[...] Me lembro de ter desmaiado, e quando acordei...
Quando acordei, estava em um ambiente diferente. Era um quarto grande, todo preto com detalhes dourados (bem bonito, por sinal).
— Onde eu tô? Como vim parar aqui? O que aconteceu?
Levantei da cama e fui em direção à porta. Estava aberta (graças a Deus). Fui caminhando pela casa e, MEU DEUS, que casa!
Passando por um espelho, me deparei com o fato de que não estava com minha roupa, mas sim com uma camisola muito linda, por sinal. Porém, não era minha.
— MAS QUE CARALHO! QUEM ME TROCOU?
Ouvi passos e fiquei com medo de me verem ali. Não sabia se podia confiar, mas, olhando melhor, vi que era uma mulher com uniforme de empregada.
— Bom dia, senhora.
— Bom dia...?
— O chefe está-lhe esperando para o café.
— Chefe? Que chefe?
— O homem que a salvou ontem à noite.
— Homem?
*Pensando bem, eu me lembro de um homem ontem à noite.*
— Sim, senhora. Vamos?
— Vamos...
Fiquei um pouco preocupada, mas mesmo assim segui aquela mulher. E, quando voltei à realidade...
PORRA, que sala de jantar incrível! Aquela sala era branca em mármore com detalhes pretos.
— Bom dia — uma voz masculina falou, mas como eu estava a admirar a sala, não prestei atenção em quem era.
— Ah! bom dia!
— Venha, sente-se, tome um café.
— Tá... tá bom.
Me sentei com aquele homem, que ainda era um mistério para mim.
— Ah, obrigada.
— Pelo quê?
— Por me ajudar.
— Não há de quê, você parecia estar precisando.
— Eu estava... Posso fazer uma pergunta?
— Sobre suas roupas? Fique tranquila, foi a empregada que trocou.
— Ufa... quer dizer... ah, desculpa.
— Tudo bem — ele deu um riso —, eu sou um homem e um estranho para você.
— Não me leve a mal, mas o senhor está certo.
Começamos a tomar o café. Eu estava com vergonha, mas também com fome. Ele puxou assunto.
— Elisa.
— Você sabe meu nome?
Ele deu um leve sorriso.
— Sim, você me disse ontem.
— Ah... — fico confusa. — Perdão, eu não me lembro de muitas coisas.
— A senhora lembra o que aconteceu ontem? Por que estava na rua sozinha, tarde da noite, e se sentindo mal?
— Lembro sim, na verdade... lembro até demais.
— Poderia me contar? Pois, se não me engano, você mencionou seu marido. Por que ele não estava com você?
— Ele...
— Te bateu?
— Sim... — abaixo a cabeça e me sinto nervosa. — Mas como sabe?
— Minhas empregadas viram alguns roxos em você e disseram que sua cabeça parecia sensível. Então imaginei, já que estava sozinha.
— Sim... ele me bateu e me puxou pelo cabelo. Minha cabeça ainda dói um pouco.
— Entendo. Vou pedir que preparem um banho relaxante para você e comprem alguns remédios.
Eu não entendia por que aquele homem queria me ajudar. Eu nem sabia seu nome. Então resolvi perguntar.
— Perdão...
Ele me olhou, atento ao que eu diria. Seu olhar me dava medo, mas ao mesmo tempo transmitia uma sensação boa, de segurança.
— Sim? — ele disse.
— É que... você sabe meu nome, mas eu não sei o seu. Poderia me dizer?
— Ah, sim, perdoe-me. Meu nome é Massimo.
— Que nome lindo! Sabia que o significado é "Guerreiro"?
— Não sabia, obrigado por avisar.
— De nada...
Terminamos o café em silêncio, e ele saiu para resolver algumas coisas. Disse que eu poderia ficar à vontade e que as empregadas estariam à minha disposição.
*Visão da Elisa*
— Senhora Elisa.
— Ah, sim?
— O banho que o chefe mandou preparar está pronto. Por favor, me acompanhe.
Acompanhei a moça até o banheiro (muito chique, por sinal). Havia uma hidromassagem pronta para mim. Assim que a mulher saiu, tirei o pijama e entrei na banheira.
A água estava quentinha, na medida certa. As bolhas me relaxavam cada vez mais. Estava quase dormindo, quando...
— Senhora, licença.
_Levo um susto._
— Ah! Oi!
— Levou um susto?
— Sim.
— Senhora, me desculpe, não foi por mal.
— Que nada, tá tudo bem.
— Perdão.
— Não se preocupe. Posso ajudar em algo?
— Vim perguntar se a senhora quer um vinho e se prefere alguma música.
— Aceito o vinho, mas a música não.
— Tá bom, senhora. Alguma preferência?
— Não conheço muitos vinhos.
— Entendo... a senhora aceita um vinho *La Romanée Grand Cru*?
— Parece gostoso. Aceito sim.
— Já trago para a senhora.
— Tá bom, obrigada.
Enquanto ela buscava o vinho, eu me perguntava: *"Como isso está acontecendo?" "Meu marido nunca foi assim."*
Assim que a moça voltou, trouxe o vinho e, MEU DEUS, que vinho! Tomei enquanto pensava na vida. Não estava me sentindo muito bem, então decidi sair da banheira e descansar um pouco antes de ir embora.
Coloquei uma roupa íntima que a empregada disse ser minha e um roupão por cima. Procurando um lugar para ficar, encontrei uma sala chique com um sofá enorme e resolvi deitar ali mesmo.
aconcheguei-me, mas percebi estar mais mal do que pensava. Não conseguia respirar direito, sentia-me quente e a minha cabeça doía muito. Mesmo assim, consegui pegar no sono.
Massimo
— Senhor, aonde vamos?
— Preciso resolver isso para ela, Charles.
— Senhor, mas não sabemos o endereço.
— Já cuidei disso.
— Mas, senhor, por que está se envolvendo?
— Porque aquela mulher é especial. Senti isso nela.
— O senhor se apaixonou?
— Talvez, Charles. Provavelmente. Agora vamos.
Peguei meu carro e fomos eu, Charles e dois seguranças. Depois de um tempo, chegamos ao apartamento de Elisa. Como o porteiro disse, o marido dela estava lá. Pedi para entrar, mas ele não acreditou. Então dei 100 mil reais em dinheiro, e ele aceitou.
_Bato na porta._
— Quem é?
— Um amigo.
O cara abriu a porta.
[...]
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Eloi Silva
Não é a mesma coisa camisola ou pijama tudo e de dormi
2023-10-24
5
Claudia
ela tava de camisola ou pijama!?!? que furo hein.....
2023-09-09
0
MARIA DE LOURDES SILVA
SABIA QUE TINHA MULHER METIDA NO MEIO
2023-02-09
2