Depois Que Te Conheci. Em Atualização
A minha vida sempre foi feliz. Morava com meus pais e frequentava a faculdade de direito. Minha família sempre foi tudo para mim, pais iguais aos meus são raros de se encontra. Minha mãe Helena era doce e gentil. O meu pai, Ricardo, sempre brincalhão e demonstrava todo orgulho que sentia por mim.
Me apaixonei por um rapaz que conheci ainda na faculdade, 'Fabiano'. O nosso amor começou tão rápido quanto acabou. Depois que conseguiu o que queria de mim. O salafrário se mandou levando consigo minha honra e me deixando gravida.
Mas mesmo humilhada e na boca de muitos, minha família me acolheu e cuidou de mim.
Segui em frente, na faculdade. E comigo levava minha pequena Ana, dentro de meu ventre. Sei que muitos se sentiriam humilhados por diversos olhares e fofocas sobre si. Mas não foi meu caso.
Meu país me deram tanta força para prossegui, que a única coisa que fiz, foi seguir em frente, ignorando todos os que apenas queriam me humilhar.
Mas não pense que fiquei sozinha, ao meu lado tive comigo minha melhor Amiga, Susana.
Susana também foi o meu maior alicerce, para mim prossegui. Terminei minha faculdade de direito e dois meses depois ganhei o maior presente que qualquer mãe gostaria se ter.
Minha pequena Ana, tão linda como imaginei.
Minha pequena foi crescendo e ficando cada vez mais parecida comigo. Os seus cabelos ondulados como o meu, seus “olhinhos” claros assim como os meus, e sua boquinha pequenina e charmosa que só ela tinha.
Estava cada vez mais orgulhosa de mim mesma. Ainda morava com meus pais a pedido dos mesmo, que não queriam se afastar de mim e de minha Ana.
Trabalhava com papai na empresa todos os dias. E ele demonstrava para todos os funcionários e CEOs, o qual orgulhoso ele era por me dar a vida.
Sim. Meu pai era muito bajulador, mais eu adorava.
Mas… Tudo que é bom. Tem prazo de validade.
Em uma viagem feita com toda a família. Eu, meus pais e minha pequenina Ana. Que já estava com seus dois aninhos e meio.
Voltávamos tarde na noite de uma viagem que fizemos a cidade vizinha. Papai por um instante perdeu o controle do carro e o capotou diversas vezes.
Minutos antes do acidente. Ana havia deixado o seu brinquedo cai, neste momento retirei o sinto de segurança de modo a pegá-lo.
O carro capotou, a porta do meu lado se abriu. E fui arremessada para fora do carro.
Desmaiada não vi o que aconteceu. Só descobri que o carro havia se enchido de chamas, quando acordei um dia depois no hospital, chamando por minha Ana e meus pais.
Perdi os três de uma só vez.
Fiquei internada por quase um mês inteiro, minha melhor amiga Susana sempre estava ao meu lado.
Agora. Um ano depois do ocorrido. Não consigo seguir completamente em frente. Me culpo por não ter morrido com eles no acidente.
E me pergunto: “Porque Deus quis que eu sobrevivesse?… Só para me ver sofrer o tanto que sofro?”
Fiquei a frente da empresa de meu pai. Agora como a dona. Me tornei fria e calculista.
Meu semblante de moça feliz foi arrancado por tanta desgraça. E no lugar, um semblante séria que faz todos temer.
Ao meu lado ficou minha melhor amiga Susana. Meu braço direito, meu anjo da guarda.
• Empresa Solsa.
A secretaria, Rosa, se aproximou da mesa da patroa a vendo mexer no computador. Alice, focada na frente da tela, não ousou olhar na direção da sua secretaria. Rosa, já acostumada com o comportamento de sua patroa, se aproximou com os devidos documentos em mãos, de modo para que a sua patroa os analisasse.
— Senhorita Alice! Trouxe mais alguns papéis para senhorita analisar. -Falou Rosa já próxima da mesa de Alice-
-Pode deixá-los em cima da mesa. Logo os analiso. -Ditou Alice com frieza, sem tira os olhos da tela do computador a sua frente. — Mais alguma coisa
— Na verdade, sim! O senhor Oto Garcia. Quer entra em reunião com a senhorita ainda hoje.
Os dedos de Alice, que estavam sobre as teclas do computador, parou instantaneamente e voltou o olhar para a mulher a sua, frete. Como sempre, o seu semblante seria e voz ríspida. Ecoou pela sala.
— Reunião? Será que ele não sabe que sou uma mulher ocupada?
O semblante de Alice estava muito mais irritado que de costume, sua secretária se assustou e não conseguiu dizer uma palavra se quer.
— Ficou surda Rosa. - Alice Irritou-se, Rosa ainda a olhava em espanto-
— N-não senhorita.
— Avisa para ele, que se ele quiser a reunião. Será na próxima semana.
— M-mas Senhorita…
— Mais nada, Rosa. Eu já disse, e não volto atrás. Agora pode se retirá por favor!
— Sim senhorita!
Rosa se virou de modo a deixar o local, e seguiu na direção da porta. Assim que Rosa a atravessou, deu de cara com Susana, que entrava no mesmo instante. Por vê o semblante assustado e a cara de choro que a secretaria se encontrava. Deduziu que Alice fora grossa com ela. Susana a comprimento, e após cumprimentar a mulher de volta. Rosa seguiu o seu caminho. Já Susana entrou, fechou a porta e seguiu na direção de Alice.
— Por que a Rosa estava com carinha de choro?
Perguntou Susana a Alice, que mantinha as frequências dos dedos a digitar a tecla do computador, e não olhou para a amiga a frente dela.
— Por que eu teria que saber?
— Você foi grossa com ela de novo, não foi?
Alice nada disse. Apenas parou de tecla por um instante, e ficou a olhar para o vacou. Susana não precisou de muito para saber que estava certa. Alice, com seu alto temperamento, foi grosa com Rosa.
— Quantas vezes já te disse que precisa controlar esse seu mau-humor. Alice as pessoas não têm culpa da tragédia que ocorreu na sua vida. Desconta a sua raiva nas pessoas… não os trará de volta. Só fará com que as pessoas se afastem de você.
— Susana não estou com cabeça para sermão… Me deixa em paz!
Susana a olhou mais uma vez, vendo que ela apenas a iguinorou e continuou a teclar nas teclas do computador. Saiu da sala deixando Alice ali sozinha com sei mau-humor.
— Fala é fácil. Não é você que sente a dor que sinto por te-los perdido. - Ditou para si vendo a porta ser fechada-
O dia de Alice estava sendo difícil. A saudade dos que perderá sufocava. E ninguém a intendia. Seguiu aquele dia angustiada, resolvendo os problemas na empresa com uma cara que dava medo.
Já pensou diversas vezes em procurar ajuda profissional. Mas. Se vê deitada em uma cama, contando para outra pessoa o que se passou, e se passa em sua vida. Para ela era como se fosse um incômodo. Sua preferência era se enterrar no serviço para ver se a angústia acabará.
Assim como o dia começou num pisca de olhos, fora embora da mesma forma. Agora em casa dentro de sua banheira com água bem morna. Era assim que Alise estava. Em sua mente só vinha a imagem de seus pais, e a sua linda Ana. A qual ela tanto ela amava.
Ficou ali por horas, que não viu quando adormeceu. Acordou assustada com o barulho de seu celular, que tocava em uma pequena mesinha perto de sua banheira.
— Alô. -Alice atendeu o aparelho, sem emoção alguma.-
— Oi! Liguei para saber como você está? - perguntou Susana do outro lado da linha-
— Estou bem Su. Não se preocupe.
— Tarefa impossível, né, Alice… Você me preocupa demais. Estou em uma boate, com uns amigos. Por que não vem me encontra?… Assim pode se distraí. O que acha?
— Passo!
-Alice! O mundo não é só trabalho sábia?
— Vou desligar. Te vejo amanhã!
— Não vai não. Espera.
— Até.
Antes que Susana pudesse protestar. A ligação fora encerrada. Susana ligou mais uma vez, e a sua chamada caiu direto na caixa postal. Alice provavelmente desligou o celular.
Sua amiga era difícil? Sim, para caramba! Mas não ia desistir. E iria fica ao lado dela, mesmo com suas grosserias, e suas amarguras. Afinal. O amanhã a Deus pertence. E quem sabe sua amiga não mude sua atitude, e volte a ser aquela moça amável.
Amanheceu, e Alice se preparou para o trabalho. Moda acima de tudo. Afinal por ser a dona, e presidente geral da empresa de moda. Era preciso estar a altura.
Trajava em uma calça pantalona na cor bege, uma blusa de Alça fina na cor branca. Acompanhada de um blazer na mesma cor. A sandália salto fino, com a tonalidade preta. E de acessórios, brincos grandes, combinando com a pulseira e seu colar. Em seus dedos anéis caros. Sua maquiagem não tão exagerada, define-se a mulher perfeita.
Só o que atrapalhava. Sua cara amarrada de todos os dias.
Na empresa, entrou de cabeça erguida, sentindo os olhares voltados para si. Era sempre assim. Quando chegava na empresa. Virava o centro das atenções. Só não os cumprimentava. Sempre seguia para o elevador sem nem ao menos olhar ao seu redor.
Chegou no último andar, trigésimo segundo para ser exata. Saiu do elevador seguindo pelo extenso corredor, de modo a chegar em sua sala.
Última porta do corredor.
Como de costume, foi seguida por sua secretária Rosa, até sua sala. Não a comprimento como de costume, mas respondeu entre os dentes, quando a mais baixa lhe deu um bom dia.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Jailza Silva
fala que está completo mais não está cadê o final, pelo tempo que não está terminando ou não vai mais terminar há história???????
2024-07-25
1
Vanderléia Menezes Paixão
Começando ler, mto linda a história e triste 😢 😢 😢 😢
2024-06-25
0
Eliane Lopes
Nossa muito interessante a história muito emoção já vi q vou chorar muito kkk
2024-04-26
2