Capítulo 4

Sasi desviou o olhar e limpou a garganta para não parecer envergonhada.

>>>>> Al... Alfa\, acredito que esteja bem agora\, pode seguir seu caminho quando quiser e ficarei feliz em lhe dar algumas provisões para a estrada. _ Sasi sorriu timidamente enquanto o homem fazia um esforço extremo para não saltar sobre ela e comer ela inteira.

>>>>> Você se incomoda tanto em me atender como Ômega que quer se livrar de mim? _ O homem olhou para ela semicerrando os olhos com suspeita\, não gostava que ela o rejeitasse tão descaradamente\, afinal\, se supunha que ômegas estivessem loucas para ser a companheira de um Alfa.

>>>>> Não é isso...\, É que eu...\, _ ela corou de forma adorável\, suas bochechas ganharam belas nuvens vermelhas\, fazendo-a parecer adorável e sensual pela manhã.

>>>>> Fale\, Sasi\, o que está acontecendo? _ O homem diminuiu o tom ameaçador e pronunciou seu nome de forma sugestiva como se tivessem um relacionamento íntimo há anos.

Sasi piscou algumas vezes e limpou a garganta novamente depois de sentir uma onda de eletricidade nas costas.

>>>>>>> Meu cio virá antes do que eu pensava e... Eu sei que somos companheiros\, mas eu não sou do seu agrado\, então... É melhor você ir embora. _ Sasi engoliu em seco depois de dizer\, o olhar do homem ficou sombrio imediatamente.

Escuta bem, pequena Ômega, se eu gosto ou não de você é problema meu, e você não vai decidir se me afasto ou não. Então é melhor se comportar e saber o seu lugar. Agora prepare o café da manhã, estou com fome. O homem foi para o banheiro, que era uma modesta latrina, deixando a menina confusa e aflita.

No banheiro, o Alfa estava indignado. Ela o rejeitava o tempo todo e até se atrevia a inventar que seu cio tinha chegado mais cedo. Ele queria dar umas palmadas nessa Ômega antipática.

Sasi nunca tinha estado com nenhum homem até agora, mas se aquele lobo rabugento não fosse embora, ela poderia não permanecer pura por muito mais tempo.

O dia passou como sempre, o homem dava ordens como um rei para ser atendido por Sasi e, sempre que podia, cheirava-a sem que ela percebesse. Mas aquela noite seria mais difícil.

Sasi se sentiu cansada e quente, era claro que seu cio havia chegado abruptamente e a presença de seu companheiro a incitava a entrar em cio com urgência.

O Alfa sentiu o embriagante cheiro de Sasi e imediatamente ficou furioso, se aproximou dela para reclamar da situação.

- É uma armadilha sua\, Omega? Você estava esperando por isso para que eu a tome como minha companheira\, hein? - Sasi negou com a cabeça\, estava muito chateada. Aquele homem não tinha entendido que ela também não o queria como companheiro.

Alfa, eu te disse que deveria ir embora, que meu cio tinha chegado, mas você... – ela não pôde terminar a frase, já que ele a interrompeu com um beijo luxurioso e sonoro, arrasando com seus lábios suaves e bonitos.

Sasi se sentiu atordoada e seu corpo queimou em chamas com o contato de seu Mate.

O Alfa estava mais do que extasiado, nunca havia sentido uma sensação tão grande e nunca se sentiu tão completo e relaxado.

O beijo deixou a inexperiente Sasi quase sem ar, mas quando ele a soltou, ela ouviu uma ameaça que seria cumprida ao pé da letra.

Já que você colocou a armadilha, eu te darei o que tanto quer, mas não pense que será minha Lua, nem nada disso, não passaremos do que aconteceu hoje. Não se esqueça do seu lugar e não busque o que não lhe corresponde - Sasi quis falar, mas estava um pouco atordoada com seu cio e o beijo, então não conseguiu dizer nada, pois os lábios do homem a devoraram de novo.

Naquela noite, o Alfa a despiu e beijou cada parte do seu corpo. A pequena cabana ardeu em chamas de paixão, o Alfa chupou seus delicados mamilos, fazendo-a gemer de prazer. Sasi não queria que aquilo acontecesse, mas seu cio não entendia razões e ela não pôde evitar. Ela reagiu um pouco quando sentiu uma dor aguda em sua intimidade, mas o forte sofrimento a colocou sóbria e ela quis fugir, mas o Alfa era muito mais grande e forte do que ela.