Cap 5 — Estou grávida...

JÁ EM CASA...

Apolo: — Manita me conta de verdade o que aquele monstro fez...

Ávila: — Ele me estrupou, Apolo, e eu mandei ele pro inferno, só isso.

Apolo: — Eu sinto muito não ter chegado a tempo...

Ávila: — Para de se lamentar Apolo, eu tô viva e inteira não tô? Já passou, eu agora só quero dormir, amanhã é um novo dia e quero começar meu treinamento amanhã mesmo.

Apolo: — Pelo visto você está mesmo bem... eu vou deixar você descansar, mas qualquer coisa me chama.

Ávila: — Tá bom, eu chamo sim, e obrigada por ter me procurado e me encontrar mesmo que eu já tivesse... você sabe hahaha

Apolo: — Eu sempre vou procurar você quando sentir sua falta.

Ávila: — Eu sei, você é meio grudento hahaha

Apolo: — Depois dessa eu me retiro sua chata.

Ávila: — TAMBÉM TE AMO. É chegou a hora de me tornar o que eu nasci pra ser.

Ela se aconchegou melhor na cama e adormeceu, no outro dia ela começou o treino como disse que faria, ela passou um aviso para a escola pedindo terminar o ano letivo virtualmente, pois havia passado por um trauma recentemente e estava incapacitada de retornar às aulas presenciais, a diretora aceitou e agora seria assim que ela iria estudar.

Os dias foram passando e Ávila estava cada vez melhor no tiro ao alvo, as aulas de luta tem sido uma verdadeira terapia pra ela, e coitado do professor dela, todas as vezes leva uma bela surra. O Apolo tem se concentrado na parte que diz respeito à vinha, mas também tá treinando tiro e luta.

Adam: — Querida, será que podemos conversar a sós no escritório?

Ávila: — Claro.

Os dois vão até o escritório e assim que entram o Adam começa falar.

Adam: — Filha sei que você está se esforçando muito no treinamento e é por isso que te chamei aqui... você tá exigindo de mais de si mesma...

Ávila: — Qual é pai? Tá me dizendo que eu tô pegando pesado demais? Por favor né?

Adam: — Ávila, me escute e não me interrompa mais. Já faz alguns dias que eu venho observando você enquanto tá no clube de tiro e de luta, você está irreconhecível filha. Onde foi parar a menininha que eu criei? Que tanto dei amor e carinho? Você deixou a sua dor te dominar Ávila, você está se tornando uma assassina cruel e amarga, e não é isso que eu quero pra você minha filha.

Ávila: — Pai, se eu estou fazendo tudo isso é porque tenho uma causa maior por quem lutar.

Adam: — O que você quer dizer?

Ávila: — Aquele infeliz me engravidou, eu estou esperando um filho dele senhor Marino.

Ela diz e sai batendo a porta, e corre para o seu quarto.

Ávila: — Não se preocupa meu amor, o papai pode não estar aqui, mas eu estou e não vou deixar que nada e nem ninguém machuque você.

Ela ficou o restante do dia trancada no quarto, quando o Apolo chegou foi até o quarto dela.

Apolo: — Ávila, sou eu, abre aqui por favor... O papai me disse que você tá trancada desde cedo e não deixou ninguém entrar, me deixa falar com você.

Ele fica grudado na porta por um longo tempo, quando ele já ia sair ela abre a porta.

Ávila: — Entra...

Ele entra e abraça com força a irmã, que começa chorar no peito dele.

Apolo: — Você contou não foi?

Ávila: — Foi... eu não ia conseguir esconder mais por tanto tempo...

Apolo: — Você fez o certo, mas como tá o bebê do titio? Sentiu alguma coisa hoje?

Ávila: — Ele está bem, e eu só senti uns enjôos, mas já estou bem, fiquei o dia trancada no quarto porque fiquei com muito sono.

Apolo: — Você precisa contar a mama.

Ávila: — Você pode chamar eles dois aqui? Não tô afim de descer pra jantar.

Apolo: — Tá bom, mas não tranque a porta de novo não. Eu já volto.

Ela concorda com a cabeça enquanto ele desce pra chamar os pais, depois de alguns minutos os três entram no quarto da Ávila.

Olívia: — O que aconteceu filha? Ficamos preocupados quando o seu irmão falou que você queria falar com a gente.

Ávila: — Mãe, pai, desculpa por esconder isso de vocês, e por não ter ido a um hospital quando tudo isso aconteceu.

Adam: — Tá tudo bem filha, entendemos você... não é fácil enfrentar um trauma como esse...

Ávila: — O que eu queria dizer de verdade é... eu tô grávida... e eu quero seguir com a gravidez, o bebê não tem culpa do que o pai dele fez, ele foi só uma vítima assim como eu...

Olívia: — Oh meu amor, tá tudo bem, vem aqui. Não vamos brigar com você por ter escolhido deixar esse bebê viver, essa foi a sua escolha, e vamos respeitar ela, e como você mesmo disse, o bebê não tem culpa de nada.

Adam: — Por mais que seja um momento embaraçoso pra dizer isso... mas estamos feliz por você princesa.

Apolo: — Princesa da máfia hahaha eu vou ser tiooooo.

Ávila: — Como você já não soubesse hahaha foi o primeiro a saber.

Apolo: — Posso fazer o que se sou um irmão observador e protetor, mas sabe quem é mais protetor ainda e vai surtar quando souber?

Adam: — Os avós de vocês hahaha

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