NA FAZENDA DE MURRAY

O ódio de Murray é evidente.Ele não para um só segundo,e sua vontade é de matar á todos

que cruzar o seu caminho.

Eu não acredito, que esses incompetentes,permitiram a entrada dos Rebeldes, aqui na minha fazenda. E o pior, deixaram,que eles nos roubassem. Disse o velho ,encolerizado,já avançando para o segurança número 1.

_ E agora, quem vai pagar o meu prejuízo?

Estapeou, o segurança com toda a força do seu ódio. E sem o menor vestígio de piedade.

Nesse minuto,Maria entra na sala,oferecendo

um café. A intenção da bondosa Maria, é, que,o patrão se acalme, e, que tenham por alguns momentos paz, naquela casa. Afinal, aturar o velho Jofre Murray, não é nada fácil, e, contraria_lo é o mesmo que pedir para ir á forca.

Aqui um café fresquinho,senhor. Diz, Maria, humildemente. E, serve também á todos os seguranças internos. Com uma grande esperança no coração e um sorriso nos lábios, ela se retira,confiante que a paz reinará.

Depois do amor, Emily reflete,que nao pode vacilar, perante Antony. Ele tá pensando,que sou otaria,vou esperar o momento oportuno

e, sair desse lugar. Apesar,que vou sentir saudades dele, pois é tão fofo,tão carinhoso e tão cheiroso. Mas , os Rebeldes,são mais importantes,e eu devo à eles ,tudo que sou,e, também, são a minha família.

Ao anoitecer, ela vê a oportunidade que tanta ansiava.Antony,deixa as chaves na mesinha da cabeceira da cama, e ,vai se refrescar,num delicioso banho frio. Emily, vê ali sua chance, de sair daquele lugar, sem remorso,e, sem dever nenhuma obrigação, afinal, foi ele que a sequestrou. Pega as chaves põe no bolso da calça ,e, olha ressabiada, o homem nu : Lindo,

charmoso e muito gostoso. Pena que é um

Murray, pensa ela. Sem hesitar, com agilidade,abre a porta e sai. Desce o primeiro lance de escadas,e, vê horrorizada os homens do velho Jofre Murray. Dá meia volta,e,retorna para o quarto, tremendo.O que estariam fazendo ali.Com certeza,procurando pelos Rebeldes, ela nao facilitaria para eles,ficaria quieta bem junto de Antony. Ela entra silenciosa, recoloca as chaves no lugar,e,espiona,o silencioso Antony.

ANTONY: Acho que estou apaixonado, ela é tão especial,tão linda. Meu Deus, apaixonado, não. Com certeza,não, é só tesão. Daqui,há pouco,eu esqueço toda essa loucura. Desliga o chuveiro, se enrola na toalha e ruma para o quarto.

EMILY: O que está fazendo?

ANTONY: Por enquanto, nada. Mas, pretendo fazer. Pisca para ela, maliciosamente.

Envergonhada,Emily, vira para a janela entreaberta. E conta,quantos homens de Murray saem do hotel. Total de 3 homens,fora

os que estão pela cidade á nos procurar. Pensa,ela com um frio na barriga.Olha, para ele pensativa e, diz:

_ Quando vamos embora daqui?

ANTONY: Eu estou pretendendo,te levar para um sitio, na qual,pertence á minha familia.

Fica á alguns quilometros daqui. E, você, vai amar o lugar.

EMILY: Eu não pretendo ir á lugar nenhum,com você, e,principalmente,sem a minha familia.

ANTONY: Deixa de ser teimosa,a essa altura,meu tio ,já está no seu encalço. E daqui há pouco,ele te descobre aqui. E sabe ,o que vai acontecer? Ele vai mandar te prender,pois,vocês o roubaram.

EMILY: Será que você não entendeu,ainda, que não roubamos,aquele velho. Aquele gado,me pertence.Ele roubou de mim,assim,como roubou a fazenda 7 Estrelas. Diz,ela,já possessa,pois,ele duvida da sua honestidade.

ANTONY: Não tem discussão. Nós vamos,vou dar uma saída, e,já volto. Agarrou

a pela cintura,trazendo ela de encontro ao seu peito. Abraçou a moça, e, lascou um beijo em sua boca,deixando a toda trêmula. Saiu, com um sorriso, capaz de fazer qualquer mocinha se apaixonar.

Antony, conhecendo a capacidade e inteligência do tio, deduziu,que,logo ele estaria no hotel,e,com certeza,acabaria com a raça de sua amada. Assim sendo,resolveu agir,antes que fosse tarde.Foi dificil,para ele, deixar Emily no hotel sozinha. Mais era necessario. Seguiu rumo á Fazenda do tio,galopando, com os pensamentos tão distantes dali. O seu pensamento era um só:

EMILY, A AMADA EMILY.

Apressou os passos do fiel companheiro, para que chegassem logo no seu destino.

Logo avistou as colinas,e,preparou mentalmente,para o que diria, ao tio,no caso, de encontrá-lo.

Entrou na fazenda Murray, cumprimentou os segurança e,foi direto entregar o cavalo para o cocheiro. Voltou,vagarosamente,subindo os degraus, que levavam á porta principal da casa. Abriu a porta,e,viu logo Maria,que sorriu e, foi logo perguntando:

_ Aonde estava o senhor, fiquei preocupada,mas,não pude nem comentar,com seu tio,da sua ausência. Está tudo bem,né.

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