Capítulo 1 Apresentação dos personagens

Arya Castro 18 anos

Yuri Ricci 25 anos/ vugo Hell, Dono do complexo da maré.

Maya Alkimin 18 anos

Vitor 20 anos irmão de Hell./ Vulgo Guerro sub dono do complexo.

Meu despertador toca e com dificuldade tento alcançalo pra desligar, está alto demais e a essa hora da manhã seu som é ensurdecedor , me levanto o jogando com força contra a parede, é o terceiro essa semana, tá difícil conseguir acordar pra ir a faculdade, não deveria ter escolhido administração pois odeio o curso e todos os dias praticamente me arrasto até ele.

__ Fala Best! digo atendendo o celular e Maya grita como estérica do outro lado da linha __ Maya para de gritar que eu não tô intendendo nada.

__ Não aguento mais amiga! Eu não aguento mais ficar nessa maldita casa ouvindo todos os insultos dessa mulher.

__ A Sandra de novo pegando no seu pé? onde está aquele frouxo do Luiz, seu pai haaaa eu tenho vontade de matar esse velho babão!Eu vou aí acabar com a raça dessa vagabunda.

__ Não Arya a última vez você fez isso e eu levei uma

surra lembra?

__ me perdoa amiga, eu perdi a cabeça quando aquela vaca te humilhou na frente da faculdade inteira.

__ Eu sei! Amo tanto você! diz chorando e eu não aguento... choro também! dorme aqui em casa, a gente faz pipoca e come juntas enquanto assiste um filme. o que acha? digo e ela concorda se despedindo de mim. Desço as escadas e tomo um café rápido, dona Lúcia como sempre fez uma mesa incrível mais a minha habilidade em me atrasar nunca me deixa aproveita-la.

__ O João Pedro dormiu em casa Dona Lúcia? pergunto apenas pelo costume...ele nunca está em casa. Ela balança a cabeça acenando que não e eu apenas a olho, corro para o carro em direção a PUC e pra variar mais um dia chato de aula, estou parada no corredor quando Maya caminha até mim ao lado de Sandra que veio busca-la, provavelmente para não deixá-la ir comigo pra casa, seu rosto além de inchado está machucado meu sangue ferve.

__ Amiga não posso ir pra sua casa! diz olhando pra Sandra que ri como a cobra venenosa que é, olho para maya depois pra ela por tempo demais tentando me segurar...conto até três mais não adianta, pulo em seu pescoço, estapeio a biscate no chão sentada sobre ela,puxo seu cabelo enquanto ela está agarrada ao meu, estamos rodeadas por alunos que gritam estéricamente até sermos separadas, estou arranhada nos braços e meu cabelo tá uma loucura mais Sandra...essa vai precisar de um médico. Sou levada a reitoria e resultado? suspensa até segunda ordem! não ligo...odeio esse lugar, quando saio Maya está sentada no chão enquanto me espera, corre pra mim e me abraça chorando.

__ Vai ficar na minha casa! não vai precisar nunca mais ver a cara do seu pai nem dessa louca. entramos no carro e ao chegar em casa tomo um banho, Maya me ajuda cuidar dos ferimentos que pelo sangue quente nem doem. me deito na cama com ela ao meu lado, peço que ela escolha um filme e ela pela milésima vez pede Bonequinhas de luxo, sempre esse filme, não discuto dei essa moral a ela porque sei que está triste, meia hora depois ela já estava dormindo, desligo a tv e me deito ao seu lado, pegando no sono em seguida. Já é madrugada quando ouço um barulho muito alto vindo da sala, Maya já me olha com olhos arregalados e assustados.

__ É assalto? pergunta baixinho e eu faço sinal pra que fique calada. ouço a voz do Pedro e ele chama alguém de irmão... não pode ser assalto! descemos as escadas chegando a sala, estamos de roupa de dormir e nesse momento nem lembrava mais disso, quando olho para o canto próximo a varanda do apartamento meu irmão está ajoelhado no chão enquanto dois homens apontam armas para sua cabeça, seu rosto está coberto de sangue e suas mãos amarradas para traz, demora até perceber o homem sentado a poltrona observando tudo enquanto fuma seu cigarro Black, exalando por todo cômodo o cheiro de menta.

__ Qual das duas ?ele pergunta e Pedro me aponta, me olhando dos pés a cabeça ele caminha até mim, segura meu rosto com força e depois me solta me jogando contra o sofá, Maya chora descontrolada e ele apenas sinaliza para um dos homens que Caminha até ela e tapa sua boca.__ Não costumo aceitar mercadoria viva como pagamento, mais confesso que a loirinha me agradou.__ você vem comigo Piranha! diz me agarrando pelo cabelo me pondo de pé.

__ Pedro o que tá acontecendo? grito ele me olha chorando.

__ me desculpa Arya, eu me afundei, eu perdi tudo, tudo que nosso pai deixou, essa casa todo o dinheiro e carros a gente não tem mais nada!eu tentei,tentei fugir com você, vim pra casa pra te buscar mais os homens dele estavam vigiando e assim que entrei invadiram a casa. o olho chorando me soltando dos braços do brutamontes e correndo para Pedro, o abraço com força clamando por clemência e ele apenas olha para seus homens fazendo sinal para que me arranque dele.

__ Não é obrigada a vir! seu irmão tem uma dívida em jogos de 150 mil comigo, te ofereceu como pagamento e eu como bom homem que sou aceitei, caso não venha arranco a cabeça dele no lugar do dinheiro...mais se ti interessa saber prefiro você! diz rindo como um psicopata o filho da puta.__ vou confessar que de todas as prostitutas que já paguei pra ter é a que me custará mais caro! mais tô com dinheiro sobrando a firma tá forte e o pai quer gastar. levanto minha mão para esbofetealo e ele segura com força.__ Não seja louca vagabunda! se encostar essa mão no meu rosto vai acordar no beco sem ela.

__ Como pôde Pedro? como fez isso comigo! olho para ele que a essa altura já não me escara mais tem um olhar vazio estampado em seu rosto, e naquele momento eu não conseguia sentir ódio, só pena dele! meu irmão sempre foi um bom rapaz, praticamente me criou sozinho e se fez o que fez foi por desespero, não o quero morto pois não saberia viver com a culpa de ter seu sangue em minhas mãos.__ Eu vou! digo e ele me olha__ vou se prometer não mata-lo! encaro o monstro que retribui.

__ Não que tenha que prometer algo a você, mais um homem na minha posição tem que ter palavra e se disse que não vou mata-lo é porque não farei, o zero a esquerda aí já está morto, ou acha que ele está devendo só pra mim? ele diz e meu coração só se quebra mais.__ Jamaica leva pro carro! diz dando sinal para o capanga.

__ E a amiga HELL o que fazemos com ela? diz apontando pra Maya encostada no canto da parede acuada como um animal indefeso.

__ vamos levar a gatinha com a gente, não vamos querer que avise sobre nosso trato a polícia . grito implorando para não levá-la que a deixe ir mais sem sucesso, eu e Maya somos levadas como prisioneiras por aqueles homens, para trás deixo minha casa, uma vida feliz e confortável, um irmão que amei e apesar de tudo ainda amo, para ir rumo ao desconhecido... que Deus me ajude pois pelo que vi nos olhos do tal Hell...o inferno me espera.

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