcool e se serve de uma taça de vinho. Eles logo foram jantar.

— Quem preparou tudo isso? — Pergunta Anna admirada com a perfeição que tudo estava.

— Recebi ajuda da Janete, ela trabalha aqui em casa desde que comprei essa casa, antes ela trabalhava com os meus pais. Ela me conhece desde criança e sempre foi uma segunda mãe para mim.

— Está tudo lindo e delicioso.

— Que bom que gostou, você merece o melhor sempre —Thomas lhe afaga o rosto, recebendo um sorriso tímido de sua pequena.

Após jantarem ele a levou até o jardim que ficava na lateral da casa.

— Que lugar lindo — Anna se encanta com as flores que adornam o jardim, tinha muitas flores.

— Sabia que iria gostar daqui —Thomas a abraça e a vira de frente para ele — Você é linda Anna.

Ele apenas a beija, segurando o seu pescoço e a sua cintura a trazendo para mais perto do seu corpo. Eles se beijam com paixão. Ele a pega nos braços e a leva para o sofá onde se encaram e voltam a se beijar, ele acaricia todo o seu corpo, a fazendo soltar leves gemidos, sem resistir aos seus toques, se deixando levar pela paixão que a devora.

Ele para as carícias e a abraça forte.

— Não posso fazer isso Anna, não vou negar que eu te quero muito, mas eu não posso — Anna fica sem ação, pois acreditou que eles fossem fazer amor, estava pronta para se entregar a ele, mas ele desistiu, a rejeitou.

— Quero ir embora — Ela disse envergonhada e frustrada.

— Anna não é nada com você, você é perfeita. Mas eu simplismente não posso fazer isso, não está certo.

— Me leva para casa por favor — Ela pede quase em desespero.

— Olhe para mim — Thomas lhe segura o queixo e levanta o seu rosto — Eu te quero, eu te desejo, mas agora não é o momento. Você entenderá o por quê.

Anna não responde e depois de um silêncio constrangedor ele a leva para casa.

— Você está aborrecida? — Ele pergunta quando chegam ao prédio dela.

— Não, eu realmente não estou chateada. Saber que desperto algo em você me deixa feliz, mas descobri que o que eu sinto por você é muito mais que uma admiração, me assusta um pouco.

— Vem cá — Ele a chama e ela senta-se no seu colo — Você é uma mulher incrível, nunca se esqueça disso — Thomas a beija com carinho sentindo o toque da sua língua na dele, é como uma carícia, quando o beijo acaba eles se despedem.

Já havia se passados quase cinco meses depois do aniversário do Senhor Oliver, e o pai resolve chamar o filho para uma conversa.

— E então Thomas? Como está a sua conquista com Anna Miller.

Thomas se aproxima da janela e fica pensativo, um olhar de um azul lrofundo, da cor do mar lhe vem a mente assim como um gosto doce como o mel, de lábios delicados e macios. 'Minha pequena' o que ele estava pensando. Ele olha para o pai e responde:

— Pode fazer a proposta para o Sr. Miller.

— Hum!.. quanta convicção. Você conseguiu conquistar a moça? — Ele não responde e o pai continua — Ou a moça te conquistou?

Thomas parece acordar e olha para o pai.

— Mulher nenhuma me conquista, só preciso de uma para gerar os meus filhos — será?

Na casa se Anna

Depois do jantar na casa de Thomas eles não se viram mais, apenas se falavam por telefone.

Depois de uma semana o pai de Anna a chama no escritório.

— Filha preciso falar algo muito sério com você.

— O que foi papai?

— Vc sabe que eu estou negociando com os Shantell um possível investimento na nossa emprensa.

— Sim papai, o Senhor já havia me dito, pois esse investimento seria bom para que nossa empresa possa continuar na mesma posição financeira.

— Exato filha, e essa semana me reuni com o Senhor Carlos Shantell.

— Sim?

— Ele estar disposto a cooperar.

— Que ótimo papai.

— Mas há uma condição. — ele fica em silêncio por um tempo, como se buscasse coragem para falar.— Você precisa se casar com o Thomas Shantell.

— O quê????

— Filha, não precisa me responder agora. Quero que pense muito bem sobre o assunto, jamais irei forçá-la a se casar com alguém. Só estou tendo essa conversa, pois estou vendo que você e o Thomas estão próximos, mas não quero que seja um sacrifício para você.

Anna nada responde e depois de algum tempo na presença do pai, ela sai do escritório e vai para o seu quarto, ela senta na cama e fica pensativa, na verdade ela nem sabe o que pensar.

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