Capítulo 14

Os dias foram se passando junto com eles os preparativos para o casamento. A ansiedade de Elise só aumentava.

É sabado e Castiel e Jorge estão a caminho do alfaiate para comprarem os ternos juntos e logo depois almoçarem com Elise e Clemence.

- Sabe meu filho, fiquei com o coração aflito em pensar minha única filha iria casar com um homem rico. Já vi essa história uma vez e não acabou bem. - o Mais velho olha para fora da janela com o olhar perdido e retorna ao Castiel - então Castiel peço que cuide bem dela.

- Claro Senhor Miller, farei de tudo para fazer sua filha feliz - Castiel sentiu remorso por mentir para o senhor. Mas sabe que entre ele e Elise não á nada além de negócios, por isso não há risco algum de algum deles sair feridos.

- fico feliz em ouvir isso, e obrigado pelo terno - Castiel sorriu.

- não faço mais que minha obrigação como genro - Castiel Coloca a mão no ombro do sogro e sorri.

Eles passaram um bom tempo juntos e perceberam que tinham mais em comum do que imaginavam. Logo voltam para a casa da família da Elise. Castiel nota a simplicidade da casa, mas de alguma maneira aquele lugar é bem acolhedor.

- Papai! - Ele vem até eles ao ver a porta ser aberta e vai até eles desatando o avental - como foi? - deu um beijo no rosto do velho pai.

- foi muito bom - Castiel arqueia as sobrancelhas e Elise apoia a mão sobre o seu peito o beijando.

- Querido,como você está? - ele acaricia a ponta do queixo dela.

- melhor agora, não sabe como estava com saudades minha pequena raposa - Elise aperta de leve os olhos para ele que tenta segurar o riso.

- raposa? - o pai dela fala rindo.

- um apelido que combina perfeitamente com nossa boneca - a mãe da Elise fala ao entrar no cômodo.

- Sim, sempre digo a Lili ela é uma linda raposa - Elise lança um olhar interrogativo ao noivo.

- vocês são tão fofos, querido poderia terminar de me ajudar a pôr a mesa? deixa o casal namorar um pouco - Clemece diz segurando a mão do marido.

- tudo bem, mas estou de olho em - ele faz sinal com os dois dedos para os olhos e depois para o Castiel fazendo todos rirem - namorem mas não muito se é que me entendem...

-papai! - Eles saem rindo.

- Raposa? já estou acostumada...mas Lili? dês de quando você usa apelidos carinhosos comigo? - diz se afastando cruzando os braços abaixo dos seios.

- Somos um "casal" - faz aspas com os dedos assim que fala - temos que demostrar carinho um pelo outro minha pequena raposa.

- Me chama de raposa novamente que atiro um vaso na sua cabeça - fala em tom ameaçador.

- violência não consta no contrato, devo acrescentar? - apoia as mãos no quadril com ar de riso.

- Anda muito engraçadinho você - Castiel tira o paletó e coloca no pendurador.

- Sempre fui- Elise faz " não" com o dedo.

- Nem em sonhos, você sempre foi o chato mal humorado.

- eu? Mal humorado? - coloca a mão no peito - Sou uma pessoa diferente com meus funcionários e pessoas do meu convívio pequena raposa.

- pessoas do seu convívio? - Elise revira os olhos. - Você só está feliz porquê casará com uma mulher tão perfeita como eu! olha modesta parte é muito raro achar alguém como eu - Ela joga o cabelo para trás e faz um charme.

- você modesta? - bufou Castiel - só se for de aparência... sem querer ser indelicado você é bem modesta nesse quesito - Elise abriu a boca incrédula.

- Seu condenado! olha pra você pensa que é o que um Tom Cruise? hahaha coitado - ela olha o Castiel de cima a baixo.

- e você é louquinha por mim - Elise soltou uma gargalhada.

- Por Deus Castiel! você sabe bem que não faz meu tipo...

- E nem você faz o meu - Elise soltou risonho.

- Disso sei bem... sei seu segredo Castiel Williams, mas fiquei tranquilo está bem quardado.

- que segredo?

- Que você é...

- Crianças, o almoço já está na mesa - Elise passa o braço em volta do Castiel e sorri.

- Já estamos indo mamãe.

Castiel olha para a mulher confuso, não entendia qual segredo tinha para ser revelado a não ser o seu amor platônico pela Estter.

...****************...

Castiel saiu da mesa satisfeito,apesar de já ter provado comida dos mais renomados cozinheiros nada se compara o que ele acabara de comer. Ele não sabia o que era, mas tinha um tempero a mais.

- o que achou da comida meu filho, estava do seu agrado ? -Clemence volta com uma bandeja com xícaras de café e alguns biscoitos caseiros.

- Estava muito delicioso, obrigado Senhora. Nunca tinha provado uma comida tão boa.

- Não existe comida melhor do que a da mamãe - Elise serve as xícaras a todos.

- claro, ela e seu temperinho mágico - Jorge bate de leve na perna na esposa.

- você quer biscoito querido? - Castiel faz um gesto com a cabeça.

- por favor - Elise o serve logo sentando ao seu lado - qual seria esse ingrediente? - Elise abriu um sorriso radiante.

- O amor, ela põe uma boa porção de amor - Castiel beberisca um pouco de café.

- amor... - Castiel sussura.

- Castiel quero te mostrar algo - A Clemece volta com um álbum de fotos nas mãos.

- mamãe nãoooo! - Elise levanta da cadeira quase derramando o café de sua xícara.

- é só fotos ,meu amor - o pai de Elise pisca para ela que fez uma careta.

- como você irá casar com nosso bebê é bom conhece - la bem. Elise veio morar com a gente com seus quatro aninhos. - Os olhos de Clemence enchem de lágrimas - Castiel você está prestes a casar com nosso bem mais precioso - ela entrega o Álbum ao Castiel que pega olhando para a capa toda rosa com o nome " Elise nosso amor "

- Irei cuidar da Elise como ela merece - Castiel sorriu ladino.

Assim que abre a página ver uma linda menina ruivinha com um lindo sorriso, o deixando encantado.-

- Você era uma criança adorável Elise - A ruiva sente suas bochechas queimarem.

- Não é? nossa bebê cresceu tanto e olha só em breve será uma mulher casada - Castiel sentiu um calor em seu coração viu como aquele ambiente era cheio de amor.

A cada foto que fia sorria, a mulher sempre foi muito bonita.

- você era muito fofa pequena raposa - nega com a cabeça sorrindo.

- o Jorge costuma dizer que ela foi um presente dado por Deus a nós - Os mais velhos trocam olhares apaixonados. - Já tinha perdido a esperança de ser mãe, depois de várias tentativas nada. Foi quando conhecimos Elise a mãe da nossa menina, ela estava grávida acompanhamos toda a gravidez - Clemece sorri pra a Filha.

- Não entendo ela não quis a filha? mas vocês disseram que ela veio morar com vocês aos quatro anos - Clemece suspira.

- A Elise nunca daria sua filha a ninguém. Ela era assim como nossa menina. Cheia de vida e amava nossa Elise mais que tudo na sua vida.

- então porque? - Castiel franze o cenho.

- Ela passou por muitas difículdades, mesmo com nossa ajuda era difícil criar uma filha sozinha nesse mundo. Quando sua filha filha fez quatro anos ela faleceu de calsas naturaias, foi isso que o médico nos disse - As lágrimas escorrem no rosto da mais velha.

Castiel olha para o lado e ver Elise chorando também.

- Está tudo bem? - Ele enxuga as lágrimas do rosto da ruiva.

- Sim, está tudo bem - Castiel acaricia o rosto com as costas da mão fazendo ela fechar os olhos brevemente.

- Então foi assim que nossa ruivinha veio morar com a gente. E em homenagem a a grande mulher que a porgetora de Elise foi que colocamos esse nome nela. Tivemos que trocar o nome dela assim que adotamos.

- tiveram? - Castiel olha confuso e ver a expressão do pai de Elise ficar mais séria.

- Sim, como eu disse para homenagear mesmo - Clemente completa encarando a marido por alguns segundos. Mas o Castiel sentiu que eles escondiam algo.

- E o pai da Elise? vocês o conhece? - Jorge mexe desconfortável na cadeira e solta um suspiro.

- não, ela nunca mencionou dele para gente. - Ele deixa seu rosto suavizar - vamos deixar de choradeira e falar de coisas boas? - Castiel assente e leva a mão de Elise e deixa um beijo no local.

- Sabe Castiel essa mocinha aí tinha mania de chupar o dedo do pé? - Castiel soltou um riso.

- mamãe! eu era uma criança! - eles riram.

Eles conversaram muito, os pais de Elise falaram sobre a infância da ruiva. Castiel sentiu- se como se já fizesse parte daquela família. Ele se sentiu como se estivesse em sua própria casa.

- Elise, amanhã é nosso último domingo como solteiros gostaria de ir ao clube comigo? - Elise assente. Sempre quis ir nesses clubes de ricos.

- Sim! adoraria ! - Ela encosta a cabeça no ombro do noivo. A atuação de " casal apaixonado " está mais convincente do que imaginavam. Quem olhassem para eles juravam que era um casal de pombinhos localmente apaixonados.

- Elise longe da piscina ouviu? - Elise acentiu rápidamente.

- você não sabe nadar Lili? - Castiel a olhou intensamente por um momento Elise sentiu seu coração bater mais rápido. O pai de Elise limpou a garganta fazendo assim eles quebrarem o contato visual.

- Ela tem trauma de locais assim com muita água - Ele fala olhando para a filha - ela quase morria afogada quando tinha 5 anos. Dês de então ela não consegue chegar perto de uma piscina ou mar - Elise mordisca o lábio.

- podem ficar tranquilos vou cuidar bem dela - Elise apoia a não na coxa do noivo e dá um leve apertão. Ele sente uma corrente elétrica percorrer todo seu corpo o fazendo remexer na cadeira.

- Eu sei que vai, confiamos em você - Clemence completa.

O que era apenas um almoço para conhecer melhor a família de Elise acabou virando um começo de uma bela amizade. Castiel acabou ficando para o Jantar e até ajudou a Elise a lavar a louça.

Castiel e Elise apesar de viverem como cão e gato estão começando a se entender. Talvez um início de uma bela amizade ou algo a mais quem sabe.

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