Sequestrada

Sequestrada

Capítulo 1

[ Ficha Técnica ]

^^^"Se você aprende coisas úteis, então você é alguém útil."^^^

• Nome: Hiromi.

• Sobrenome: Yoshida.

• Idade: 27 anos.

• Profissão: Agente.

• Aparência: Cabelos rosas lisos e sedosos com leves ondulações e franja, bem longo até as nádegas. Pele clara quase como a neve de lábios levemente rosados – ou avermelhados – e olhos claros, água-marinha. Cintura fina, leves curvas suaves de aroma rejuvenescedor.

• Personalidade: Perfeccionista, corajosa, determinada, abusada, confiante, curiosa, divertida, sincera, generosa, conservadora, elegante, desconfiada, impulsiva, inteligente, responsável e forte.

• Estado Civil: Solteira.

• Nacionalidade: Japonesa.

• Signo: Galo.

• Pontos fortes: É muito boa no que faz.

...Diário...

...Terça-feira...

^^^— 20h30min da noite, ^^^

^^^Maio.^^^

Querido diário secreto...

Sou Hiromi Yoshida, tenho vinte e sete anos e sou uma agente do departamento de investigação criminal das autoridades do Japão bem conhecida na minha área de trabalho, principalmente pelos meus colegas. Estou nesse ramo já faz dezessete anos, comecei a ter interesse nessa carreira quando fui convocada pelo Japão com dez anos e apesar de ser muito nova nessa época não me arrependo nem um pouco, estava praticando bastante a lista de treinos com seriedade.

Com dezesseis anos comecei a ganhar as minhas primeiras missões, mas como ainda estava terminando minhas práticas as missões que recebi eram as menos perigosas. Aquilo era mais um teste sobre as minhas habilidades para depois vim o de verdade, é como se fosse uma criança superdotada já nova. Diversas vezes estive no centro dos confrontos diretos aprendendo a sobreviver em situações de total perigo e apenas os mais fortes conseguiam passar por tudo vivos.

Eles finalmente me passaram missões de verdade, aquelas de alto porte. Comecei a investigar algumas autoridades corruptas. Primeiro, me infiltrei em uma festa na mansão do líder devidamente disfarçada, consegui arrumar um convite exclusivo graças aos meus contatos secretos e indispensáveis, tendo assim a grande oportunidade para seduzi-lo e isso foi o suficiente para ele me deixar entrar no seu escritório. Graças a sua grande queda por mulheres bonitas e inteligentes consegui abrir o seu cofre e pegar o envelope com todas as suas falcatruas, tinha até mesmo uma lista enorme de vários outros corruptos leais e que graças a mim foram postos atrás das grades. Nesse dia tive um grande prazer em participar da sentença final e acabei ganhando a minha primeira promoção bem afortunada. Os outros governantes do Japão já estavam desconfiados desse líder corrupto, mas não tinham os recursos cabíveis para levá-lo em julgamento por fraudes embaixo dos seus próprios narizes. Mesmo diante de uma situação tão delicada como essa eles decidiram me dar esse voto de confiança com uma missão tão importante, foi quando percebi que havia chegado a minha hora de mostrar verdadeiramente meu potencial e minhas táticas de disfarces. Para eles corrupção é algo inaceitável, porque é considerado deselegante e nós somos muito ligados no perfeccionismo e na imagem que precisamos ter na mídia. Se algum podre sobre essa fraude vazasse para alguma rede de jornalismo isso mancharia ainda mais a nossa reputação como uma autoridade bem renomeada pelo seu bom caráter e justiça.

Foi graças a esse grande sucesso que com o tempo as minhas missões só foram aumentando. Depois que resolvi o caso, fui ajudando a colocar outras pessoas atrás das grades que estavam enganando os superiores e a cada caso realizado minha promoção aumentou bastante, o que foi ótimo. Mas não me importo somente com o dinheiro, nunca escolhi esse tipo de profissão com a intenção de apenas ganhar e sim porque realmente gosto. Desde pequena pegava uma lupa e ficava tentando achar vestígios de qualquer coisa para solucionar os meus próprios casos, e foi isso que me fez querer estar aqui. Sempre tive essa paixão pelas coisas que estão além de nosso alcance, mas que você pode alcançá-los. Sei que isso não faz muito sentido, mas quando se trata de uma boa investigação tudo se torna possível, porque esse é o nosso objetivo, alcançar o impossível.

O meu chefe é bem rígido quando se trata de missões, porém, muito legal e dedicado. É como um pai que nunca tive, nos damos muito bem e ele me trata como uma filha. É triste, mas sou órfã e fui criada em um convento, as freiras eram bem cuidadosas e amorosas, tive uma ótima educação lá. Depois minha tia me pegou e passei a morar com ela por um bom tempo, mas quando completei os meus dezoito anos decidi construir minha própria vida. Ela me ajudou a comprar o meu primeiro apartamento aqui no Japão e passei a morar sozinha. Agora, vivo em outro apartamento e esse aqui é de luxo, o dinheiro que ganho, felizmente, consegue comprar vários apartamentos desse multiplicados. A minha tia se mudou para o Brasil e só a visitei três vezes, porque fica muito longe e nem sempre tenho tempo, mas as nossas vidas continuam prosseguindo.

Agora, vou falar sobre as minhas melhores amigas de trabalho, Hana e Mizuki. A Hana, nós estudamos juntas e agora somos parceiras de trabalho, o que acho muito bom. Amo essa loira oxigenada, ela é como uma irmã para mim e possui a mesma idade minha. O problema da Hana é que ela é muito histérica, porém, uma ótima agente. A Mizuki, ela é simpática... Só é bastante explosiva com os homens, mas sei que isso é apenas uma forma dela tentar os afastar. Mizuki tem um pouco do jeito masculino consigo, porque quando ela arruma confusão ninguém consegue segurá-la. Sua personalidade é meio gótica, ela é viciada em preto, mas tem muita beleza com seus cabelos longos e negros.

Agora, dos homens, nós temos o meu paquera Hayato. Ele é um ruivo bem bonito. No começo não quis me envolver com nenhum colega de trabalho, mas acabou que não resisti. Nós costumamos sempre nos encontrar as escondidas e ele tem uma pegada muito boa. Hayato já quis namorar comigo, mas no momento não quero nada sério. Nós temos que pensar bastante nesses assuntos antes de darmos a resposta e por enquanto tudo que quero é me dedicar ao meu trabalho e não me preocupar com relacionamentos amorosos, isso traz muita dor de cabeça e tira a nossa independência. Sei muito bem o que estou falando, o meu primeiro namoro não deu certo por causa disso. Portanto, agora procuro distância de um compromisso e claro que quando fico, não fico com todos, sou bastante seletiva. Não é como se fosse uma vagabunda. Costumo não ser controladora e dou a liberdade para fazerem o que bem desejarem, não tem por que o proibir de algo, mas admito que isso possa sim causar alguns ciúmes às vezes se ele for próximo a mim. Sou uma pessoa orgulhosa que não gosta de demonstrar a minha fragilidade, somente a minha força e capaz de encarar até mesmo as situações mais perigosas. Fomos treinados exatamente para sermos assim.

Hoje estou muito feliz, recebi pela primeira vez na vida uma missão impossível. Estou encarregada de investigar uma facção criminosa bastante conhecida pelo país que está agindo ilegalmente aqui em Tóquio e em todo Japão, até mesmo fora daqui. Eles se originaram da metrópole e são bastante espertos e poderosos, disso tenho certeza, porque as informações que recebi sobre não são tão concretas como imaginei que seria, o que mostra o como eles agem de forma misteriosa. Aqui estou, cheia de papeladas tentando investigar esse caso, mas de algo vocês podem ter certeza... Pretendo levar isso bem a sério quando chegar no meu novo apartamento em Tóquio.

Eles são conhecidos como: Os Foras da Lei KW07.

...Uma semana depois......

Em uma suíte do apartamento Âmbar, número 306, lá está ela, saindo do banheiro com a toalha branca nas mãos enquanto seca os seus cabelos. Depois, pegou um pente fino e o penteou em frente ao imenso espelho que tem perto da cama, colado na parede. Ela o deixou em cima da cômoda e caminhou até a cozinha escura, acendendo a luz, e logo em seguida se dirigiu até uma garrafa preta de café que está em cima da parede americana, aquela meia parede de mármore. Ela o enroscou um pouco e pegou a xícara de café, enchendo-a totalmente, até a borda. Dessa forma, ela voltou ao seu quarto e se sentou na cadeira de couro rosa, perto de uma organizada mesinha, abrindo logo em seguida o seu notebook preto. É um Windows 11 básico, mas que atende todas as suas necessidades e a deixa bem satisfeita, porque é nele que ela faz e analisa todos os seus relatórios, até mesmo os mais importantes.

– Bem, vamos ver... – Ela tomou um gole de seu café antes de começar a ler as informações coletadas – São conhecidos como: Os Foras da Lei KW07 e costumam exportar grandes quantidades de armas... – Pensou enquanto ler – E, provavelmente drogas... – Completou – Merda... – Ela colocou as mãos nos cabelos rosados e os balançou nervosa – Esse caso é mais complicado do que imaginava... – Ela tomou outro gole de café – Como terei alguma prova concreta se não possuo nenhuma informação de verdade? Preciso de mais informações, e dai que eles exportam armas? Por acaso tem alguma prova disso? Fotos pelo menos? Não tem nada aqui, preciso de mais, isso não é o suficiente.

Hiromi ficou pensativa por um bom tempo tentando encontrar alguma outra maneira mais eficaz para poder ter pelo menos uma pista de algo. Mas, de algo ela tem certeza absoluta, se é uma facção eles com certeza escondem o armamento pesado em algum lugar de fachada, por exemplo: orfanatos, estabelecimentos privados e até mesmo botecos. Ela sabe muito bem como são os marginais, eles são capazes de esconder armamentos pesados até mesmo em uma igreja e fingir que estão fazendo orações a Deus, o que é um grande absurdo não só para toda a população como também para a própria divindade. Eles não possuem respeito por nada e só pensam em continuar fazendo suas exportações de qualquer maneira, sem se importar.

– Já sei!... – Ela rapidamente levantou da cadeira e pegou cópias de uma lista enorme com exportações de cargas pesadas que havia tirado caso fosse útil em alguma coisa – Bem, agora só resta procurar alguém envolvido nas duas coisas, armas e drogas. – Isso foi o que ela disse antes de sentar-se novamente na cadeira e tomar outro gole de café, a Yoshida precisa ficar acordada e já é de madrugada.

Ela ficou um bom tempo vendo se encontra alguém que estivesse preso por causa disso.

– Achei... – Aquele é o único na lista que está registrado nesse caso – Yui Sousuke... – Sussurrou para si mesma enquanto grava o seu nome – Irei á delegacia hoje o interrogar.

O seu celular de repente apitou, é um E-mail de Tamotsu chegando.

– Isso é ótimo!... – Acabou de ganhar uma informação que ele conseguiu sobre o caso, Tamotsu trabalha na área de coletar informações e enviar para seus colegas de trabalho para poder ajudar em suas investigações – É por isso que amo esse homem, acabou de confirmar a minha hipótese... – Ela deu um longo sorriso – Obrigada, sempre confirmando o que penso. – Isso foi o que ela digitou como resposta para o moreno.

Na mesma hora a resposta retornou.

– De nada, isso é o destino. – Ela riu com o seu comentário brincalhão.

– Pode deixar comigo companheiro... – Ela está digitando – Como soube que estou acordada?

– Não precisa saber quando a Yoshida fica acordada, todos sabem que ela madruga em seus serviços até conseguir o que realmente deseja. – Isso foi o que ele disse.

– Você não tem jeito Tamotsu, mas obrigada novamente... Me ajudou bastante. Tenha uma ótima noite, porque assim como eu você também madruga. – Agora aquele tinha sido o fim da conversa.

– Está confirmado, Yui Sousuke faz parte da facção criminosa e descobrirei com certeza através dele quem é o chefão. Ele terá que falar nem se para isso tiver que obrigá-lo a contar. – Isso foi o que ela disse antes de apertar os seus punhos com força.

...Na delegacia......

Hiromi entrou pela porta mostrando sua liderança apenas com aquela sofisticada compostura de uma agente profissional. Começou a caminhar com aqueles saltos pretos até alguns policiais que estão presentes ali enquanto o restante não tiram os olhos do corpo da mesma, que está usando uma saia preta colada e que fica um pouco acima dos joelhos, mas para o azar deles tapou as suas coxas. Por cima ela usa uma camisa branca e seu terno preto, dobrando as mangas e ajeitando a sua argola. Ela carrega uma simples pasta preta em mãos.

– Oi, Hiromi... – Um homem loiro de cabelos compridos até os ombros e bonito a olhou – Quanto tempo, o que a traz aqui? Está com saudades?

– Não venha com conversas fiadas logo de manhã... – Disse a Yoshida enquanto retira os óculos e o prende na pequena abertura da camisa – O que mais você acha que estou fazendo aqui? Comendo rosquinhas e tomando café com você? É óbvio que vim a trabalho... Idiota.

– Como sempre, curta e grossa. – Disse o loiro revirando os olhos.

– De nada, agora me dê licença, tenho que conversar com o Arata. – Ela se afastou dele e foi na direção do outro policial.

– O que você está achando graça? – O seu companheiro estava rindo.

– Você quer mesmo saber? – Perguntou ele.

– Pior que não. – Respondeu entediado enquanto a olha se aproximando no outro lado.

– Cara, siga um conselho do seu colega... – Ele botou a mão em seu ombro – É melhor você desistir da Hiromi, você fica a cantando desde quando entrou aqui.

– Se ela fosse menos difícil seria melhor para mim. – Disse em resposta.

– Ela não é para o seu bico. – Disse o companheiro.

– E por qual motivo você tem tanta certeza disso? – Perguntou o loiro arqueando as suas sobrancelhas.

– Porque você é mulherengo e ela não gosta de homens vagabundos... – Respondeu – Você não tem nenhuma chance, meu chapa. Olha lá... – Ele apontou para o Arata – Até o Arata recebe mais atenção que você e sabe por quê?... – Ele voltou a olhá-lo – Porque ele é fiel e organizado.

– E dai que ele é isso? Ele só é assim porque tem namorada e um cargo elevado. – Disse irritado.

– O engraçado é que quando você tem namorada mesmo assim faz merda... – Ele falou com um ar cansativo – Desisto, você não tem jeito.

...Na sala......

Hiromi entrou na sala junto com Arata. Ele é outro policial importante naquela delegacia, vindo depois do pai de Naomi Sugahara, o comandante Shigeo Sugahara.

– Olá, Hiromi. – Ele se virou para ela.

– Olá... – Ela sorriu docemente – Como estão as coisas aqui na delegacia?

– Está tudo progredindo como sempre e você nas suas investigações? – Perguntou.

– Está tudo indo bem, sem sair do ritmo. Até recebi uma importante missão. – Respondeu a Yoshida.

– Que bom e imagino que foi isso que a trouxe até aqui em Tóquio, certo? – Perguntou.

– Sim... – Confirmou – Isso mesmo.

– Primeiro, sente-se, é falta de educação deixar uma dama como você em pé. – Ele puxou a cadeira para ela se sentar.

– Você está certo, obrigada. – Disse se sentando logo em seguida.

– De nada... – Ele sorriu – Bem, e então?... – Ele se sentou na cadeira de couro preta – O que a traz aqui?

– Estou encarregada de investigar uma facção criminosa bastante conhecida pelo país e que se originou aqui em Tóquio, eles se chamam: Os Foras da Lei KW07. Encontrei uma pista muito importante sobre eles... – Disse explicando – Estou procurando esse rapaz, soube que vocês o prenderam recentemente e tenho certeza absoluta que ele faz parte dessa facção... – Ela botou a pasta preta sobre a mesa e a abriu, mostrando o documento com a foto e nome do indivíduo – Ele se chama Yui Sousuke e quero o interrogar para saber quem é o chefão da gangue.

– Infelizmente, você chegou em uma péssima hora. – Disse Arata.

– Por quê? – Perguntou Hiromi confusa.

– Esse cara se suicidou não faz muito tempo. – Respondeu ele.

– O que?!... – Ela se levantou da cadeira totalmente assustada – Mas, por quê?

– Porque, como você mesma disse, ele era realmente dessa facção e o comandante soube disso... – Disse explicando – Quando ele foi o interrogar, ele não quis falar de jeito nenhum. Esperou o comandante sair da sala para pegar um ar e aproveitou dessa oportunidade para se enforcar com a própria algema.

– Meu Deus... – Ela ficou boquiaberta – E tudo isso para não dizer nada?

– Sim... – Respondeu – Isso mesmo, pelo visto ele era bastante leal a facção ou tinha bastante medo dela. – Ela arregalou os olhos.

– Isso é um absurdo. – Disse indignada.

– Também acho a mesma coisa... – Ele deu um suspiro cansativo – Mas infelizmente não conseguimos fazer nada.

– Isso significa que perdi a minha única pista e maneira de chegar até o chefão porque um idiota decidiu se enforcar?! – Disse revoltada.

– Calma, ainda tem uma notícia boa, acho. – Disse Arata.

– Sério?... – Ela o olhou com esperança – O que? – Perguntou.

– Nós descobrimos depois da morte desse Yui que aqui tinha um informante dessa facção. – Respondeu.

– Não duvido muito, já imaginava essa possibilidade. – Disse a Yoshida.

– Mas nós não e se não tivéssemos o pego no fraga nunca teríamos imaginado. – Disse Arata.

– Quem era? – Perguntou.

– Noboru. – Respondeu.

– Bem que faz sentido, o sobrenome dele é Sousuke igual o do prisioneiro suicida. – Disse Hiromi.

– Você realmente é uma agente bem esperta, fico admirado com a sua rapidez de raciocínio. – Ele a elogiou.

– Obrigada. – Ela sorriu um pouco sem graça – Mas continue.

– Nós fizemos ele falar quem é o chefão e advinha só, ganhamos até de brinde o nome da sua cúmplice. – Explicou.

– Não acredito, mas isso é ótimo! – Disse Hiromi animada. Ele riu – Onde está o pai da Naomi nesse momento? – Perguntou.

– Ele está em uma operação contra esse chefão... – Respondeu – Logo quando ele descobriu foi correndo para o local com a patrulha, mas só encontraram ele e sua cúmplice na residência, um hotel abandonado e completamente acabado que ele usava como fachada já que ninguém metia mais os pés lá, porque até rato tem e ele se aproveitava disso para impedir a entrada caso alguém aparecesse por lá... – Ele explica toda a situação – Mas quando a patrulha entrou junto com ele, os dois revidaram e começou uma operação intensa lá.

– Entendo, com certeza eles revidariam, não teria outra opção... – Ela olhou para ele novamente – Mas você recebeu alguma outra notícia sobre essa operação? – Perguntou.

– Infelizmente não... – Respondeu – Depois disso perdemos o contato, é muito tiroteio.

– Dá para imaginar. Então... – Ela ajeitou a sua saia e se levantou da cadeira – Você me faz o seguinte, quando tudo isso terminar me dê notícias.

– Pode deixar comigo... – Disse enquanto se levanta logo em seguida – Você ficará bem informada sobre o assunto.

– Continue assim, esse é o espírito policial. – Eles riram.

– Te acompanharei até a porta. – Disse Arata enquanto se aproxima da porta para abri-la.

– Obrigada novamente pela sua gentileza. – Disse Hiromi educadamente.

– Não tem de que. – Disse abaixando a sua cabeça. Ela sorriu.

– Até mais. – Disse se retirando.

– Até. – Ele fechou a porta logo em seguida.

Ao sair ela logo se depara com os outros policiais de antes.

– Tchau, Hiromi, volte sempre. – Disse o loiro sem desviar os olhos dela acenando.

– Vai arrumar uma coisa útil para fazer. – Ela passou por ele sem olhá-lo, o deixando plantado ali, igual um abacaxi.

– Dessa forma vou acabar entrando na depressão. – Disse o rapaz.

– Não exagera... – Disse seu companheiro – Isso só foi um fora balanceado.

– Vai se foder. – Ele saiu resmungando.

– Você sabe que isso é um desacato à autoridade?!... – Ele gritou alto para que pudesse escutar – Você pode ser preso por me insultar verbalmente!

– Que tal isso então?... – Ele mandou o dedo do meio para ele – É no sentido figurado.

O homem de cabelos grisalhos acabou rindo alto com aquilo, assim é uma amizade entre colegas de trabalho.

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Comments

Kaillany Pereira Araújo

Kaillany Pereira Araújo

Aires

2022-08-05

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