Ya havia terminado a noite e nos preparamos para trocar e ir tomar café da manhã quando alguém bate na porta. Entra um segurança me procurando.
-O chefe quer te ver na sala dele agora--Ele disse com sua voz autoritária.
Senti medo de que talvez eu não tenha feito a apresentação como deveria.
-Vá, Larissa--Becky disse--Talvez ele só queira te conhecer.
Assim que eu fui andando, Becky segurou meu braço e sussurrou no meu ouvido.
-Cuidado com o que você fala e como você age. Vá tranquilamente.
Eu fui em companhia do segurança para a sala do chefe, caminhando por um longo corredor com câmeras e segurança por todos os lados.
-Espere aqui--ele disse e, entrando na sala, fez um sinal para que eu entrasse.
E lá estava ele, pediu para o segurança sair e me ofereceu um assento. Sua presença era intimidante, mas ao mesmo tempo ele era um homem bonito.
-Olá, Larissa. Posso te oferecer algo para beber?
-Não, senhor. Não se preocupe.
-Senhor?--ele respondeu com um sorriso irônico.
-Desculpe, não quis ofendê-lo.
-Não se preocupe, menina. Estou apenas brincando. Gostei muito da sua apresentação e sua voz é linda, você me impressionou.
-Muito obrigada, senhor Santiago. Fico feliz que tenha gostado.
-De onde você conhece a Rebecca?
-Conheço a Becky por causa do pai dela.
-Como assim?--enquanto ele tomava um gole de uísque.
-O pai dela salvou minha vida e me apresentou à Rebecca.
-Que interessante. E o que aconteceu com você?
-Eu tive um acidente, só isso.
-Hmm, entendi. Você é reservada, isso me agrada.
-Um pouco. Também não gostaria de encher você com detalhes, talvez você tenha muitas coisas para fazer, sei lá--respondi nervosa.
-Não se preocupe, menina. Teremos mais tempo para conversar. Queria dizer que você está contratada, achei maravilhosa sua performance, espero que continue assim e talvez eu aumente seu salário, mas ainda está em período de teste, não me decepcione.
Saí de lá com um sorriso radiante. Quando eu pensava que tudo terminaria na primeira noite, uma luz de esperança me iluminou.
Enquanto isso, na casa de Demir.
Sua dor era cada vez mais profunda, embora às vezes ele não pudesse acreditar no que tinha acontecido. Apenas lembrar que Larissa não voltaria o fazia revirar de dor.
No dia seguinte, alguém bate na porta; era seu melhor amigo Charly (um apelido que lhe foi dado desde criança).
Demir abriu a porta e o convidou a entrar, indo em direção à cozinha.
-Oi amigo, como você está?--Charly.
-Não estou nada bem. Queria que Larissa me desse um sinal de que ainda está viva--(cobrindo parte do rosto com as mãos). Suas lágrimas não demoraram a aparecer. Charly rapidamente o abraçou com força, tentando transmitir que ele precisava ter força.
Demir enxugou suas lágrimas e convidou-o para tomar um café. Enquanto preparava o café, Demir se perguntava se ainda não havia notícias.
-Ainda não há notícias, certo?--Demir.
-Não, ainda não, amigo, mas sei que logo ela vai aparecer--Charly sentado à mesa, sem querer desviar o olhar de Demir. Porque, no fundo, ele sentia que Larissa realmente não estava mais viva.
Demir serviu uma xícara de café a ele, e foi quando Charly começou a falar.
-Eu vim aqui para te oferecer um trabalho.
-Que trabalho?
-Um trabalho onde você poderia ganhar $100.000 em uma noite.
Demir fez um gesto de raiva.
-Eu não faço coisas ruins e você sabe disso--Demir.
-Eu sei, mas não faríamos nada de errado; só teríamos que deixar passar uns caminhões e pronto.
-E o que tem nesses caminhões? (Com um olhar penetrante e com raiva).
Charly apenas assentiu com a cabeça e Demir, fazendo uma careta de lado, sorriu.
-Isso é errado, Charly, e você sabe.
-Eu sei, mas você disse que não queria mais estar na polícia, essa seria a oportunidade de sairmos e nos tornarmos reis. Não acha?
-E se nos descobrirem? Já pensou nisso? Quantos anos de prisão por nada?
-Nós temos que ser inteligentes e superar todos eles.
-Não sei--(Demir com cara de preocupação e balançando a cabeça negativamente).
-Pense nisso e me diga. Você viu o que aconteceu com a Larissa, eles a traíram, mataram sua irmã e eles eram seus companheiros. O fato de eles estarem se fazendo de tristes agora não significa que eles não tenham contribuído para a morte dela.
-Ai, cala a boca, não quero te ouvir. Eu sei que minha irmã ainda está viva, eu sinto. (Tocando seu peito).
-Bem, tudo bem, mas mesmo assim você não poderia encontrá-la lá dentro, eles se cobrem entre si.
-A verdade é que sim, a força me decepcionou muito.
-Claro que sim. Se eles fizeram isso com ela, que era sua irmã e uma ótima pessoa, o que eles poderiam fazer com você quando você não lhes for mais útil? .. Pense nisso.
-Tudo bem, vamos fazer isso com uma condição.
-Qual?
-Que sejamos os melhores no negócio.
-Claro que sim, irmão. (Eles bateram as mãos e depois se abraçaram).
Os dias na boate Larissa ficavam cada vez mais populares. Ela tinha uma beleza incomparável e um corpo pelo qual muitos homens pagariam para ter, mas mesmo assim ela não conseguia ter intimidade com nenhum homem. As lembranças daquela noite sempre invadiam sua mente e ela não conseguia dormir. Às vezes, a imagem daquela noite se transformava em um pesadelo.
Santiago também era muito atraído por ela e ainda mais porque foi o único que ela recusou de se deitar. Ele não entendia o porquê e, apesar de ameaçar demitir Larissa da boate, ela também não aceitava. Ele sabia que ela não tinha namorado porque tinha mandado segui-la.. E pensou que talvez ela fosse diferente, que talvez fosse uma mulher romântica.
Dia após dia, ele se sentia mais atraído por ela e muitas vezes tinha atitudes diferentes com ela, que deixavam todos surpresos. Mas Larissa tinha uma personalidade muito doce e, ao mesmo tempo, seu personagem no palco era o que mais atraía. Santiago podia ver sua doçura e carisma, e mesmo assim sentia que ela era um pouco inocente. Isso era o que ele mais gostava nela.
Larissa já não era mais a mesma menina doce.
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Atualizado até capítulo 20
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