Ayla
Enquanto ele abraçava as crianças, em determinado momento, olhou-me..., os nossos olhares, encontraram-se por alguns segundos. Até sermos interrompidos, por aquela polícial arrogante.
Brenda: A Senhorita precisa se explicar, o que fazia com essas crianças?- disse ela toda arrogante.
Micaela:Pode ficar tranquila polícial, se ela está aqui, vai responder qualquer pergunta!
Brenda: Guilherme vai pra casa com as crianças que eu faço o interrogatório.- disse Brenda olhando para Ayla em tom arrogante.
Rodolfo: Pode deixar que eu vou interrogar elas, Brenda! -disse percebendo que Brenda, pretendia prejudicar as garotas.
Guilherme: Eu mesmo vou fazer o interrogatório, e Rodolfo venha ajudar-me por favor. As senhoritas nos acompanhem até a minha sala! — disse com as crianças no seu colo.
A tal da " Brenda" ficou com sangue nos olhos.
Entramos na sala, eu e Micaela nos sentamos de frente para o pai das crianças, que pelo pouco que entendi, é o delegado. O outro policial, encostou-se numa mesinha com os braços cruzados, atrás do delegado, percebi que ele não tirava os olhos de Clara, e conhecendo bem a minha amiga, não sabia onde enfiar a cara. O delegado, pediu para as crianças se sentarem num sofá que havia lá. E lá ficaram quietinhos.
Guilherme: Bom senhoritas, eu sou o delegado Guilherme e pais das crianças! — disse em tom seco, que me deu até medo.
Ele pegou os nossos dados e começou a interrogar-me, percebi que ele não parava de olhar para o meu corpo, foi quando a minha ficha caiu, que eu estava de top e da cintura para cima o meu corpo está meio que exposto, nesse momento meu rosto queimou.
Ayla: Mica será que poderia me emprestar a sua jaqueta?- perguntei com um olhar ameaçador para ela.
Micaela: Claro!- respondeu ela percebendo que eu estava descontofortável.
Fui explicando tudo que havia acontecido, fiquei com muito medo do que podia acontecer, e ser acusada de algo que não fiz, mas no final das contas ele me agradeceu. Na hora de ir embora, me despedi dele com um aperto de mão, que foi muito estranho, senti todo o meu corpo tremer como se tivesse recebido uma descarga elétrica. No mesmo momento, senti meu rosto queimar, rapidamente soltei a mão dele, quando estava saindo, escutei a menina me chamar.
Kate: tia Ayla... pega eu- disse ela com as mão estendidas para o meu lado.
Ayla: Claro que sim princesa...- eu disse pegando ela no colo.- Você está mais calma?
Kate: Sim...- disse ela, colocando seu rostinho no meu pescoço.
Guilherme: Filha vem com o papai, a moça precisa ir embora. — disse ele, tentando pega-la do meu colo, mas ela começou a chorar e grudou bem forte no meu pescoço.
Ayla: Pode deixar ela, eles ainda estão assustados com tudo o que aconteceu.
Guilherme pegou Lorenzo no colo e ficou olhando para Kate no meu colo.
Lorenzo: Papai... leva tia Ayla, casa nossa...poi favoi! -disse ele manhoso, deixando eu e o seu pai sem jeito, e sem saber o que falar.
Guilherme: Filho! A tia Ayla, tem que ir para a casa dela... -respondeu.
Lorenzo: Poi favoi tia Ayla. - disse manhoso fazendo meu coração derreter.
Micaela: Amiga é bom ir , eles estão sensíveis com o que aconteceu, de certa forma acharam uma segurança em você. Eu vou indo, pois a Gabrielly está me esperando! -disse ela com tom irônico.
Ayla: Vem com agente né, Clara?! — perguntei a fuzilando com o olhar e implorando internamente, para não me deixar sozinha.
Clara: Desculpe amiga, mas combinamos de almoçar com a Gabrielly. -disse ela com sarcasmo.
Guilherme: Você vem conosco, vai então?
Ayla: Sim. - respondi quase sem voz.
Quando ele saiu na minha frente com Lorenzo no colo, fui logo atrás com Kate, passei perto das minhas amigas com cara de ódio.
Ayla: Vocês me pagam! sussurrei entre os dentes, serrando os olhos para elas, e as lindas, riram da minha cara, e mandaram-me beijo no ar aff..
Passamos perto daquela polícial arrogante, pensei que ia matar-me, apenas com o olhar... Mas não tenho medo dela, já desse Deus grego na minha frente..., já não tenho tanta certeza.
Ele colocou as crianças no carro em suas cadeirinhas, abriu a porta do passageiro para eu entrar, deu a volta e sentou-se no banco do motorista. Seguimos para a casa dele, bom eu acho...
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Guilherme
Quando observei os meus filhos no colo daquela garota, senti algo aquecer o meu coração. Confesso que o olhar dela, penetrou fundo o meu coração, a minha alma. Senti algo que jamais havia sentido, só não sei se é uma coisa boa ou ruim. Percebi que Brenda não foi com a cara da Ayla, por isso eu mesmo fui fazer o interrogatório.
Durante o depoimento, não pude controlar em olhar aquele corpo maravilhoso, como desejei beija-lo todo. Mas quando ela percebeu logo pediu o casaco para sua amiga. Durante o depoimento, notei que ela estava bem nervosa, mas vi que em tudo que falava era verdade, notei os olhares dela e das amigas, quando perguntei a respeito da sua família. Tenho as minhas desconfianças. Mas algo que chamou muito minha atenção, é os meus filhos se apegarem tanto numa pessoa que viram apenas uma vez. Lorenzo e Kate estranham todo o mundo desde sempre, mas com ela foi diferente. Notei que ela estava desconfortável em ir para a minha casa, achei engraçado a cara que ela fez, quando as suas amigas saíram fora, a deixando sozinha comigo 😅.
No caminho de volta quebrei o gelo e puxei assunto.
Guilherme: Confesso que me impressionou saber que trabalha de faxineira! Todos os trabalhos são dignos, mas falo isso, porque as jovens hoje em dia, buscam dinheiro fácil. — disse ainda dirigindo.
Ayla: Bom eu não tenho medo de trabalhar, quero ganhar meu dinheiro dignamente e conseguir chegar bem alto com o meu suor. -respondeu a olhar pela janela. — Sempre ouvi um ditado do meu pai, que tudo que vem fácil, vai fácil. Acredito que seja assim mesmo, mesmo limpando banheiros tenho muito orgulho da pessoa que me tornei. — disse, agora olhando para mim.
Nesse momento me surgiu uma ideia louca.
Guilherme: Você não pensa em ter outro serviço, menos pesado?
Ayla: Sim, ultimamente é o que mais tenho feito, procurado outro trabalho, pois estou ficando exausta com o trabalho e depois a faculdade!
Guilherme: Entendo... gosta de crianças?- perguntei, disfarçando a minha ideia louca.
Ayla: Adoro crianças, eu praticamente criei os meus irmãos pequenos!
Guilherme: Olha só... passa lá no departamento amanhã à tarde, para a gente conversar, tenho uma proposta de emprego para você! -disse a disfarçar, pois, preciso de tempo para investigar tudo sobre ela, não vou colocar uma estranha dentro da minha casa, cuidando dos meus bens mais preciosos.
Ayla: Proposta? - perguntou assustada olhando para mim.
Guilherme: Pode ficar tranquila, amanhã eu explico-lhe tudo, hoje é domingo não é dia de trabalhar e eu com certeza estou muito cansado! — digo, com sorrindo de canto.
...****************...
Ayla
Confesso que estou com receio dessa tal proposta do Guilherme, mas tomara que seja algo melhor do que o meu atual emprego. Chegando na casa dele, fiquei de boca aberta, não era uma casa e sim uma mansão. Ajudei ele trazendo a kate, levamos as crianças para seus quartos.
Kate: Tia da banho ne eu?- ela perguntou toda mimada.
Lorenzo: eu também quelo! -disse manhoso.
Ayla: ok...ok. Vamos lá então! -disse fazendo cócegas neles.
Lorenzo: Papai nois pode mimi na sua cama?
Guilherme: hum... deixa eu pensar... -disse ele com um dedo no queixo e o outro braço meio cruzado, fingindo pensar. — Claro que podem! -respondeu a rir e as crianças pularam nos seus braços.
Eu suponho que babei com aquela cena, que homem é esse, lindo, forte, musculoso, com toda a certeza um Deus grego e um superpai. Sai dos meus devaneios, balançando a cabeça. Dei banho neles e puxaram-me para o quarto do seu pai, a mamadeira já estava lá e dei-lhes. Logo Guilherme saiu do banheiro com um moletom cinza, sem camiseta, cabelos molhados.
Senti todo o sangue do meu corpo parar no meu rosto, imagino que devo estar vermelha que nem um pimentão. Kate puxou-me para deitar do seu lado na cama e Guilherme deitou do lado de Lorenzo, deixando assim as crianças no meio. Com certeza não tinha situação mais constrangedora, estar na casa de um estranho, com seus filhos, deitada na sua cama. Foi quando eu não me aguentei e tive que perguntar.
Ayla: Desculpe a pergunta, mas...onde está a mãe deles?- sussurrei, pois, já estavam quase dormindo.
Notei que a sua expressão mudou e ficou fria.
Guilherme: eles não têm mãe, nem precisam de uma... — disse friamente, deitou-se a olhar para o teto.
Notando que a sua expressão mudou não perguntei mais nada, pelo jeito é algo que o incomoda muito.
Alguns minutos depois, todos haviam adormecido, peguei uma manta nos pés da cama, cobri eles e fui embora.
Não vou mentir, contudo senti uma tristeza em deixá-los.
Fui me encontrar com as meninas que estavam com Gabrielly em um restaurante almoçando.
...O que será que vai rolar hein?...🤔
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Atualizado até capítulo 130
Comments
Maria Ines Santos Ferreira
é realmente devia ter melhorado isso de altura a criança neném passa a noite sozinho aí fica toda animada depois aí só toma um banho mamadeira e ela que vai sair agora ela não tá com roupa de quem foi correr é um detalhe mas precisa né
2025-04-24
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Helena
se as crianças estão.perdidas ,sozinhas desde o dia anterior.deviam cuidar delas primeiro.agua,comida,uma avaliação médica.
2025-02-19
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Marilda Silva
Essa Brenda só vai atrapalha
2025-04-01
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