Clara
Eu e as garotas, estávamos a almoçar e rir muito, contando para Gabrielly o que havia acontecido com Ayla. A mesma caiu na risada, conosco.
Ayla chegou muito brava, no início seguramos para não rir de sua cara feia, mas foi inevitável, acabamos rindo mais ainda.
Ayla: Posso saber qual é a graça? Que estão rindo feito hienas?! — perguntou séria.
Clara: Simples, dessa sua cara de brava... Você não nos engana, vimos bem como você e o delega estavam se olhando! — disse séria, segurando para não rir.
Micaela: Isso mesmo amiga, fizemos um favor pra você, os deixando sozinhos! -disse rindo.
Ayla: E se ele fosse um louco, maníaco?!
Clara: Não estava indo sozinha com ele, tinha as crianças!
Revirou os olhos e rimos.
Ayla: Podem rir bastante, mas vai chegar a hora da minha vingança, podem esperar... aguardem-me... — disse segurando-se, para não rir.
Todas elas, acabaram caindo na risada.
Gabrielly: Mas agora é sério mesmo, o que você achou dele amiga?- perguntou bebendo vinho.
Ayla: Sei lá sabe... — disse ela contornando o dedo na sua taça. — Claro ele é um Deus grego..., mas não sei, senti algo muito estranho, algo que nunca senti na vida... Fora o constrangimento né...os filhos dele fizeram-me deitar na cama dele com eles, claro que não ficamos perto um do outro, mas foi estranho...muito estranho! -disse a beber o seu vinho.
E nós rimos da situação, pois Ayla estava com um olhar diferente, conhecemos muito bem ela, nossa amizade é daquelas que só com o olhar, sabemos o que a outra quer dizer.
Ayla: Mas bem que agente viu né Mica, a Clara dando umas olhadas no policial gato, né kkkk! —diz ela rindo, e eu fiquei vermelha só de lembrar.
💭💭 lembranças on...
Quando estava falando com aquela polícial arrogante, imediatamente parei de falar quando vi um homem bem gato vindo na direção das crianças, com a face cheia de lágrimas, mas o que mais me chamou a atenção, foi o polícial que estava logo atrás dele. Eu simplesmente travei naquele momento, segurei minha respiração por alguns segundos. Notei que ele também me olhou diferente, soltei a respiração que segurava e desviar o olhar para o chão. Entramos na sala do delegado, todos se acomodaram para o interrogatório, preferi me manter em pé, porque se eu me sentasse, com certeza não conseguiria levantar, de tão bambas que as minhas pernas estavam. O polícial que se chama Rodolfo..., é guardei bem o nome quando o delegado o chamou, posicionou-se atrás do delegado, encostando-se numa mesa atrás do delegado, ficou com os braços cruzados. Ele não parou de me olhar um só minuto, juro que naquele momento desejei muito um buraco pra me esconder kkkk. Ele olhava-me diferente, era um olhar de desejo, ao mesmo tempo, ele me analisava com um semblante de dúvida. Quando finalmente acabou, eu saí de lá com a Micaela quase que correndo kkkk.💭💭
Gabrielly: Mas e então conta tudo Clara, com detalhes kkk. -disse rindo.
Clara: Não tem nada de detalhes gente... -disse, tentando livrar-me do assunto.
Micaela: Desculpe amiga, mas teve sim. Você estava vermelha igual um tomate. Eu vi que ele não parava de te olhar! -disse Micaela, dando uma garfada na sua comida.
Clara: Tá legal, venceram... -disse a levantar as mãos em forma de rendição, elas riram. -Sei lá, ele é um cara muito gato com um olhar misterioso, também nunca senti algo assim, como senti ao vê lo, pareço até uma louca dizendo isso... Kkkk nunca vi o cara na vida! disse com um sorriso forçado.
Ayla: Bem vinda ao time!
Gabrielly: Sempre tem uma primeira vez. kkkk!
Caímos todas na risada, conversamos por mais um bom tempo, Ayla nos contou tudo sobre o que aconteceu na casa do delega… Bom esse é um apelido que eu e a Mica demos para ele, kkk. A Ayla não gostou nem um pouco, disse que isso é íntimo demais... No entanto, como boas amigas, adoramos ver ela brava e com ciúmes, mesmo ela não assumindo. Bom já anoiteceu e nós estamos aqui assistindo à filme.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Rodolfo
Dormi o domingo todo, depois do que aconteceu ontem e hoje... Agora é noite de domingo e aqui estou eu, preparando um jantar. Depois vou ligar para o investigador da minha confiança, para fazer o que o Guilherme me pediu, não sei porque, mas ele quer saber tudo sobre aquela gata da Ayla. Eu não sei o motivo, mas estou com um sentimento que tem algo muito errado em tudo o que aconteceu. E eu vou descobrir!
Confesso que quando vi aquelas gatas na delegacia com as crianças, fiquei meio desconfiado. Mas ver as crianças abraçadas com a Ayla daquele jeito, mudou tudo. Lorenzo e Kate, são crianças muito na delas e estranham todos, eu mesmo foram semanas para conseguir a amizade deles.E a minha mãe sempre diz que as crianças sentem as coisas.Quando nos aproximamos delas e das crianças, pude notar que a Brenda, tentava pegar as crianças a força, e agarraram-se mais ainda naquela garota, com isso minhas suspeitas só aumentaram.
Mas o que mais me incomodou, foi ela tentando intimidar as garotas, meio que culpá-las do ocorrido.
Quando percebi que por ciúmes, queria interrogar as garotas, tomei a frente, pois notei que a intenção dela era prejudicá-las. Mais uma vez, fui surpreendido, pois, Guilherme mesmo quis interrogá-las.
Inicialmente, fiquei meio apreensivo por ele querer colocar os sentimentos pelos filhos, a frente do caso, mas o meu amigo como sempre, fez o seu trabalho sem colocar nenhum tipo de sentimento a frente. Para falar a verdade, penso que ele se interessou pela gata da Ayla.
Cara, eu não consegui raciocinar com nada do que a Ayla falou, desde o primeiro momento em que vi aquela gata da Clara, os meus pensamentos voltaram-se apenas para ela, fala sério... fiquei feito um adolescente, não conseguia desviar os olhos dela. Julgo que ela ficou até meio assustada, pois toda a hora olhava para o chão, e estava toda vermelhinha de vergonha... tão bonitinha.
ligação on:
📱... Alô!
📱... Fala cara, aqui é o Rodolfo! Preciso de um trabalho, aí...
📱Pode falar cara!...
📱 Preciso que investigue duas pessoas para mim, quero saber de tudo! Tudo mesmo, uma delas preciso do relatório até amanhã, depois do almoço. — disse ele, olhando pela porta da varanda.
📱Me manda os nomes por mensagem
📱 Beleza até mais! -disse isso e desligou.
Depois do jantar fui dormir.
No outro dia...
Acordei, fiz minhas higienes, me troquei, e saí apressado em direção ao Central Park, pois fiquei de buscar as imagens da câmera de segurança para o Guilherme analisá-las. Antes de pegar, parei em um café ali perto pois estava com muita fome. E lá tive uma bela surpresa.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Clara...
Hoje é segunda-feira, acordei muito atrasada, fiz as minhas higienes pessoais, coloquei o uniforme e corri em direção ao café que eu trabalho.
Chegando lá, estava distraída, guardando as minhas chaves, na bolsa, quando esbarrei numa parede de músculos, quase caí, só não caí, devido aquela parede de músculos, segurar-me com os seus braços fortes, pela cintura. Para a minha surpresa, era ele... sim, era ELE o Rodolfo. Os nossos olhares, encontraram-se de uma forma tão intensa, que eu não conseguia nem falar... Mas com muito esforço, recompus-me, ajeitando o meu uniforme que era um vestido.
Clara: Desculpe-me, estava distraída! -disse com a cabeça baixa, pois não tive coragem de olha-lo novamente.
Rodolfo: Não se preocupe... Trabalha aqui?- perguntou a abrir a porta de vidro, e dando-me passagem para entrar primeiro.
Clara: Bom se eu não for despedida pelo atraso... acredito que sim.- disse em tom divertido entrando, olhando-lhe e colocando o avental.
Rodolfo: Bom saber.- disse ele com um sorriso de canto, que me deixou com as pernas bambas.
Ele sentou-se no balcão e pediu um café preto. E eu fiquei no caixa, pois estava cobrindo uma colega, que estava doente.
Rodolfo: E então Clara, faz tempo que vieram morar em Nova York?- perguntou a tomar um gole do seu café.
Clara: No final do ano faz 3 anos.- respondi a digitar no computador.
Rodolfo: Você também estuda?
Clara: Sim, curso arquitetura... E você... faz tempo que trabalha como policial? -perguntei ainda digitando, meio sem graça.
Rodolfo: faz 6 anos. —respondeu e ficou olhando-me por um tempo. —Bom Clara foi um prazer revê-lá, mas agora tenho que ir, o dever me chama! -disse deixando o dinheiro, sobre o balcão.
Clara: Foi um prazer também.- respondi a sorrir para ele.
Depois que ele saiu, soltei todo o ar que estava nos meus pulmões kkk.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Rodolfo...
Com certeza depois desse café, o meu dia será bem melhor! Como essa garota é linda, dona de uma doçura.
Peguei as gravações das câmeras de segurança, e segui para a delegacia. Fui direto para minha sala, Guilherme ainda não havia chegado, então comecei a analisar as gravações e realmente o que Ayla disse era verdade.
Assim que ele chegou, mostrei-lhe as gravações. Guilherme, ficou muito bravo quando viu que a babá, não estava cuidando das crianças corretamente.
Guilherme: Conseguiu as informações que te pedi a respeito da Ayla?
Rodolfo: Após o almoço, estará na sua mesa! Mas cara, para quê ainda quer isso, se vimos que ela falou a verdade?- perguntei a sentar-me na cadeira em frente a mesa dele.
Guilherme: Quero as informações, porque vou contratar ela como babá dos meus filhos, mas preciso saber com quem estou lidando. -disse, digitando algo no seu computador.
Rodolfo: Gostou da gata né?- perguntei rindo, e ele olhou-me sério.
Guilherme: nada a ver cara, os meus filhos gostaram dela. E bem sabe, que eles estranham todo o mundo. Estou atolado de trabalho e não posso contratar alguém estranho, pois não tenho tempo, para fase de adaptação. -disse ainda digitando.
Rodolfo: Então suponho que vou chamar essa gostosa para sair! — disse o provocando.
Guilherme: Fica longe dela!!! — disse ele fuzilando-me com o olhar, e apontando o dedo para mim.
Rodolfo: "nada a ver" né?! — disse ironicamente, fazendo sinal de aspas, e saí correndo da sala quando vi que ele pegou algo para jogar em mim.
Com toda a certeza ele gostou dela.
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Atualizado até capítulo 130
Comments
Helena
Rodolfo é um ótimo.policial.sera que desço ficou da Brenda nojenta??
2025-02-19
3
Débora Oliveira
ta xonado
2025-01-31
1
Patrícia Barbosa Ferrari
Mais um lindo casal se formando Clara e Rodolfo
2024-12-03
4