O BEIJO

O homem era um estranho, e, pelo visto,era um dos Murray. Era inadmissível, recepciona

lo bem. Talvez, seria melhor ,voltar até o riacho e pegar sua arma, e, expulsa-lo dali

à bala.

Antony, notando a frieza nos olhos da moça,

disse:

_ Calma,EMILY, eu não quero te fazer mal,eu,realmente, me perdi. E, deu um passo em sua direção. Se me indicar a saída, serei

grato.Deu mais um passo,e,fixou seu olhar

nos lábios dela.

Emily sentiu as pernas bambearem, o suor

molhava a palma das mãos, e o pior, ela não conseguia se mover. Arregalou os olhos,ao notar que os lábios dele se aproximava dos seus.Institivamente ,passou a língua nos lábios, e,fez uma prece mentalmente.

Antony, puxou seus braços, agarrou sua cintura, e,pousou seus lábios no dela.Exigiu,reciprocidade,fazendo com que ,Emily, tomasse posse de sua língua. O

momento foi mágico, a entrega foi total.

Antony sentiu um imenso prazer,não queria soltar aquele corpo tão macio,tão sedutor. Aprofundou o beijo, exigindo mais,querendo mais....Até que Emily o empurrrou. E deu lhe um sonoro tapa na cara.

Com o rosto em chamas de tanta vergonha,

Emily, resolveu colocar um ponto final,no

ato abusado de Antony.

Já disse,fora daqui,agora. É só seguir o percurso do riacho,e,no máximo 15 minutos,

estará fora da minha vista e da minha vida. Disse,Emily, com os nervos à flor da pele.

Com surpresa no olhar,Antony, viu,a moça revirar os olhos,morder os lábios, e,sair ,requebrando, aquele maravilhoso traseiro.

Incrédulo, e,com um sorriso maroto,Antony, deixa aquele lugar "abençoado ".

_ Canalha,mentiroso, gostoso, lindo e cheiroso.Meu Deus,quanta perfeição, mas,muito abusado. Pensava,Emily, indo ao encontro das meninas no local do piquenique.

Emily, teve dificuldades, para esquecer aquela boca tentadora e gostosa. À todo momento,vinha em sua mente a lembrança daquele homem,daquele beijo.

No decorrer da tarde, elas encontraram ocupação suficiente para entrete-las.E, fazendo com que Emily, esquecesse ,por enquanto de quão maravilhoso é o sobrinho de Jofre Murray.

À noite,sentada,em frente à fogueira, Emily, ponderava, se o tal Antony era confiável, ou se da mesma categoria do velho Murray. Afinal,quem anda com porcos, farelo come.

E aquele sentimento, quentinho e acolhedor, aquele olhar ardente, que influenciava seus sentidos ,deixando -a vulnerável. O que fazer?

Não podia dar brecha para esses sentimentos. Fechou os olhos,tentando apagar aquela figura de sua memória.

Levantou,deu um Boa noite, à todos, e,foi,para a sua tenda.

Enquanto isso,na fazenda dos Murray, Antony,

não esquecia um minuto sequer daquela gostosa,que tornou o seu dia tão especial.

Com certeza,Emily era tão charmosa e excitante,que se Antony, tivesse procurando,uma companheira, o que não era o caso,decerto seria ela. Deus,aquela pele, tão macia quanto a seda ,a boca inexperiente, mas,tão gostosa.Que curvas,tudo no lugar certo,os largos quadris, as pernas bem torneadas, que voz ,que princesa.( Pensamento de Antony).

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