APAIXONADA PELO MEU CHEFE DE SEGURANÇA

APAIXONADA PELO MEU CHEFE DE SEGURANÇA

Isadora Santos/Elis Kurwell (Parte 1)

Me chamo Elis Kurwell, tenho 52 anos e hoje sou russa. Me tornei chefe de uma máfia russa após a morte de meu marido Donminik Kurwell, isso foi a três anos atrás.

Conheci Don aos 41 anos, dois anos após a morte de meu marido. Meu primeiro marido, Maicon Santos, era policial, ótimo pai, excelente marido, sempre me apoiou em todos os meus sonhos e morreu aos 45 anos em uma operação de resgate. Com ele tive dois filhos, Marcos e Deivid Santos.

Sou formada em Línguas Estrangeiras e domino diversas línguas incluindo russo. Dava aula em uma escola de intercambio em línguas estrangeiras, foi assim que conheci Penny Kurwell, menina bonita, tímida, muito educada. Apesar de ser notório que ela não gostaria de estar ali ela se dedicava muito aos estudos.

Certo dia vi sua dificuldade com a Língua Portuguesa e perguntei se queria minha ajuda. Ela envergonhada me perguntou se poderia lhe ensinar depois da aula e claro que concordei.

Depois da aula nos encontramos na biblioteca da escola, perguntei sua dificuldade e conforme ela me falava vi que seria melhor ensiná-la fora da pressão do ambiente escolar. A convidei para irmos num café próximo da escola, imediatamente ela recusou dizendo que não tinha permissão para isso. Perguntei com quem deveria falar para pedir autorização e ela disse: - Meu pai.

- Ok Penny\, me diga onde posso encontrá-lo que pedirei.

Penny sorriu e disse: - Ele não está aqui no Brasil está na Rússia.

- Então como falo com ele? perguntei.

- Por vídeo chamada\, ele não fala com estranho por ligação\, ele disse que precisa olhar nos olhos da pessoa para ver se são sinceros\, sei lá coisa de louco - ela disse dando de ombros e sorriu.

Então vi duas covinhas se formarem em suas bochechas, uma em cada lado, lembrei que também as tenho, mas seu olhar, ah esse era triste, seus olhos não sorriam juntos com seus lábios, mas porquê eles são tristes? pensei, não importa imediatamente respondi em silêncio, minha missão é ensinar e não resolver todos os problemas de meus alunos, mas mesmo assim algo no fundo me cativava em Penny.

- Tudo bem Penny faça a vídeo chamada e falarei com ele.

Ela mexeu no celular, digitou algo e logo depois me informou que seu pai só poderia me atender dali duas horas pois estava em uma reunião.

Para não desperdiçar nosso tempo fui tentando sanar suas dúvidas ali mesmo. Perto do horário convidei-a para irmos para a área externa da biblioteca pois não queria atrapalhar os estudos dos alunos que ali estavam.

Logo em seguida seu celular toca ela atende, o cumprimenta em russo e claro que entendo tudo o que falam, ela explica a situação mas antes de falar comigo ele a questiona de como está, sobre seu dia, se tem comido direito, descansado, e quando a indaga vejo que a voz dele é suave e que se preocupa com ela, me faz lembrar do pai dos meus filhos, ele tinha essa doçura na voz quando falava comigo ou com nossos filhos.

Ela me alcança o telefone, vejo um homem lindo, cabelos já um pouco grisalhos, barba rala, olhos profundos, maxilar largo, sentado atrás de uma grande mesa de madeira o deixava mais imponente. Posso ver partes de suas tatuagens pois sua camisa tinha alguns botões abertos e as mangas dobradas até a altura do cotovelo.

Me olha com um olhar frio e sua expressão é muito séria, quando fala sua voz mais parecia um trovão de tão grave.

- Por que quer sair com minha filha?

Não me intimido e falo: - Ela está tendo dificuldades em aprender a Língua Portuguesa e acredito que a aprender fora do ambiente escolar irá ajudá-la pois saídas de campo agregam muito no aprendizado, quero que ela conheça, museus, teatros, cinemas, shows, assim ela conseguirá assimilar melhor a linguagem coloquial.

- Ela passou dois anos em Portugal e aprendeu muito bem a língua\, não vejo necessidade - rosnou.

- A Língua Portuguesa Brasileira é diferente da falada em Portugal e será super válido ela interagir com outras pessoas assim sanamos sua dificuldade na conversação\, visto que ela tem muita dificuldade no diálogo.

Arqueia suas sobrancelhas, coça o queixo, ficamos por alguns minutos em silêncio, parece estar pesando os prós e contras da minha proposta e por fim fala: - Ela vai mas se os seguranças sentirem que não é seguro voltam imediatamente, sem nenhuma reclamação, não aceito que interfira nisso, se tentar arcará com as consequências.

Aceito a condição proposta, pois pra mim isso não é problema, meu interesse é no aprendizado de Penny. Sabe aquela expressão "Quando o aprendiz supera o mestre?" sempre tenho isso em mente, meus alunos tem que ser melhores do que eu por isso me dedico tanto a eles.

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Comments

Lena Macêdo E Silva

Lena Macêdo E Silva

conseguimos diferenciar um profissional que ama sua profissão de quem só a suporta, por sua dedicação ao exercer 🤝😉🤔

2023-11-03

1

ana

ana

amando

2023-05-25

0

Maria Izabel

Maria Izabel

muito bom gostando de ler ❤️

2022-11-12

0

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