Insegurança

Mylla Smith

Como eu vou fazer agora? Meus pequenos e lindos irmãos, não vão mais ficar comigo. Eu não tenho casa própria moro de aluguel e estão nos ameaçando.

Um longo suspiro saiu ... O que eu posso fazer? como fugir, não tenho dinheiro.

— Me ajuda meu Deus! - Supliquei.

Não conseguir resisti chorar, não sei como como sair dessa, eu juro que tô tentando mais tá difícil.

Já que eles não estão aqui, eu vou te que ir na reunião e não vou deixar ninguém pegar meus irmãos!

Acordei os meninos e os levei para escola, e fiquei por lá mesmo. O pessoal da assistência social já me esperava dentro da sala da diretoria.

Bati na porta, eles abriram!

— Cadê os seus pais?

— então vocês sabe elem não poderiam vim, estavam muito doentes, e eu sou de maior.

— Mais você não é responsável por eles!

— Mas eu quero poder recorrer a guarda dos meus irmãos.

— Olha vou te passar o número de uma advogada muito boa com esses casos, entra em contato com ela. E infelizmente já faz muito tempo que estamos esperando para falar com seus pais, e já que eles não veio, irei levar os meninos para o abrigo. - Comecei a chorar compulsivamente.

— Pelo amor de Deus, não façam isso. Eu cuido muito bem deles, podem perguntar para todos do meu bairro.

— Eu sei Mylla, mas isso não é suficiente você sabe as leis. Entra em contato com ela.

— Não por favor me dá só hoje amanhã eu resolvo isso. - disse suplicando.

— Não posso fazer nada querida. - Eles vão levar meus irmãos.

Sair desnorteada, estou perdendo tudo. Mais agora estão levando meu mundo embora.

Fui para casa, deitei na cama e a única coisa que fiz foi chorar, até não aguentar mais.

— Eu prometo meus irmãos, que em breve vocês estarão aqui em casa novamente, assim que encontra meus pais, vou querer estrangular os dois. Eles são uns cretinos, não podiam fazer isso comigo. Tudo por causa de droga.

Ouvi alguém batendo na porta. Não estou esperando ninguém!

Me levantei e fui até a sala e abrir a porta, aquele homem de novo!

— O que você está fazendo aqui, ainda estou no prazo!

— O prazo e quando eu quiser, seus pais veio até a mim, e disse que não tem dinheiro e eu fiz uma proposta pra eles e vim pegar o que me pertence. - Agora deu de vez, o dia miserável!

— O que eles foram falar pra vocês?

— que você não ia conseguir o dinheiro, então eu disse que se eles me venderem você eu deixo a dívida quitada e ainda vou dar um dinheiro a eles. Os dois concordaram, venha comigo, se não irei te pegar a força. - Essa é nova, vou vendida, não sabia que hoje em dia ainda existia isso!

— Não vou não, eu vou falar com é com a polícia! - disse correndo indo até o meu quarto. - tranquei a porta e liguei para a polícia.

— Não adianta você chamar a polícia, você acha que eles vão acreditar em você. Tenho muitos homens meus trabalhando lá.

— Eu e você fizemos um acordo, que eu conseguiria o dinheiro em uma semana e ainda não acabou o prazo.

— Mudei de idéia, a outra proposta era muito melhor. - que filho da mãe!

— Eu não vou com você nem morta. - Ouvi sua risada de sarcasmo.

— Derrubem essa porta, peguem ela! - ouvi ele falando do outro lado da porta.

Ouvi um baque, colocaram minha porta a baixo!

— Venha se não vou ter que te puxar pelos cabelos. - disse um alto e magro.

— Não tenho o dia todo, peguei ela e vamos. - disse o desgraçado olhando o celular.

Mylla Smith

Eles me puxaram pelo cabelo, tentei gritar mais tamparam minha boca e me jogaram dentro de um carro perto aparentemente de luxo. Tentei abrir as portas do carro e gritar, mas era inútil.

— VOCÊ NÃO É HOMEM DE PALAVRA! SEU CRETINO. - gritei relutante. Quero estrangular esse homem sem escrúpulos.

— Você quer que eu tampe sua boca com um tapa? Se não quiser cala a boca antes que eu me irrite! hoje meu dia está ótimo para me estressar.

— Senhor vamos para onde. - Perguntou o motorista.

— Para minha mansão, vou deixar ela trancada em um dos quartos, vou pensar no que vou fazer com ela. - às lágrimas começaram descer pelo meu rosto, a raiva que estou dos meus pais.

Meus irmãos e meu serviço? Não entendo pelo qual motivo estou passando por isso.

Depois de uma hora e meia, o carro parou de frente a uma gigante mansão, parece mais um castelo de tão grande e luxuosa.

— Se você gritar, tentar fugir, falar se quer alguma palavra com algum dos empregados eu prometo que seus irmãos amanhã não vera a luz do dia. Você me entende?

— Sim. - Meus irmãos nunca vão me perdoar por isso!

Os portões gigantes de abriu, o carro parou de frente a mansão, ele abriu a porta e mandou eu descer, obedeci o mesmo. Preciso planejar um jeito de sair daqui e fugir com meus irmãos! não sei como, mas vou encontra um jeito.

— Limpa essas lágrimas. - Disse frio com a voz ríspida.

Limpei as lágrimas e entramos dentro da mansão, fiquei admirada o quão grande e linda que ela é!

Segui ele pelos corredores até subir algumas escadas, a um corredor gigante com muitas portas ao chegar no final delas, ele abriu uma porta e mandou eu entrar e depois entrou juntamente comigo. Os outros caras ficaram para o lado de fora.

— Olha não gosto de bater em mulher e também não aceito que ninguém toque o dedo a não ser para matar! então se você se comporta, vai ter algumas regalias. Não sou tão ruim como imagina. Você é muito jovem e bonita. — Disse chegando próximo de mim e colocando suas mãos em meu rosto. Virei o rosto no mesmo instante o mesmo me olhou curioso.

— Seus pais te venderam para mim, agora você é minha e eu posso fazer o que quiser com você. - Essas palavras me trouxeram arrepios.

— Eles são uns mostro, eu nunca fiz nada de errado e agora estou aqui, pagando por algo que foi eles que cometeram isso é injusto.

— A vida ela não é justa pra ninguém querida. Amanhã mandarei compra roupas para você e te deixar magnífica, irei precisar de você pra se passar como minha namorada. Preciso de um casamento falso e preciso que você coopere comigo! Seja boazinha e você terá o melhor de mim. - se sua voz não fosse tão sexy, e não causasse tantos efeitos em mim, iria ter repugnância dele.

— Como eu vou fingir isso? Eu nem bonito sou assim pra isso! Você é um homem elegante, fino cheio de requintes. De longe da pra ver, até alguém como eu que sou classe baixo vejo isso.

— Você é perfeita pra isso, eu que tenho que achar alguma coisa aqui. Já falei, apenas faça o que mando e tudo ficará bem.

— Você é maluco!

— Todos nós temos um pouco de loucura. - disse com aquele sorriso meio aberto. Que idiota se acha a última bolacha do pacote!

— A única coisa que sempre quis e que minha vida fosse normal! E eu nasci com pais tão ... Irresponsáveis, isso é tão frustante!

— Amanhã irei começar te preparar. Depois vejo o que faço com você, depois de não precisar mais ...

Virei meu rosto pra ele e me sentei na cama. O que será de mim de agora em diante?

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