a coisa dele? que coisa?

Gabrielle

Depois da visita do Anthony aquele dia não o vi mais. Naquele mesmo dia a Dra. veio aqui e me examinou, coletou meu sangue e foi embora.

No outro dia uma outra mulher muito bonita e elegante veio aqui e tirou minhas medidas. E me mostrou uma pasta no tablet cheia de roupas. Mostrei as que eu gostava e ela anotou tudo.

No fim de semana eu, minha mãe e minha formos as compras. Nunca tinha comprado tantas coisas em minha vida.

Meu pai antes não tinha dinheiro, mas desde que a consciência do Anthony pesou e ele subiu meu pai de cargo, as coisas melhoraram para nós. Mas ainda sim, o tanto de dinheiro que gastamos, devia ser coisa do Anthony, pois foi muita coisa.

***

A semana passa voando e não vejo Anthony.

Já é sexta a noite, véspera do nosso casamento. Amanhã vamos viajar para a fazenda dele onde iremos nos casar.

Tô deitada quase dormindo e meu telefone toca, é ele.

- oi / falo quando atendo.

- oi gatinha selvagem, senti saudade / ele diz em voz baixa

- achei que tinha morrido / falo

- bem que você queria né linda! mas tô vivo, só tive que viajar para outro país, resolver uma coisas

- hum

- não vai perguntar onde fui, nem com quem estava?

- não! não me interessa

Na verdade fiquei curiosa, mas não ia dar essa satisfação a ele.

- bom, mas vou falar igual. Fui para a Holanda... ver minha família distante!

- bom pra vocês então né!

- não me trata assim gatinha, amanhã a gente casa e precisamos nos dar bem!

- ainda dá tempo de você desistir e casar com outra Anthony! / falo zombando dele

- e aí teria que te matar...

Fico quieta

- desculpa Gabrielle, mas você me provoca e a tradição é está! Você sabe!

- ok....

- me conta como foi sua semana?

- nada demais, uma mulher teve aqui fazendo os exames, depois outra tirou minhas medidas e então fiz compras sábado com minha família. Depois, NÃO me deixaram mais sair de casa, por que será?

- bom, talvez eu tenha dito umas coisas ao seu pai caiu a ficha dele!

- ai Anthony! Escute bem, quando nos casarmos amanhã, não pense que vou ficar só em casa! Não quero ser domesticada! Se tentar fazer isso comigo eu mato você!

- ah meu amor, você é sempre tão romântica! Vamos nos dar muito bem! / ele fala irônico

- seu babaca!

- boa noite gatinha selvagem, durma bem, amanhã é nosso grande dia e mal posso esperar pela minha sobremesa.

Ele diz isso e desliga. Uuuuuuui que ódio dele!

A noite sonho com nosso casamento, sonho com a noite de núpcias.

Com as mãos dele passando pelo meu corpo, com a língua dele me lambendo em todas as partes...

Acordo sobressaltada e vejo que já está amanhecendo.

Tomo banho, desço minha mala e tomo café sozinha, logo todos acordam e minha mãe me chama ao quarto dela.

- filha, precisamos conversar!

Já imagino o que seja.

- fala mamãe!

- Gabrielle, quero contar o que acontece na noite de núpcias a você. Sabe... vocês vão ficar nus... ele vai tocar em todo seu corpo... ele me parece gentil e não estes homens cruéis que vemos as vezes. Acho que ele vai ser bom. Ele vai colocar a coisa dele em você sabe...

- a coisa dele mãe? que coisa?

- o membro dele, o que os homens tem de diferente das mulheres. Entende?

- ôoh.. entendi

- vai doer um pouco filha, provavelmente só a primeira vez, se ele for gentil, depois será muito bom para ambos.

Minha mãe fica falando mais umas coisas, mas eu não presto atenção, fico lembrando do que eu e o Gean Carlo fizemos...

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