capítulo 1

_Bom dia senhorita Ana. _Madalena fala abrindo as cortinas para deixa o sol da manha de outono entra. _A menina dormiu bem?

Madalena e minha criada deste que nasci era foi minha ama de leite, afinal minha mae nao conseguiu me alimenta com seu leite materno, e madalena tinha acabado de der um filho.

_Bom dia ama, dormi bem dia. _Ela se aproxima e me dar um beijo carinhoso na cabeça.

_Sua tina ja esta com água quente, se apraça antes que esfria.

Levando-me e a abraço que logo retribui o abraço, sigo para a tina e tiro toda minha roupa, deste que nasci moro neste vilarejo pequeno, meu avo juntos com os outros anciãos criarão nossos costumes, posso falar que sou feliz aqui tenho quinze anos e frequento a pequena escola da comunidade, aqui as meninas se casão com dezesseis anos e para de estudar para cuidar da casa e marido.

Saiu da água quando ja esta bem fria madalena me ajuda a vesti um vestido rosa claro e aruuma meu cabelo negros em uma trança bem firme, diferente da minha família que todos sao loiros, meus cabelos sao negros e ondulados, meu cabelo passa da cintura, meus olhos sao verdes, minha pele e branca.

Uma vez perguntei para minha mae aonde puxei os cabelos pretos, ela falou que deve ser de alguma parte da família distante.

Arrumo-me e desço os dragais indo para pequena sala de jantar, me aproximo do meu pai e pego sua mao beijando.

_Bença meu pai.

_Deus de abençoa criança.

vou ate minha mae e pego sua mao beijando.

_Bençao minha mae.

_Deus te abençoa minha filha. _Ela fala e me dar um beijo, me sento do lado da minha irma que esta com um olhar perdido deste a noite de ontem quando papai anunciou seu noivado.

Olho para minha mae e ela e tao linda, seus cabelos sao loiros e seus olhos sao azuis minha irma ja puxou o papai seus cabelos sao castanhos claros e os olhos sao azuis.

Saiu dos meus pensamento com uma batida na porta.

_Eu abro. _Minha irma fala se levantado em poucos minutos Artur entra na sala e minha irma logo atras.

_Senhor Afonso ontem de madrugado um acampamento cigano foi montado na praça do vilarejo. _Arthu fala e meu pai se levanda.

_O que? como?

_Ninguem sabe Senhor Afonso, parece que chegarão na madrugada no silêncio da madrugada.

_Senhor Paulo mandou de avisar, todos sabem que voce nao gosta de cigano.

_So isso? _Meu pai pergunta para o rapaz que confirma com a cabeça.

_Enatao agradeça paulo pela sua informaçao.

_Com licença. _Ele fala saindo.

Olho para mamãe e vejo que ela esta com lagrimas nos olhos.

_Perdi a fome. _Mamae fala se saindo da mesa e subindo as escadas, meu papai esta claramente irritado.

_Papai porque o senhor e a mamae tem tanta raiva dos ciganos?

Papai me olha estranho

_Vou de falar só uma vez Anastácia, os ciganos sao seres imundos, ladroes, falsos, as molhares sao iguais cobras sedutoras que fazem os homens fazerem loucuras contra nosso ensinamento cristão. _ Ele me olha e se levanta_ Entendeu Anastácia?

_Sim papai.

_Otimo agora se levanta e vai para suas aulas.

_Sim senhor papai.

Me levando e saiu rápido de casa, passo pela praça e esculto uma cantoria alegre e varias pessoas batendo palmas, os cavalos sao lindos, nunca tinha visto tanta pessoa alegre rindo e cantando, as mulheres dançavam rodando as saias e nos braços cheias de pulseira de ouro, a maioria tem a pele bronzeada e os cabelos escuros.

No meio deste povo alegre vejo um homens que parece der uns trinta anos, ele e forte e alto, sua pele e bronzeada seus cabelos sao negros lisos com volume, sua barba nao tem uma falha e deixa seu rosto másculo lindo, nao consigo ver a cor dos seus olhos, de repente ele me olha e mesmo nesta distância sinto um arrepio passa pelo meu corpo, vejo uma senhora que aparenta der uns quarenta anos se aproxima dele e falar algo no seu ouvido, mais hora nenhuma ele tirou seu olhar do meu.

Assusto-me quando sinto alguém pegar minha mão, era uma moça com roupas de cigana ela segura minha mão por algum tempo, e depois ri para mim, e sai sem falar nada.

olho novamente para o homem lindo na minha frente e seus olhos ainda esta em mim, a moça que pegou na minha mao se aproxima dele e fala algo no seu ouvido.

Ele se levanta e começa a vir na minha direçao, penso em corre mais o cigano balança a cabeça como se tivesse falando para nao fazer isso, como se ele conseguisse ler meus pensamentos.

Antes que ele se aproxime de mim consigo sair correndo, o primeiro lugar seguro que vejo e a igreja corro entro, mais para minha supressa ele também entra ficando de frente comigo, agora consigo ver a cor dos seus olhos, sao cor de cacau e avelã, ele também me olha profundamente como se tivesse gravando cada parte e detalhe do meu rosto.

_Ola Anastacia, voce ficou uma moça linda.

Assusto-me quando ele fala meu nome.

_Como voce sabe meu nome?

_Porque voce e minha prometida Anastácia, deste que voce nasceu voce e minha.

_Voce esta louco cigano?

_Eu nao sou sua, eu nem te conheço.

Nesta hora a senhora que estava ao seu lado entra me olhando.

_E ela minha menina.

_Sim tia esta e anastácia.

_Papai sempre fala que vocês mexem com magia negra, vou assim que vocês descobrirão meu nome né.

_Nao minha filha. _Ela fala tentando se aproxima eu me afasto.

_Tia nao esta na hora de coloca as cartas na mesa.

A senhora olha para o moço lindo e limpa as lagrimas e os dois se vira e começa a anda para saída mais antes de sair ele me olha.

_Ate mais Anastácia e lembre-se voce me pertence.

Fico no mesmo lugar parada, e uma dúvida começa a martela minha cabeça, o que ele quis dizer com isso?

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