Um jantar especial...

Após algumas horas, os quatro foram almoçar fora.

No restaurante enquanto comiam, Maya foi até o balcão pedir um coquetel sem álcool para ela.

—Por favor um coquetel cítrico.— Falou ela para o barman.

—Olá gata, está sozinha?— Falou Simon.

—Primeiro que não sou felina, segundo, mesmo que estivesse, ainda assim iria preferir continuar só.— Falou Maya.

—Nossa, é desse tipo de mulher que gosto, que sabe usar a boca com um bom senso de humor.— Afirmou Simon, tocando na cintura de Maya.

—Acho melhor você tirar sua mão de mim agora.— Falou ela.

—Calma, eu não vou fazer nada que não queira. Que tal se irmos até minha mansão aqui perto da praia?— Perguntou Simon.

—Solte-me agora. Você é maluco?— Perguntou Maya.

Gael olha para Maya que está com um homem que a incomoda e ele se levanta indo até os dois.

— Está tudo bem por aqui amor?— Perguntou Gael.

Simon solta Maya quando vê Gael a chamando de amor.

—Está tudo ótimo querido, o rapaz só fez uma pergunta e já teve a resposta.—Falou ela sorrindo.

Gael segura na cintura dela e pega o coquetel, indo até a mesa que estavam.

No caminho Maya fala que ele não precisava ter ido lá, dizendo que ela sabe se defender.

—Você pode ter nascido sozinha Maya, mas o mundo não é só seu, quis lhe ajudar e você devia apenas dizer: Obrigado Gael.—Falou ele.

—Obrigada Gael!—Falou Maya de forma sarcástica e fazendo aspas com as suas mãos.

—Agora sim, viu só? Nem dói, mas não se acostume, não estarei sempre por perto para ser seu salvador contra os homens que forem dar em cima de você.— Falou Gael.

—Era só o que me faltava agora, pensar que você é meu salvador, super-homem, penso que já pode voltar a tirar sua capa de herói e baixar sua crista.— Falou Maya.

—Por acaso você me viu ser ignorante com você?— Falou ele olhando para ela com fúria.

Caio observa que Gael estava olhando para Maya irritado e vai até eles para que ele não se altere.

— Calma Gael! — Falou Caio.

—Estou calmo Caio, pode ficar tranquilo, jamais levanto um dedo sequer por nenhuma mulher.—

Falou ele saindo de lá, pensando na única mulher que amou, que acabou sendo morta pelo irmão, acreditando que seu irmão era um monstro que o perseguia.

A alguns anos atrás, o pai de Gael e Mark faleceu e havia deixado a herança para os dois , mas a esposa dele, uma mafiosa, fez a cabeça dele para matar o Gael , seu único irmão, colocando uma bomba em no carro.

Naquele dia a esposa de Gael, a Sara, pegou o carro para ir visitar a filha deles que estava no hospital por ter nascido prematura.

Foi através de uma ligação do Carlo que ele recebeu a notícia de que sua mulher estava morta.

Tinha apenas vinte anos quando a conheceu e em seis meses se casou com ela e foram abençoados com a pequena filha, que infelizmente até ele ver que estaria seguro, teria que deixar ela com uma amiga da Sara, até hoje o irmão não descobriu a existência da filha dele com a Sara e quer que ele continue sem descobrir.

Gael fica andando na praia pensando em tudo que passou e celular dele toca...

📲—Chefe, o Manoel já saiu daqui tem meia hora.— Falou Carlo.

📲—Certo Carlo, obrigado!

Ele se despede do seu segurança e desliga a chamada, indo até à casa de praia.

Já era por volta das 17:00h, ele já havia chegado a casa de praia  e tomado banho.

Selena e Caio saíram, poucos minutos depois, o motorista de Gael chegou.

A Maya estava em seu quarto, então ele pegou tudo que estava no carro com ajuda do motorista e colocou no seu quarto.

— Agora você pode ir para o hotel que tem aqui próximo, qualquer coisa te ligo Manoel.— Falou ele.

—Certo chefe, tenha uma boa noite.— Falou o motorista.

—Obrigado Manoel, para você também. — falou ele se despedindo dele.

Gael foi até a porta do quarto de Maya e com uma caixa em suas mãos, bate na porta e ela abre o olhando.

—Oi! Gael! —Falou Maya.

—Já que não iremos sair, a comemoração do seu aniversário será aqui mesmo.—Falou ele.

Ele entrega a caixa a ela e fala para ela usar o vestido, pois estará esperando ela lá embaixo, para jantarem juntos.

-Eu não posso usar uma roupa minha?— Perguntou ela.

—É seu aniversário, você pode usar o que quiser, mas eu estou lhe dando um presente e pensei que pudesse usá-lo.— Falou ele.

—Tudo bem, vou me vestir e desço.— Falou ela.

Ela já ia fechando a porta até que se aproxima dele o abraça e diz:

— Obrigada pelo presente.

Ela entra no quarto, toma banho e começo a se arrumar.

Era a primeira pessoa que deu um presente desde que os pais dela morreram, os pais adotivos dela perguntavam o que ela queria, mas Maya sempre dizia que não precisava de nada.

Gael foi até o quarto em que deixou as coisas, desce e arruma a mesa na sala de jantar, e foi se arrumar.

Ele desce do quarto com o presente dela e fica sentado no sofá, esperando ela.

Maya desce e vê o Gael de terno a encarando, ela olha para a mesa de jantar arrumada e pergunta:

— Então você preparou o jantar?

-Na verdade, comprei, para eu cozinhar para você, teria que ser minha esposa ou filha.— Falou Gael.

—Esposa? Agradeço por comprar então.— Falou ela.

-Acredite, você seria sortuda se fosse minha esposa, mas não se preocupe, ainda não nasceu a mulher que vai me fazer se casar.— Falou ele pensando na Sara que morreu em seu lugar.

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