Capítulo 5

Elise retira -se da sala sentido-se um pouco estranha, um pouco de dúvida surge nela, será que devia ter pensado mais um pouco? Não! fez o certo. Pensou em seus pais já idosos trabalhando para pagar aluguel. Ela vai lhes proporcionar uma vida mais confortável. Suspira e tenta se acalmar, apensar de aparentar está calma, estava muito nervosa e apreensiva com tudo aquilo que estava acontecendo.

Castiel estava muito satisfeito, só em pensar na Estter. Quer provocar a amiga e ver o que ela perdeu. Logo,logo teria ela diante dos seus pés. Na cabeça dele veio a Elise a maneira que ela o desafia o deixa intrigado. A ruiva é metida e arrogante, de uma maneira que o instiga. O homem pega o interfone.

- Senhor Willians, deseja alguma coisa? - ele sorri ao ouvir o som da voz da ruiva.

- sim, traga- me um café sem açúcar- ouve apenas a respiração do outro lado.

- Mais alguma coisa?

- não, só isso mesmo.

- daqui a dez minutos sairá - ele desliga e volta ao trabalho.

Dez muitos depois a secretaria entra com a xícara de café.

- Aqui seu café - ela coloca sobre a mesa e ele apenas assente.

- Sabe agora que sou sua "noiva" - ela faz aspas com os dedos - posso te falar, um obrigado, não mata não viu - ele tira atenção que até então estava na tela do computador e a encara.

- o que você disse ? - ela suspira apoiando as mãos sobre o quadril.

- sei bem que o senhor ouviu o que falei. E-D- U-C-A-Ç-Ã- O, sabe o que é isso? não é que sou sua secretaria que não mereço nem mesmo um "obrigado senhorita Miller". - Castiel a olha incrédulo com a audácia, não faz nem mesmo uma hora que estão "noivos" e ela já está agindo assim.

- Senhorita Miller, não é porque sou seu "noivo'" que pode falar assim comigo, lemre -se que sou seu chefe duas vezes agora - ela revira os olhos

- hmm, Sabe senhor Willians pode ir se acostumando que de agora em diante falarei tudo que tenho vontade e sem medo - ela sorri ladino - ah e sim, vou sair mais cedo meus pais estão me esperando eles querem saber do porque fiquei noiva de um dia pra outro - ela cruza os braços sobre os seios.

- você está me pedindo ou informando? - ela caminha lentamente até ele.

- estou informando claro, querido noivo - ela apoia as mãos uma em cada apoio de braço da cadeira deixando ele encurralado, inclinando o tronco ficando muito proxima do rosto do chefe que a encara. - Sou sua noiva agora, não preciso pedir permissão.

Os olhos do Castiel percorrem de seu busto avantajado, Pescoço e ombros onde seus cabelos ruivos faziam ondas, caindo feito cascatas de fogo. Seu olhar percorreu até sua boca vermelha cor de morango, eram incríveis e pediam por um beijo. A ruiva provocativa desliza a língua lentamente umedecendo os lábios, fazendo o homem engulir em seco. O Perfume doce e ao mesmo tempo sensual da moça o deixa hipnotizado.

- Mesmo assim Senhorita, deve me pedir permissão - ele tenta manter - se no controle.

- Hmm... mandão e rabugento como sempre - ela sorri se afastando dele. A Elise está disposta a ganhar a aposta e não vai medir esforços para conseguir seu objetivo.

- você pode retira-se agora - a Elise sorri ao perceber que o deixou um pouco destabilizado a ruiva sabe bem o poder de sedução que tem e sabe bem usa-lo ao seu favor.

- te vejo depois querido - ela afasta - se do homem e lhe lança um sorriso encantador e logo sai da sala.

- o que aconteceu aqui? Castiel se recomponha - ele afrouxa sua gravata e desbotoa dois botões da camisa. Ele admite que a ruiva está mostrando um lado dela que ele não conhecia, mas sabe também que ela está jogando e muito sujo para ganhar a aposta, mal ela sabe que ele também sabe jogar esse jogo.

...****************...

Elise como tinha dito saiu mais cedo para ir ver seus pais. Seu estômago estava embrulhado como esplicar para seus pais que do dia para noite tinha ficado noiva do seu chefe.

Assim que chegou na residência de seus pais,bate na porta apreensiva.

ouve a voz de sua mãe soar de dentro da pequena residência dizendo um " Já vai" ela suspira ansiosa e logo ver a porta sendo aberta e a doce figura materna sorri ao vê-la

- Oh querida você veio mesmo - a mãe da ruiva a abraça.

- mamãe falando assim até parece que não venho aqui com frequência - ela desfaz o abraço pegando nas mãos da mais velha.

- entre minha querida - as duas entram na pequena residência. A Elise sente uma sensação boa de nostalgia toda vez que entra naquela pequena casa, o cheirinho da sua infância gostosa está impregnada naqueles cômodos.

- mamãe e o papai onde está? - ela diz conduzindo a mais velha para sentar -se no sofá.

- ele está tomando banho, jaja tem que sair novamente, o pobre do seu pai anda tão cansado minha filha, é dores nas costas, pernas... é a idade sabe - ela dá um leve tapinha na mão da filha - você quer comer alguma coisa minha filha? está tão magrinha anda se alimentando direito? fiz aquele bolo de chocolate que você ama - Elise sorri.

- não precisa mãe estou bem - ela sorri carinhosa para a mulher.

- vou pegar mesmo assim com um copo de suco de laranja está fresquinho - A mais velha levanta - se rapidamente e vai até a cozinha antes que a filha possa protestar.

- ouvir dizer que uma princesinha estava de passagem por aqui - Elise levanta e vai correndo abraçar o mais velho.

- papai!

Elise cada vez se sente mais culpada de não poder contar a verdade para seus pais, as duas pessoas mais importantes para sua vida. Os pais que a vida lhes deu de presente.

- filha você emagreceu mais, meu bem - eles saem abraçados e sentam no sofá.

- a mamãe falou a mesma coisa - ela diz rindo

- estão falando de mim? - a mais velha trás o pedaço de bolo e um copo de suco de laranja.

- e para seu velho não trouxe nada? - ele diz em tom brincalhão arrancado risos das duas.

- você pode pegar na cozinha meu velho, a nossa filha quase não vem nos ver com tanta frequência- Elise faz biquinho.

- desculpas por não ter muito tempo para vocês, me sinto uma filha horrível - ela pega o suco e o bolo e mãe dela se junta a eles no sofá.

- filha não se culpe sabemos que você trabalha muito e sempre está nos ajudando aqui em casa - pai fala acariciando o rosto da filha.

- sou muito grata a vocês por tudo que fizeram por mim a vida toda, Deus sabe o que seria de mim se não fossem por vocês terem me adotado - os olhos da ruiva enchem de lágrimas.

- oh minha filha foi Deus que nós deu você nosso pequeno anjo, lembra Jorge quando a gente viu a Elise pela primeira vez? aquela criança sozinha indefesa...

- sim Clemence, assim que segurei você no colo Elise, sabia que Deus tinha me feito para ser seu pai - as lágrimas tomam de conta dos três.

- amo vocês mais que tudo nessa vida - ela diz enxugando as lágrimas dos dois - Mas bem não é sobre isso que vim falar.... acho que vocês já sabem o motivo da minha vinda aqui não é mesmo?

- sim, você veio falar sobre o seu noivado....

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