O movimento do cavalo me fez pegar no sono mais quando acordei já com o sol alto no céu me senti cansada como se não tivesse dormido em cima do cavalo e encostada na parede de músculo que segura firma na minha cintura.
Sinto dor no meu bumbum de tanto ficar sentada neste cavalo e me dar vontade de fazer xixi.
_Eu preciso descer deste cavalo um pouco.
Ele me olha atento e volta sua atenção para frente, me sinto aflita com vontade de fazer xixi cada vez apertando mais.
_ Segura um pouco, logo vamos descer para acampar e descansar._ Ele simplesmente dá um beijo na minha cabeça por trás._Logo você vai fazer xixi.
_Oi?...como você sabe?_ Graças a Deus ele não consegue ver meu rosto que está quente e vermelho.
_ Você está mexendo muito em cima do cavalo e apertando suas pernas, ou você está apetada para se aliviar ou você está excitada com meu contato.
"Deus abre um buraco e me jogue dentro" fico com muita vergonha dele saber que quero fazer xixi, mais não compreendo o que ele quer dizer com excitada com o contato dele, mais deve ser melhor que ele saber das minhas necessidades.
_ Eu não quero me aliviar, estou um pouco excitada..._Ele gargalha alto, meu rosto queima violentamente._ Estou excitada com toda esta mudança que está ocorrendo na minha vida.
_ Sei então você não se importa de parar mais adiante.
Eu arregalo os olhos e olho para trás não queria admitir mais preciso falar.
_ Por favor meu corpo está doendo muito..._ Não sei se tudo se juntou nesta hora mais sinto lágrima escorrendo e começo a chora._Eu...e...
_Calma preciosa já vamos descer para descansar, só quero um lugar seguro.
Olho para frente e vejo que ele sai da estrada de terra e entrando na mata, poucos minutos depois vejo que estamos em uma Clareira dentro da floresta.
Graças a Deus ele desce do cavalo e me ajuda a descer, observo as mulheres também descendo da carroça.
Um homem de pele morena que aparenta der seus trinta anos se aproxima.
_Estevão vamos montar acampamento aqui? _ Ele pergunta tranquilo olhando o local._ Estou ouvindo som de água.
_Deve der um pequeno riacho próximo._ Estevão fala e me observa._ Não precisamos de montar acampamento, vamos apenas descansar e volta a cavalgar quando o sol abaixa.
_ Sim.
_ pegue os cavalos e vai até o riacho para eles descansarem.
_ Vou fazer isso imediatamente.
Agatha se aproxima saltitante nem parece que ficou a noite toda em cima de uma carroça e uma parte da manhã.
_ Que horas vamos voltar para estrada?_ Ela pergunta para o irmão, eu fico besta como ela parece bem e tão acostumada, solto um gemido baixo pela dor no meu corpo e vontade de fazer xixi.
_Assim que o sol se pôr iremos pegar a estrada, devemos chegar em casa na madrugada._ Ele me olha avaliando._Agatha leve Anastácia para fazer xixi.
Eu arregalo os olhos "MEU DEUS QUE HOMEM MAIS INCONVENIENTE" ela me olha e abre um sorriso meigo.
_ Ana você está vermelha que lindo nunca vi ninguém corar tanto assim.
Palavras eu não tenho mais, estou morta de vergonha e ninguém em volta parece de conhecimento de comportamento, eu nunca na minha vida imaginei que um homem ia saber sobre minhas necessidades.
_Vem vamos Ana._Ela me puxa pelas mãos._ Também quero fazer xixi.
Afasto-me dele e sigo de mãos dadas com Agatha.
_ Tem umas árvores altas logo ali.
andamos até um lugar cheio de árvores eu levanto meu vestido longo e me alívio observo Agatha fazer o mesmo.
Ela é muito bonita seus cabelos são negros e lisos iguais os meus mais sua pele e morena clara igual a maioria dos ciganos.
Será que ela também vai casar?
_Agatha quantos anos você tem?
Ela abaixa o vestido e me olha com um sorriso
_Tenho a mesma idade que você Ana, sou apenas três meses mais velha que você, meu irmão fala que minha mãe não deve muito leite aí sua mãe me amamentou. _ Ela me olha e suspira voltando a caminhar direção aos outros. _ Mais eu sei que minha mãe deixou minha tia me amamentar para ela não cair doente de tristeza.
Eu sinto pena dela mais não consigo pensar minha infância longe da minha mãe e meu pai, acredito que Agatha tenha notado minha feição pensativa.
_Eu sei prima que deve ser difícil para ti._ Ela olha em direção das outras mulheres e me olha._Mais para ela estes anos foram quase uma punição dos ancestrais, nós primeiros anos todas as noites ela chorava por ti.
_Eu imagino._ Tento parecer o mais sincera possível.
_ Não, vos não pode imaginar. _ Ela volta a andar._ Ninguém pode.
_Agatha._ Eu a chamo, assim que ela para e me olha eu falo._Eu não tenho culpa...
_Eu sei prima._ Ela se vira para mim segundo o vestido rubi muito chamativo._ Mais agora você está aqui com nosso povo, com seu povo.
Ela se vira e volta para o acampamento eu a sigo calada me sento em uma pedra e fico observando este povo e seus costumes, as mulheres começam a preparar algo em uma fogueira baixa que os homens fizeram vejo o Estevão conversando com a tia em um canto, ele passa a mão em seu rosto limpando algo.
Eu a olho mais não sinto nada, apenas um pouco de raiva por ela querer tomar o lugar da minha mãe, sinto um pouco de raiva por eles querer me tirar tudo que conheci.
_Oi,senhorita está bem?_olho para cima e vejo um jovem com um sorriso cordial._Posso me sentar do seu lado.
Eu apenas afirmo com a cabeça, ele se senta do meu lado.
_Hoje o dia está belo._ Ele fala olhando para o alto, realmente está manhã está ensolarada._Voce também é muito bela.
Eu olho para ele assustada com seu comentário
_hun...Obrigado.
Esculto um grito alto e um xingamento vejo que alguns cavalos estão dando trabalho.
_Meu nome é Luca sou seu cunhado e primo._ Ele se levanta e pega minha mão levanto nos lábios._Espero alongar nossa conversa em breve, mais agora tenho que ajudar o estressado do seu noivo.
Então descobri que tenho três primos e o mais velho é líder dos ciganos e meu noivo, meu pensamento é interrompido quanto vejo ela se aproximando
_Filha...
_ Não me chame assim, eu não sou sua filha._ Ela me olha com os olhos cheios de lágrimas, me arrependo um pouco, mais não quero trair minha verdade mãe._Minha única mãe ficou para trás naquele vilarejo.
_Então como devo chamá-la?_ Ela pergunta tentando me tocar, eu me afasto._Me perdoa.
_Pelo nome que minha mãe escolheu.
_Meu nome e Alzira...
_Nao quero saber...
_O que está acontecendo aqui?_ A voz grosa e potente do Estevão se faz presente, olho para trás e vejo ele me olhando._O que eu falei com você preciosa.
_Sobre?_ Eu me lembro perfeitamente que ele falou para não ser grosa com ela, mais eu estava quieta no meu canto.
_Tia vai ajudar as outras mulheres, e manda minha irmã trazer um vestido para Ana, está na hora dela aceitar nossos costumes._Assim que ele fala ela me olha e sai em direção às outras mulheres._Não me faça de bobo Ana, eu estou sendo paciente com você, mais não sou o homem mais afortunado de paciência.
_Eu..._ Eu começo a tentar me explicar mais o cigano me interrompe de um forma nada modesta.
_Não Anastácia, eu não vou aceita desobediência vindo principalmente da sua parte._Ele pega meu braço e aperta._Muito menos vou aceitar volta de respeito da sua parte com os mais velhos principalmente com aquela que de trouxe a vida.
_Estevão o vestido que a tia mandou eu trazer._ Agatha nos interrompe junto com uma outra jovem linda sua pele e negra, e seus cabelos são cacheados até a altura dos ombros
_ Estamos entendidos preciosa._Ele alivia um pouco o aperto mais não solto meu braço.
_Sim estamos.
_Ótimo. Vista o vestido a parti de hoje você vai se comporta conforme nossos costumes._Agatha e kira vão de ajudar e de ensinar sobre nossos costumes.
_Oi! Prazer meu nome é lira eu sou casado com Afonso._A moça de pele negra e olhos chocolates se apresenta._Pode contar comigo, eu não nasci cigana mais me apaixonei por um.
_vou deixar vocês conversarem._Estevão dar um beijo na minha testa e depois um beijo na testa de Agatha e sai nos deixando sozinhas.
_Você não nasceu cigana?_Ela nega com a cabeça._ Então por que você escolheu esta vida tão difícil ?
_Ela se apaixonou pelo Afonso._Agatha fala rindo._Quando ela viu os olhos azuis de Afonso ela não enxergou mais nada.
Kira bate no ombro dela e ri também.
_Agatha tem razão, Ana eu me apaixonei perdidamente por aquele cigano safado._Ela revira os olhos_ Ele tentou me seduzir o mês inteiro mais quando viu que eu era virgem, me pediu em casamento.
_ E se você não fosse virgem?
_Primeiramente uma cigana deve se casar virgem. Se ela transa antes do casamento é considerada uma mulher indigna._kira fala abaixando a cabeça.
_suja, e ninguém irá arriscar se casar com ela. Esse casamento costuma acontecer quando as mulheres têm quinze e dezesseis anos e os homens não têm idade para se casar._Agatha fala pegando uma pedra no chão.
_Além disso o casamento deve durar a vida inteira. Se a mulher se separa, as pessoas a veem com maus olhos._Kira fala com a voz baixa como se este assunto fosse muito delicado entre elas.
_E você conseguiu se adaptar nesta vida._ Falo apontando em volta.
_Sim, os ciganos têm muitas tradições e costumes, mais conseguir me adaptar perfeitamente._Kira fala me olhando, Agatha pega a pedra que estava na sua mão e joga longe.
_Qual são os costumes?_Pergunto para as duas.
_São várias._Kira responde
_Quais são as principais?
_Primeiramente, a cultura patriarcal torna as meninas seguidoras de várias regras impostas pelos seus pais. _Agatha me responde pegando outra pedra no chão e limpando ela no vestido.
_Mais isto é normal, eu sempre obedeci meus pais._Falo olhando a pedra que Agatha estava limpando no vestido.
_Acontece que na nossa cultura isso é ainda mais forte._Agatha fala me olhando.
_ Nao podemos andar sozinhas, sem um vigia._Kira encosta uma árvore.
_por exemplo a gente deve obedecer a qualquer ordem dos país, e só pode sair de casa acompanhadas e com autorização do homem da casa._ela suspira._ Depois do seu casamento vai ser minha vez de casar.
_Voce ama ele?
As duas me olha e kira abraça a Agatha
_Nao, eu não amo ele._Ela olha para o igano que horas atrás veio falar com Estevão sobre os cavalos._Ele é bem rígido e bravo.
_Seu irmão que está de forçando a casar?
_Não.O acordo de união é feito enquanto os noivos são crianças, todos os acertos ficam a cargo dos pais._ Ela pega no golar que ela tem no pescoço._Desde pequenas, as meninas ciganas costumam ser prometidas para o noivo, assim como vice foi, quando é criado esse compromisso entre as famílias, e muitas se casam antes de completarem 15 anos, quando é considerado que os ciganos entram no mundo dos adultos.
Como se ele soubesse que estávamos falando dele o cigano chamado Raul amigo do Estevão aparece, Agatha o olha e abaixa o olhar.
_Agatha os homens já estou com fome ajude as mulheres a servi a comida. _Ele a olha_Agora.
_Já estou indo._ Ela dar um aceno sutil para mim segundo para kira.
Ele sai logo atrás após um aceno de cabeça.
_Vamos para trás das árvores, vou de ajudar com o vestido.
_Obrigado.
Kira me ajudou a vesti um vestido verde brilhante e longo como o costumes da nossa época.
Pego meu vestido nas mãos e sinto o cheiro de casa, vou sentir tanta saudade de minha mãe, e também da minha irmã.
Eu e kira voltamos para perto de todos, assim que Estevão me ver ele se aproxima.
_Venha comer._ Ele pega minha cintura e com a outra mão ele pega o vestido da minha mão._ Se senta junto com as mulheres.
_O que você vai fazer com meu vestido_Pergunto querendo pegar meu vestido novamente.
_Isso não faz mais parte da sua vida preciosa
Ele se afasta e senta junto com os outros homens kira se aproxima e me puxa para senta entre as mulheres, ela se levanta e pega a carne que estáva assando e serve para o marido.
Vejo Alzira servindo Estevão e várias mulheres servindo seus maridos e familiares.
Depois que todos os homem já estavam servido kira me dar um olhar para me servi de comida, pego apenas um pedaço de pão e um pedaço da carne assada.
Eu noto que as mulheres ciganas são bem submissas aos homens.
Eu sei que em nenhuma parte das terras inglesas as mulheres são independentes em pleno século dezoito.
Neste ano de 1701 que vivemos nunca pensei em sair do vilarejo como vários jovens do sexo masculino fazia.
Mais também nunca pensei em viver um tradição tão diferente da minha.
Sinto minha pele queimar e olho em direção ao cigano, Estevão me olha com luxúria nos olhos.
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Atualizado até capítulo 28
Comments
Juliana Vicentina da Costa Nerys
Ele tem que ser mais compreensivo foi como uma bomba pra ela.
2024-10-12
0
Michelly De Jesus
coitada ñ têm direito de escolha???😃😃🙂🙂😍🤩😍🤩
2024-04-03
1
Sonia Bezerra
Ana vc foi tirada de sua mãe ela não teve culpa,seu pai que aceitou o trato,e sua mãe Maria devia ter te contado a verdade a vc está errada em não querer nem falar com sua mãe verdadeira.
2023-07-19
3