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Depois Que Te Conheci. Em Atualização

capítulo 1/ Perdas

A minha vida sempre foi feliz. Morava com meus pais e frequentava a faculdade de direito. Minha família sempre foi tudo para mim, pais iguais aos meus são raros de se encontra. Minha mãe Helena era doce e gentil. O meu pai, Ricardo, sempre brincalhão e demonstrava todo orgulho que sentia por mim.

Me apaixonei por um rapaz que conheci ainda na faculdade, 'Fabiano'. O nosso amor começou tão rápido quanto acabou. Depois que conseguiu o que queria de mim. O salafrário se mandou levando consigo minha honra e me deixando gravida.

Mas mesmo humilhada e na boca de muitos, minha família me acolheu e cuidou de mim.

Segui em frente, na faculdade. E comigo levava minha pequena Ana, dentro de meu ventre. Sei que muitos se sentiriam humilhados por diversos olhares e fofocas sobre si. Mas não foi meu caso.

Meu país me deram tanta força para prossegui, que a única coisa que fiz, foi seguir em frente, ignorando todos os que apenas queriam me humilhar.

Mas não pense que fiquei sozinha, ao meu lado tive comigo minha melhor Amiga, Susana.

Susana também foi o meu maior alicerce, para mim prossegui. Terminei minha faculdade de direito e dois meses depois ganhei o maior presente que qualquer mãe gostaria se ter.

Minha pequena Ana, tão linda como imaginei.

Minha pequena foi crescendo e ficando cada vez mais parecida comigo. Os seus cabelos ondulados como o meu, seus “olhinhos” claros assim como os meus, e sua boquinha pequenina e charmosa que só ela tinha.

Estava cada vez mais orgulhosa de mim mesma. Ainda morava com meus pais a pedido dos mesmo, que não queriam se afastar de mim e de minha Ana.

Trabalhava com papai na empresa todos os dias. E ele demonstrava para todos os funcionários e CEOs, o qual orgulhoso ele era por me dar a vida.

Sim. Meu pai era muito bajulador, mais eu adorava.

Mas… Tudo que é bom. Tem prazo de validade.

Em uma viagem feita com toda a família. Eu, meus pais e minha pequenina Ana. Que já estava com seus dois aninhos e meio.

Voltávamos tarde na noite de uma viagem que fizemos a cidade vizinha. Papai por um instante perdeu o controle do carro e o capotou diversas vezes.

Minutos antes do acidente. Ana havia deixado o seu brinquedo cai, neste momento retirei o sinto de segurança de modo a pegá-lo.

O carro capotou, a porta do meu lado se abriu. E fui arremessada para fora do carro.

Desmaiada não vi o que aconteceu. Só descobri que o carro havia se enchido de chamas, quando acordei um dia depois no hospital, chamando por minha Ana e meus pais.

Perdi os três de uma só vez.

Fiquei internada por quase um mês inteiro, minha melhor amiga Susana sempre estava ao meu lado.

Agora. Um ano depois do ocorrido. Não consigo seguir completamente em frente. Me culpo por não ter morrido com eles no acidente.

E me pergunto: “Porque Deus quis que eu sobrevivesse?… Só para me ver sofrer o tanto que sofro?”

Fiquei a frente da empresa de meu pai. Agora como a dona. Me tornei fria e calculista.

Meu semblante de moça feliz foi arrancado por tanta desgraça. E no lugar, um semblante séria que faz todos temer.

Ao meu lado ficou minha melhor amiga Susana. Meu braço direito, meu anjo da guarda.

• Empresa Solsa.

A secretaria, Rosa, se aproximou da mesa da patroa a vendo mexer no computador. Alice, focada na frente da tela, não ousou olhar na direção da sua secretaria. Rosa, já acostumada com o comportamento de sua patroa, se aproximou com os devidos documentos em mãos, de modo para que a sua patroa os analisasse.

— Senhorita Alice! Trouxe mais alguns papéis para senhorita analisar. -Falou Rosa já próxima da mesa de Alice-

-Pode deixá-los em cima da mesa. Logo os analiso. -Ditou Alice com frieza, sem tira os olhos da tela do computador a sua frente. — Mais alguma coisa

— Na verdade, sim! O senhor Oto Garcia. Quer entra em reunião com a senhorita ainda hoje.  

Os dedos de Alice, que estavam sobre as teclas do computador, parou instantaneamente e voltou o olhar para a mulher a sua, frete. Como sempre, o seu semblante seria e voz ríspida. Ecoou pela sala.

— Reunião? Será que ele não sabe que sou uma mulher ocupada?

O semblante de Alice estava muito mais irritado que de costume, sua secretária se assustou e não conseguiu dizer uma palavra se quer.

— Ficou surda Rosa. - Alice Irritou-se, Rosa ainda a olhava em espanto-

— N-não senhorita.

— Avisa para ele, que se ele quiser a reunião. Será na próxima semana.

— M-mas Senhorita…

— Mais nada, Rosa. Eu já disse, e não volto atrás. Agora pode se retirá por favor!

— Sim senhorita!

Rosa se virou de modo a deixar o local, e seguiu na direção da porta. Assim que Rosa a atravessou, deu de cara com Susana, que entrava no mesmo instante. Por vê o semblante assustado e a cara de choro que a secretaria se encontrava. Deduziu que Alice fora grossa com ela. Susana a comprimento, e após cumprimentar a mulher de volta. Rosa seguiu o seu caminho. Já Susana entrou, fechou a porta e seguiu na direção de Alice.

— Por que a Rosa estava com carinha de choro? 

Perguntou Susana a Alice, que mantinha as frequências dos dedos a digitar a tecla do computador, e não olhou para a amiga a frente dela.

— Por que eu teria que saber?

— Você foi grossa com ela de novo, não foi?

Alice nada disse. Apenas parou de tecla por um instante, e ficou a olhar para o vacou. Susana não precisou de muito para saber que estava certa. Alice, com seu alto temperamento, foi grosa com Rosa.

— Quantas vezes já te disse que precisa controlar esse seu mau-humor. Alice as pessoas não têm culpa da tragédia que ocorreu na sua vida. Desconta a sua raiva nas pessoas… não os trará de volta. Só fará com que as pessoas se afastem de você.

 — Susana não estou com cabeça para sermão… Me deixa em paz!

Susana a olhou mais uma vez, vendo que ela apenas a iguinorou e continuou a teclar nas teclas do computador. Saiu da sala deixando Alice ali sozinha com sei mau-humor.

— Fala é fácil. Não é você que sente a dor que sinto por te-los perdido. - Ditou para si vendo a porta ser fechada-

O dia de Alice estava sendo difícil. A saudade dos que perderá sufocava. E ninguém a intendia. Seguiu aquele dia angustiada, resolvendo os problemas na empresa com uma cara que dava medo.

Já pensou diversas vezes em procurar ajuda profissional. Mas. Se vê deitada em uma cama, contando para outra pessoa o que se passou, e se passa em sua vida. Para ela era como se fosse um incômodo. Sua preferência era se enterrar no serviço para ver se a angústia acabará.

Assim como o dia começou num pisca de olhos, fora embora da mesma forma. Agora em casa dentro de sua banheira com água bem morna. Era assim que Alise estava. Em sua mente só vinha a imagem de seus pais, e a sua linda Ana. A qual ela tanto ela amava.

Ficou ali por horas, que não viu quando adormeceu. Acordou assustada com o barulho de seu celular, que tocava em uma pequena mesinha perto de sua banheira.

— Alô. -Alice atendeu o aparelho, sem emoção alguma.-

— Oi! Liguei para saber como você está? - perguntou Susana do outro lado da linha-

— Estou bem Su. Não se preocupe.

— Tarefa impossível, né, Alice… Você me preocupa demais. Estou em uma boate, com uns amigos. Por que não vem me encontra?… Assim pode se distraí. O que acha?

— Passo!

-Alice! O mundo não é só trabalho sábia?

— Vou desligar. Te vejo amanhã!

— Não vai não. Espera.

— Até.

Antes que Susana pudesse protestar. A ligação fora encerrada. Susana ligou mais uma vez, e a sua chamada caiu direto na caixa postal. Alice provavelmente desligou o celular.

Sua amiga era difícil? Sim, para caramba! Mas não ia desistir. E iria fica ao lado dela, mesmo com suas grosserias, e suas amarguras. Afinal. O amanhã a Deus pertence. E quem sabe sua amiga não mude sua atitude, e volte a ser aquela moça amável.

Amanheceu, e Alice se preparou para o trabalho. Moda acima de tudo. Afinal por ser a dona, e presidente geral da empresa de moda. Era preciso estar a altura.

Trajava em uma calça pantalona na cor bege, uma blusa de Alça fina na cor branca. Acompanhada de um blazer na mesma cor. A sandália salto fino, com a tonalidade preta. E de acessórios, brincos grandes, combinando com a pulseira e seu colar. Em seus dedos anéis caros. Sua maquiagem não tão exagerada, define-se a mulher perfeita.

Só o que atrapalhava. Sua cara amarrada de todos os dias.

Na empresa, entrou de cabeça erguida, sentindo os olhares voltados para si. Era sempre assim. Quando chegava na empresa. Virava o centro das atenções. Só não os cumprimentava. Sempre seguia para o elevador sem nem ao menos olhar ao seu redor.

Chegou no último andar, trigésimo segundo para ser exata. Saiu do elevador seguindo pelo extenso corredor, de modo a chegar em sua sala.

Última porta do corredor.

Como de costume, foi seguida por sua secretária Rosa, até sua sala. Não a comprimento como de costume, mas respondeu entre os dentes, quando a mais baixa lhe deu um bom dia.

capítulo 2/ O filho de Oto Garcia

A porta de sua sala fora aberta por si, e fechada por sua secretária, que se aproximou da mesa da patroa, com seu caderno de notas em mãos, a vendo sentar e ligar o computador em seguida.

— Alguma novidade?

— A senhorita Susana ligou e pediu para avisar que vai se atrasar um pouco.

— Ok. Mais alguma coisa?

— Sim! Senhor Oto Garcia insiste em falar com a senhorita.

— Aff! - bufou Alice irritada- Me resolvo com ele mais tarde. Mais alguma coisa?

— Somente as duas reuniões que a senhorita tem depois do almoço.

— Já estava me esquecendo disso. - suspirou Alice- Acabou?

— Sim senhorita!

— Ótimo. Pode ir ágora!

— Com licença.

Rosa saiu, e Alice voltou a atenção ao trabalho a sua frente. A manhã fora exaustiva para si. Muitos documentos para assinar, designes para analisar, que por sinal tinha muito que melhorar. Teria que ter uma conversa daquelas com as responsáveis pelas criações dos designers.

Três toques na porta e a autorização fora dada por Alice. Susana entrou e se aproximou sentando em uma poltrona de frente para a amiga.

— Por que se atrasou? - Perguntou Alice se mostrando curiosa-

— Resolvendo o problema com o marketing!

— Ainda esse problema?

— Sim! Mas acredito que dessa vez, esta, resolvido. - respondeu Susana de bom grado-

— Tomara mesmo!... Aproveitando que você está aqui. De uma olha nos designers.

— O que tem? - Ditou Susana, pegando os papéis da mão da amiga-

— O que tem? Olha como estão decaídos. Eles mudaram muito o estilo no designes, e para pior…

— Não pode dar uma chance? Sabe. Conversando que se resolve.

— Chance? Sabe que detesto da chance. Mas não tenho escolha. Farei como disse. Me acompanha? - Ditou Alice se pondo de pé, e pegando novamente os designes que estavam nas mãos de sua amiga-

— Tá. Eu vou. Até porque se eu não for. Você acaba se descontrolando além da conta!

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Um pouco mais tarde naquele mesmo dia. Quase beirando a hora do almoço.

Alice se encontrava em sua sala analisando alguns documentos. Escultou alguém bater pedindo perdição para entra. Sua secretária. Que entrou assim que a autorização fora dada.

— Senhorita Alice. Tem uma pessoa querendo fala com a senhorita.

— Mas uma hora dessas? Não me lembro de ter marcado nada com ninguém… Quem é a pessoa?

— Ele disse se chamar Adriano Garcia.

— (Adriano Garcia?) - Pensou Alice, e tentou puxar da memória- Não conheço nenhum Adriano. (Á não ser… O filho do Oto? Será?)

Mesmo Oto e o pai de Alice, sendo melhores amigos. Até mesmo, sócios a tempos. E mesmo com o contato que tinha com Oto, e a sua esposa. Vitoria Garcia, desde a sua adolescência. A aproximação dela com Adriano, filho de Oto. Nunca teria ocorrido. Já o viu de longe diversas vezes. Mas por ele sempre ser fechado com ela, nunca trocaram uma única palavra se quer. Alice manteve-se pensativa enquanto olhava para o vácuo a sua frente.

— Ele disse a que veio? - perguntou Alice voltando a atenção para a secretaria Rosa-

— Sim! Ele disse que veio a mando do pai, Oto Garcia.

— O senhor Oto já está passando de todos os limites. Pensei ter sido clara quando disse que não poderia atendê-lo. - A voz de Alice soou irritada-

— O que devo fazer senhorita? O dispensar?

Alice respirou fundo, estava sim com a agenda lotada, só que depois do almoço. Ágora o que ela teria que fazer mesmo, era adianta algumas papeladas para que não se acumulassem.

— Não será preciso. Mande o entra, mas fique esperta. Quando você vê que já tem cinco minutos que ele está aqui. Entre na sala com qualquer desculpa.

— Como queira! Com licença.

Rose saiu da sala, e passado se, quase dois minutos. A secretaria retornou a sala de Alice, na companhia de um homem, alto, e elegante. Adriano e dono de uma beleza exuberante. Medindo os seus 195, de altura, cabelos castanhos, cortados em um chanel perfeito. Ombros largos musculosos, e uma voz grosa, que faz qualquer mulher estremecer.

Alice, que estava com sua atenção voltada ao seu computador, parou instantânea mente assim que ouviu a voz de sua secretária chamando por si. Os seus olhos, fora de encontro com o sujeito a frente. Por um segundo parecia que o tempo havia pausado. Novamente a voz de sua secretária a fez voltar em si.

— Senhorita Alice, estarei em minha mesa caso precisa de algo, é só me chamar.

— Obrigada Rosa. - Agradeceu a ela Alice. Rosa se virou seguindo na direção da porta, sai e fechou a mesma-

— Sente-se por favor! 

Alice esticou a mão, mostrando para Adriano a poltrona a frente de sua mesa. Ele sorriu e seguiu na direção do lugar indicado, se sentando em seguida.

— Obrigado. - Agradeceu a ela Adriano, com tamanha formalidade-

— O que devo a essa visita inesperada?

— Papai me pediu. Não. Na verdade, implorou que eu viesse conversa com a senhorita.

— Implorou? 

Alice suspirou fundo, e encarou os olhos castanhos do homem a frente de si. Não estava de bom humor. Já o homem a frete dela, parecia a calmaria em pessoa. 

— Senhor Adriano. Como já havia pedido que minha secretária repassasse meu recado a seu pai. O avisei que estou com a agenda lotada essa semana. E por conta disso, não vou poder atendê-lo…

— É. ele disse a respeito. Mas ele pediu que eu insistisse, já que o assunto é de extrema importância.

— Extrema importância?

Alice suspirou fundo. Os seus cotovelos foram postos abre a mesa, e seu queixo repousou sobre suas mãos cruzadas. Os seus olhos espremidos demostrou o qual irritada ela estava. 

— Tenho menos de três minutos antes da minha reunião… Se até esses três minutos, o assunto for mesmo de extrema importância. Irei marca a reunião com seu pai, para amanhã mesmo!

— Então sugiro a mim mesmo ser bem convincente. - Disse Adriano sorrindo interno com o comportamento da mulher a frente-

— Exato! - Alice cruzou os braços sobre a mesa, ainda mantendo total atenção em Adriano a sua frente-

— Ok. - Sorriu, e Alice naquele momento o olhou de uma forma diferente- Papai quer trazer modelos para as empresas, tanto a dele quanto a sua.

Alice sorriu irônica se alinhando novamente em sua cadeira.

— Está me dizendo que isso é de extrema importância?

— Sim, Alice… Extrema importância! - Confirmou Adriano-

— Vamos deixar uma coisa bem clara… Não estou interessada em contrata modelos. Minha empresa só fornece, os designs e roupas, e seu pai sabe disso. E outra coisa. - Alice o encarou séria- Me chame de senhorita Alice!

Os olhos do homem se arregalaram, ela era uma mulher intrigante do jeitinho que seu pai havia dito. Sorriu mentalmente antes de se pronunciar.

— Perdão, senhorita Alice. Não quis ser indelicado.

— Entendo. - respondeu a ele num tom frio, o encarando com cara de poucos amigos.-

A porta da sala fora aberta por sua secretária já pedindo licença, e notando o clima pesado que estava ali dentro.

— Pois não Rosa? - Pronunciou Alice, direcionada a secretaria-

- A sua próxima reunião, começa em menos de dois minutos, senhorita.

— Certo! Obrigada Rosa. -Alice agradeceu a ela, e constatou a sua secretaria, sai e fechar a porta- Como pode vê senhor Adriano. Minha reunião está prestes a começar.

— Entendo!

Adriano se levantou, e viu Alice se levantar também. Seus olhos percorreram rapidamente notando a silhueta da mulher a frente, e voltou sua total atenção aos olhos 'verdes jades' que a mulher possui. Na qual ele sempre achou belíssimos.

— Espero que pelo menos possa pensa a respeito. Acredito eu que séria uma ideia fantástica para ambas empresas. - Falou Adriano-

— Prometo pensar! 

Promete pensar? Que nada.

A mulher só disse aquilo para se livrar de vez do homem. O levou até a porta de sua sala, e se despediu sem aperto de mão, mantendo uma distância segura.

Assim que Adriano saiu, Alice fechou porta e soltou um suspiro pesado, antes de volta aos seus afazeres. A porta de sua sala foi aberta novamente. E pela forma que foi aberta. Não era preciso nem ao menos olhar, para saber que se tratava de Susana. A mulher fechou a porta, e seguiu na direção da mesa da amiga, afoita por fofoca.

— Garota, que homão era aquele que saiu daqui?

— Acredita se eu falo ser filho do senhor Oto? - respondeu Alice-

— Sério? Perfeito igual ao pai. - Susana sorriu com o próprio comentário, e Alice apenas ditou um aff- O quê ele queria?

— Transformá a empresa em uma agência de modelos. Mas deixei bem claro que não estou interessada.

— Nossa, que pena... Porque seria uma boa.

— Rum…- bufou Alice irritada com o comentário da amiga-

— Não precisa fica irritada, só dei minha opinião. Mas… por fala em opinião. Tem um assunto chato que queria relatar com você.

— E do que se tratá?

— Do ocorrido de mais cedo. A forma como tratou a senhorita Laura. - Ditou Susana, e viu Alice mudar a expressão do rosto- Não me olhe com essa cara feia. Você errou em chamar a atenção dela na frente de todos.

— Você me conhece bem. E me acompanhou até lá não foi? Então. Não tem do que reclamar.

— Sim! Conheço esse seu novo eu. E por conhecer, esse seu jeito presunçoso de ser. Que te acompanhei até lá... Eu sabia que se eu não fosse. Você seria muito mais indelicada com ela.

Viu o que ela está passando? Ela perdeu o pai a pouco. - relembrou a ela Susana-

— Estava presente quando ela disse. Não precisa repetir. - Falou Alice com toda a sua grosseria-

— Por isso sempre digo. Se quer chamar a atenção de seus funcionários. Chame os até a sua sala. Você é a patroa, tem direto a isso. Mas seus funcionários também direitos de ser chamados a atenção em lugares reservados. -Completou Susana-

— Já entendi…! Era só isso? - Falou Alice já sem paciência-

— Não! Está na hora do almoço! Vamos? -Disse Susana, humorada, mudando totalmente o foco da conversa. E viu Alice conferir as horas em seu computador-

— Estava tão ocupada que não vi a hora passar.

capítulo 3/ Encontro na Boate

Alice e Susana seguiram juntas para o restaurante de costume das duas. Ao chegar no local. Como sempre, os olhares de muitos presentes voltar-se para elas. Eram conhecidas no país pelos designes impecáveis. E pelas suas coleções de modas lançadas frequentemente. Escolheram a mesa de sempre, mais afastada de todos. O garçom se aproximou, e anotou seus devidos pedidos do dia.

Entrando no estabelecimento, uma figura, acompanhado de seu amigo. Escolheram a mesa mais escondida, mas que os dava total visão do lugar. Os olhos do homem percorreram pelo ambiente, analisando o local onde se encontrava. Era do jeitinho que o seu amigo Edgar, teria lhe dito. Sossegado, e acolhedor 

— Aqui é um restaurante bem frequentado. O que achou? -Perguntou Edgar a Adriano Garcia. Notando o olhar curioso do amigo percorre pelo restaurante-

— Sofisticado! 

Relatou Adriano, ainda olhando cada canto do restaurante. Os seus olhos se prenderam em um único ponto. "Alice".

— Ela não estaria em reunião ágora? -Ditou Adriano, em sussurros-

— O que você Disse? -Perguntou Edgar, curiosa com o comentário do amigo-

— Nada. -falou Adriano, com um sorriso de lado, ainda olhando para a mulher a sua frente-

A expressão de Alice, era a mesma que ele virá dentro da sala. Uma expressão fechada, não olhava para os lados, sua total atenção era voltada a sua amiga a sua frente. Ou ao seu tablete, que estaria em cima da mesa ao seu lado.

— Que mulher intrigante. - Falou Adriano, sem pensar-

— Mulher?  

Edgar olhou na direção, em que o amigo olhava. Notando as mulheres a mesa. Sendo que a acompanhante de Alice, estaria de costas para ele. Por conta disso, não era possível ver o seu rosto. Mas já Alice. Era possível ver o seu semblante seria, que ela não tira do rosto. Ela, no que parece, estava brava com alguma coisa.

— Intrigante? Rum -Sorriu Edgar, voltando o olhar para Adriano a sua frente- Eu diria bolada.

Adriano sorriu com o comentário do amigo, e continuou ali olhando Alice descaradamente.

 

De volta a empresa, Alice e Susana andavam lado a lado pelo corredor. Antes da amiga seguir para sala de reuniões, Susana se prontificou a fala.

— Vou me encontra com um "amigo" depois do trabalho. -pronunciou Susana usando aspas com os dedos, ao dizer a palavra amigo. E Alice conhecendo bem a sua amiga. Entendeu o significado, disse- 

— Eu falei que levaria uma amiga. -Completou Susana-

— Ótimo! E qual das suas amigas vai levar? Marta, Joana...? - Ditou Alice, em ironia-

— Deixa de infantilidade, Alice. Estou falando de você!

— De mim? -Perguntou Alice, com uma careta irônica pro lado de sua amiga-

— É claro que é você Alice!! E já fique sabendo que não aceito não como resposta.

Alice abriu a boca para protesta. Mas Susana apenas se virou seguindo seu caminho. Após chegar em uma distância segura. Ditou as seguintes palavras.

— De hoje você não me escapa. Vai sair comigo querendo ou não!! 

Susana entrou, em sua sala. Assim que acabou de dizer tais palavras. Antes que Alice pudesse dizer qualquer coisa. Já Alice iguinorou por um instante o que disse a amiga para si. E entrou na sala de reunião.

 

Tempos mais tarde. As duas reuniões que tivera no dia fora estressantes, e deveras irritantes. Tudo que queria ágora, era entra no seu carro, e chegar em casa o mais rápido possível. Se banhar, vestir seu pijama mais confortável, e cai na cama.

Mas não era o que a noite reservava para Alice. Já que assim que abriu a porta de sua sala. Tendo em mãos, a sua bolsa, e chaves do carro. Susana já a aguardava com um sorriso ladino no rosto.

— Achou que iria escapar, não é mesmo?

— Não tô com cabeça e paciência para sair hoje Susana. Vamos adiar!

— Nada disso! Hoje você não me escapar. Vou te mostra o melhor método para refresca a cabeça depois de um longo dia de trabalho.

Susana simplesmente puxou a amiga pelo braço, tomando de suas mãos a chave de seu carro.

— Não vai precisar delas. Você vem comigo!!

— Ir com você? E o meu carro?

— Simples. Ele fica guardado na garagem da empresa. E amanhã eu te busco para trabalhar.

Alice não estava feliz com essa ideia, mas escapar de Susana ágora parecia impossível. Ágora, as duas dentro do carro de Susana, não demorou para chegar em uma boate. Susana sorriu ladino para amiga, que apenas lhe lançou um olhar mortal.

— Não me olhe assim, Alice. Você vai gostar.

Susana saiu do carro feliz e alegre, enquanto Alice, descia com uma carranca que dava medo em quem passava.

— Há. Esqueci de te fala. O meu "amigo" Vira acompanhado de um amigo dele. -Ditou Susana, usando aspas com os dedos, já adentrando a boate junto de Alice-

— Espera aí. Você armou um encontro para mim? É isso? -A voz de Alice soou raivosa, e ao olhar a cara sorridente de sua amiga, se irritou mais- Eu vou embora!!

Relatou Alice, se virando de modo a deixar o local. Mas fora segurada por Susana, que a puxou, levando a cada vez mais para dentro da boate.

— Hoje não, Alice! Hoje você vai se divertir junto a mim, e descobri que a vida não é só trabalho!

Susana escolheu uma boa mesa, sentou se e viu Alice se sentar de cara amarrada. Susana simplesmente iguinorou a cara feia de sua amiga e chamou pelo garçom, que não tardou a se aproximar.

— Boa noite senhorita Susana! Vejo que trouxe companhia hoje... E por sinal, tão bonita quanto a senhorita! - Falou o garçom, com um sorriso ladino, e Alice revirou os olhos, enquanto Susana sorriu largo em resposta -

— Linda não acha…? Linda e solteira! - Completou Susana, e Alice fechou a cara. Em resposta, Susana sorriu sapeca para amiga-

— Não posso discordar. - falou o garçom analisando Alice de cima a baixo descaradamente, e Alice o encarou feio- Então. O que vão querê Hoje?

— Dois Dry martíni por favor!! E pede pro barman caprichar. -Susana piscou em direção ao garçom, assim que completou o seu devido pedido. Em resposta, o garçom sorriu, e deixou o local em seguida- Caramba, esse garçom parece ser bom de cama! - relatou Susana, sem vergonha alguma, e mordeu o lábio inferior-

— Pensei que você estava aqui para se encontra com alguém. 

— tsc. Há. Olha não ranca pedaço. O que eu não posso, é pega... Devia fazer o mesmo, Alice!

— Quando essa conversa foi direcionada para mim mesmo?

— Precisa provar do bom da vida Alice. E não só se enfurna atrás de um computador!!

Alice olhou incrédula para sua amiga. Sabia o qual sem noção Susana era. Mas já ela querer se envolver com outro homem? Não se via nessa situação. Para Alice, homens são todos iguais. Assim que eles conseguem o que tanto querem. Simplesmente somem sem deixar vestígio.

Não demorou para o garçom chega com seus pedidos, e novamente sua amiga o lançou um sorriso acompanhada de uma piscada. Ele sorriu e saiu.

As duas ficaram ali de papos, bebericando seus drinks. Os olhos de Susana percorreu atrás de Alice, e se levantou rapidamente.

Alice vendo Susana seguir para atrás de si. Imaginou ser o tão "amigo" que Susana aguardava. Sua confirmação veio assim que escutou Susana se pronunciar. Alice sentada estava. E sentada ficou.

— Oi lindo! Achei que ia me dá, um toco hoje!

Susana agarrou o homem pelo pescoço, e tascou lhe um beijão de língua. Fora um beijo partilhado, que incomodou o amigo ao lado, que apenas desviou o olhar com um pequeno sorriso. Logo o casal, se separaram em busca de ar.

— Não ousaria fazer isso princesa!

Relatou Edgar, a Susana, ainda segurando a nos seus braços, olhando a direto nos olhos. Susana sorriu animada, e o deixou um rápido selar nos lábios. Assim se separando rapidamente, e Edgar se virou, ainda agarrado a cintura da mulher. De modo a apresentar o seu amigo.

— Esse é Adriano Garcia. Meu melhor amigo!!

Assim que escutou o nome citado, Alice congelou. Não era possível que justo esse cara. Não ousou se mover, e ficou ali petrificada ouvindo a conversa dos demais atrás de si.

— Nossa, seu amigo é um gato!! - relatou Susana-

— Obrigado! - Agradeceu Adriano, e não conteve o sorriso por ver a carranca que se formou no rosto de Edgar-

— Ei! Eu sou ciumento!!

— Não precisa ter ciúmes, meu lindo! A minha atenção é só para você! Mas. Vem cá. Você que o filho do Oto Garcia. Não é? - Perguntou Susana, a Adriano-

— Sim! Você o conhece?

— Ho se conheço! Ele é sócio da minha amiga.

— Amiga? Por um acaso ela seria, a...?

— Alice Kimberley? -Completou Susana- 

— Ela mesma! Ela. Ela é sempre mal-humorada? 

Perguntou Adriano, com curiosidades. Queria entender o motivo de Alice ter mudado tanto. Quando a conheceu, eram ainda adolescentes. E toda vez que a via. A garota era puro sorriso. Mas o que parece. O tempo tratou de deixá-la rancoroso, amargurada com algo. 

— B-bom... A Alice. Ela, passou por algumas coisas. Que não vem ao caso agora.

Respondeu Susana. Os olhos dela voltaram se para onde Alice estava sentada. Ficou preocupada de Alice se irritar, e brigar com Adriano. Então a medida certa a tomar. Era mudar de assunto.

— Mas. Por falar em Alice. Ela está me acompanhando hoje. -Relatou, Susana sem graça-

— A senhorita Alice está aqui?

Perguntou Adriano no que parece afoito. Demonstrando um certo interesse atrás da voz. Contudo, Susana notou um certo interesse de Adriano por Alice. E sorriu motivada. Se desprendeu de Edgar, e se aproximou de Alice, a fazendo se levantar e cumprimentar os presentes. 

— Boa noite! -Cumprimentou a eles Alice. Notando o olhar diferente de Adriano direcionado para ela. No fim, ela apenas iguinorou-

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