Após ter curtido a noite do jeitinho que eu gosto, voltei para casa. E assim que parei o carro na garagem e ao sair me veio a mente aquela garota cega, não sei por que, mas a lembrança dela me causou um sorriso, olhei pra trás e vi o guarda chuva que usava naquela noite chuvosa. Entrei em casa, subi para o meu quarto, tirei a minha roupa e fui tomar um banho, depois de me trocar me deitei na cama e tentei dormir, mas não conseguia, toda vez que eu fechava os olhos me vinha a imagem da moça cega. Por que estou pensando nessa moça cega?
Thesa
Dia seguinte....
Me levantei e fui fazer as minhas higienes pessoais, depois tomei café da manhã, a minha mãe sempre deixa tudo prontinho antes de sair, pois ela acorda bem cedo, minha trabalha num hospital, ela é atendente de balcão. Após tomar café, eu peguei o meu material e saí de casa.
— Bom dia! — Ouvi uma voz masculina falar perto de mim, mas eu não reconheci a voz.
— Bom dia! — Respondi tentando ser gentil.
— Espera senhorita? — Disse assim que eu comecei a andar.
— O que você quer comigo? — Perguntei com a voz alterada.
— O meu patrão me mandou aqui.
— Quem é o seu patrão? — Perguntei enquanto andava.
— O senhor Ralphe, ele pediu que eu te entregasse o seu guarda chuva, e disse para a senhorita devolver a jaqueta dele. — Eu deduzi que se tratava do homem estranho de ontem à noite.
— Olha, eu estou atrasadissima. — peguei o meu guarda chuva de suas mãos.
— Mas, senhori...
— Eu vou estar em casa as cinco e meia da tarde, e diga ao seu patrão que ele mesmo venha.
O homem não disse mais nada. E eu segui o meu caminho.
Cheguei no ponto de ônibus, e segundos depois o ônibus passou, subi e segui para a escola.
Ralphe
Acordei com uma dor de cabeça daquelas, acho que dormi só umas duas horas, tudo isso porque fiquei pensando naquela moça cega. Após fazer as minhas hegienes eu fui tomar um remédio para dor, segui até o meu carro abri a porta do passageiro e peguei o guarda chuva da moça.
— Frederico? — Chamei o meu motorista.
— Pois não senhor, Ralphe.
— Leva esse guarda chuva nesse endereço que está no GPS do meu carro.
— Sim senhor. — disse pegando o guarda chuva da minhas mãos.
— E, Frederico?
— Pois não, senhor Ralphe,
— Peça pra moça devolver a minha jaqueta.
— Sim, senhor.
Ele saiu com o meu carro. Eu fui até a garagem peguei a minha Mercedes e segui para a empresa, eu sei que o Dilan pode cuidar das coisas daqui pra frente por ser o meu consigliere, eu confio muito nele, mas eu quero estar a par das coisas.
Como sempre estava tudo certo o Dilan realmente é muito competente. Voltei para casa com a cabeça tranquila por tudo estar ocorrendo bem, ao chegar vi o Frederico que estava próximo ao Jardim lavando o meu carro assim que ele me viu veio até mim parecendo estar nervoso.
— Patrão, a moça estava de saída e não devolveu a sua jaqueta, ela disse que vai estar em casa as cinco e meia da tarde, que é pro senhor ir buscar.
Que merda! Odeio quando mando fazerem algo e não fazem.
— Isso é sério?
— Senhor... eu... eu tentei...
— Some da minha frente seu incompetente! — Ele saiu cabisbaixo.
Olhei no meu relógio e era quase cinco da tarde, sai de casa entrei no meu carro e fui até a casa dela. Parei na esquina da sua rua, e fiquei esperando por ela dentro do meu carro.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Imaculada Nova Messias
coisas do destino e do coração RALPHE não tem explicação só o tempo mesmo que dirá 😎👀
2025-01-19
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Andréa Debossan
Nossa precisa fazer tanta grosseria com o coitado do motorista ele não teve culpa
2025-01-19
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Kelly Sartorio
sem stress Ralphe
2025-01-25
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