Vendida Ao Mafioso
Me chamo Mylla Smith, tenho 18 anos e trabalho como garçonete, sustentando meus dois irmãos. Meus pais são usuários de substâncias ilícitas e levam uma vida nômade.
Mylla Smith:
Mylla: — Senhora, seu pedido já foi realizado. Sinta-se à vontade. - disse para uma cliente que acabara de chegar.
Cliente: — Agradeço, querida. - Respondeu ela, mexendo em seu dispositivo móvel.
Meu Deus, já são 12h30. Preciso buscar meus irmãos na escola e Sabrina ainda não chegou!
Fui o mais rápido possível para falar com Margarete, minha gerente.
Mylla: — Margarete, Sabrina ainda não apareceu. É a hora do meu almoço e preciso buscar meus irmãos na escola. O que devo fazer? - disse angustiada.
Margarete: — Sabrina informou que não virá hoje, está doente. Vá buscar seus irmãos, eu fico aqui. Há poucos clientes agora. - Essa mulher é uma santa, uma verdadeira benfeitora.
Mylla: — Muito obrigada, meu amor. Você me salvou. - Disse, beijando sua bochecha.
Margarete: — Não se acostume... Não sou boazinha, sou uma mulher astuta. Não esqueça disso. - Se não fosse por ela em minha vida, não sei o que seria de mim.
Dirigi-me à sala onde guardo minha bolsa e peguei-a. Troquei de roupa rapidamente. Tenho apenas uma hora para chegar à escola de meus irmãos, alimentá-los e retornar ao trabalho.
Pensamento de Mylla: — Ó Senhor, necessito tanto da sua ajuda. Se meus pais assumissem suas responsabilidades, talvez eu não precisasse me esforçar tanto. Mas de nada adianta reclamar. Infelizmente, todos têm sua cruz a carregar.
Após me arrumar, peguei minha bolsa e saí correndo.
Caramba! Senti meu corpo colidir com alguém. Quando levantei o rosto... Meu Deus, que homem bonito!
Mylla: — Meu Deus, moço, me desculpe! - O rapaz estava elegantemente vestido, com uma tatuagem imponente no pescoço, óculos e cabelo bem arrumado. Deve ser alguém de boa posição.
Rapaz: — Sem problemas, tenha mais cuidado, você é bastante desajeitada. - Aff, que mal educado. Se ele soubesse como é minha vida, não falaria assim comigo. Enquanto alguns têm tanto, outros têm tão pouco.
Mylla: — Me desculpe! - Sem muita conversa, saí o mais rápido possível. Preciso pegar o ônibus das 12:40, mas pela demora, duvido que chegue a tempo!
Cheguei no ponto no exato momento em que o ônibus chegava. Meu coração parecia querer sair pela boca. Sério, qualquer dia desses vou morrer de susto. Minha vida é tão...
Mylla: — Entre logo, moça! Não tenho o dia todo! - Mais um golpe, se minha vida fosse um livro, o título seria "Os Golpes de Mylla".
Entrei no ônibus, sentei no primeiro banco que vi, esperei minha alma voltar ao corpo, levantei, passei o bilhete no validador, atravessei a catraca e me sentei.
Aguardei passar três pontos e acionei o sinal. Caminhei até a frente do ônibus e, do nada, meu corpo quase voou para frente contra o vidro. Que droga! Ainda bem que segurava firmemente na barra, senão teria me espatifado ou até mesmo voado para o asfalto. O ônibus colidiu com uma motocicleta, mas era só o que me faltava. O motorista ficou chocado ao ver o motociclista caído do outro lado da rua, todo ensanguentado. Meu coração disparou. Poderia ser um pai de família voltando para casa ou alguém indo almoçar. A vida é tão breve...
Mylla Smith
Depois de andar como um carro desgovernado, finalmente cheguei em frente à escola dos meus irmãos. Vi os dois esperando em frente ao portão. Olhei o relógio, meu Deus, estou atrasadíssima.
Mylla: — Oi, meus príncipes, como foi na escola hoje? - Disse, dando-lhes muitos beijos e abraços.
Ethan: — Eu briguei com um menino, ele me chamou de bobo, Mylla. - Disse Ethan!
Mylla: — Não pode responder com violência, meu amor. Vamos para casa, senão vou me atrasar para o trabalho. - Disse, dei mais um beijo nos dois e fomos até o ponto de ônibus.
Meu Deus, já faz mais de 15 minutos que estou aqui e nada.
Emanoel: — Mylla, estou com fome. - Disse Emanoel.
Mylla: — Já estamos indo para casa, vocês podem comer assim que chegarmos. Aqui não tem lugar para comprar nada, meu amor. - Mal terminei de falar, o ônibus se aproximou. Estendi a mão para que ele parasse, e o ônibus parou, abrindo as portas.
Entramos, passei cada um deles pela catraca e fomos sentar perto de uma das portas.
Aos 6 pontos, descemos do ônibus. Vou ligar para Margarete para avisar que vou me atrasar.
Peguei meu celular e disquei o número. Imediatamente, ela atendeu.
Mylla ao telefone: — Vou me atrasar cerca de 30 minutos, prometo que vou compensar o tempo perdido. - Expliquei, justificando-me. Não posso perder esse emprego.
Margarete: — Mylla, não posso passar a mão na sua cabeça toda vez. Quando você chegar, infelizmente, terei que te dar uma advertência. O chefe já chamou minha atenção esta semana pelo fato de eu sempre deixar seus atrasos passarem impunes. - Ela está certa. Preciso me controlar e encontrar alguém para cuidar dos meus irmãos e buscá-los.
Mylla: — Está bem, desculpe-me! - Disse isso e desliguei.
Não demorou muito e chegamos ao ponto próximo de casa. Descemos e começamos a subir um pequeno morro que leva até nossa casa.
Vi seu Joventino, um senhor que mora há muitos anos no bairro em frente à minha casa, com uma expressão assustada. A casa estava completamente aberta, e atrás dele havia um grupo de pessoas. Só o que me faltava, meus pais já aprontaram.
Mylla: — O que aconteceu, seu Joventino? - Disse, observando a cena desastrosa em minha casa, com móveis todos do lado de fora, pessoas levando colchões, camas, armários.
Joventino: — Seus pais andaram roubando as casas dos moradores. Eles se revoltaram e estão retirando todos os pertences da sua casa. - Meu Deus, será que sou amaldiçoada? Essa é a única explicação.
Mylla: — Mas esses móveis são meus, eu os comprei para mim e meus irmãos. Por favor, não façam isso. Eu trabalho 12 horas por dia para sustentá-los. Já tentei internar meus pais, mas eles fugiram. Já foram presos e faz tempo que não voltam para casa. Peço desculpas por tudo e prometo tentar resolver isso logo.
Morador: — Vamos devolver, mas precisamos falar com o chefe do tráfico e ele virá aqui cobrar a dívida com você. - Disse um dos moradores.
Mylla: — Está bem, mas por favor, não levem as coisas pelas quais lutei tanto para conseguir. - Não consegui ser forte e comecei a chorar. Não aguento mais essa situação. Ver meus irmãos presenciando isso me dói profundamente.
Emanoel: — Mylla, eles vão levar nossas coisas? - Disse Emanoel.
Mylla: — Não, meu amor, eles vão deixar tudo aqui! Vai ficar tudo bem, eu prometo, disse, beijando sua testa.
Oi amorecos, quis fazer um livro mais detalhado, espero que gostem beijos 🥰 Cometem e votem 🌺🌸
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Atualizado até capítulo 104
Comments
Ana camilly Feitosa da Silva
gente essa autora é sensacional já é o primeiro capítulo é sensacional
2024-10-12
2
Sandra De Jesus
começando a ler exatamente as 20:22 de quarta feira.
2024-07-11
3
Jane Negrinha Joner
começando a ler
2024-06-03
1