Capítulo 4

Gael e Maya jantam em silêncio e depois ele se levanta a deixando ali na mesa confusa.

Gael Bennet

-Não saia daí, eu já volto.

Maya Salvatore

O vejo voltando com um bolo e uma vela acesa em cima e fico surpresa.

Gael Bennet

-Faça um pedido! Que não seja me querer, é claro, pois você vai acabar perdendo um pedido.

Maya Salvatore

-Você é bipolar, só pode!

Falo isso, pois ele é gentil e, ao mesmo tempo rude.

Gael Bennet

-Faz logo seu pedido e apaga a vela.

Ela fecha os olhos e apaga a vela.

Maya Salvatore

Comemos o bolo e depois fomos para o sofá, ficamos nos encarando.

— Obrigada Gael, pelo jantar, o bolo e o vestido.

Maya Salvatore(foto tirada do Pixabay)

Gael Bennet

-Feliz aniversário, Maya, falo isso e entrego uma caixa pequena.

Maya Salvatore

-Porque você está fazendo isso comigo, se nem me conhece, e como conseguiu comprar tudo isso, se só soube que meu aniversário era hoje quando já estava aqui?

Gael Bennet

-Digamos que eu dei uma ligação e consegui com que os presentes chegassem aqui.

Eu estou fazendo isso com você, pois percebi estar triste.

Qual motivo de tanta tristeza no seu aniversário?

Maya Salvatore

-É que meus pais biológicos morreram em um acidente no dia do meu aniversário.

Falo e deixo as lágrimas caírem.

Gael Bennet

Olho para ela chorando, enxugo suas lágrimas e a abraço.

— Eu entendo como você se sente Maya, mas nossos pais sempre buscaram a vida toda nos deixar felizes, então é assim que você precisa se sentir, é difícil comemorar mais um ano de vida em um dia que para você foi tragédia, mas você merece ser feliz como eles sempre buscaram isso para você.

Maya Salvatore

Escutar ele me fez se sentir em paz, me soltei do seu abraço lentamente e ele me olhou, eu estava com o coração acelerado o encarando e pude sentir pela primeira vez depois da morte dos meus pais, alguém que eu tinha sentimentos, eu podia sentir sua respiração de tão próximos que estávamos, então eu me aproximei do seu rosto lentamente e fechei os meus olhos, o beijando, ele me beijava tão intensamente, eu sentia suas mãos em minha cintura que subiam até minhas costas.

Estávamos deitados no sofá, ainda nos beijando, até que eu sinto ele tirar sua camisa e fico tensa, quando dou por mim, estou só de lingerie, então ele me olha como se estivesse perguntando se podia continuar e eu falo.

— Eu sou virgem Gael!

Gael Bennet

Escutar ela dizer ser virgem, foi como um banho de água fria, coloco minha camisa e entrego o vestido dela e a ajudo a vesti-lo.

— Posso colocar o colar em você?

Maya Salvatore

Fico pensando no motivo que o fez não querer insistir em me ter ali, enquanto via ele se vestindo e me ajudando a colocar meu vestido.

Ele pergunta se podia colocar o colar que me deu de presente.

— Pode sim!

Ele coloca o colar e tocando em meu pescoço e o beijando  me deixando  arrepiada.

Gael Bennet

-Ficou lindo em você!

Eu a queria, mas não podia tirar sua virgindade, não podia fazer isso com ela e no outro dia desaparecer, já que eu não tenho planos em me envolver com ela.

Ouço meu celular tocar e me despeço dela, indo para o quarto em que fiquei.

Maya Salvatore

Fico intrigada, ele é o primeiro homem que podia me ter, e simplesmente não me quis, eu não o queria, mas estou apaixonada por ele, é muito louco isso, já que ele mesmo me disse para não se apaixonar, parece que tudo que é proibido é o que nos motiva a querer, como ele conseguiu despertar isso em mim, subo para meu quarto pensando na minha noite e em seu beijo.

Fico no quarto pensando em ir até o quarto dele e dizer que eu o quero, mas eu estou aqui tentando me segurar para não correr em direção aos seus braços.

Gael Bennet

Atendo meu telefone e era o Carlo.

— Fala Carlo!

Carlo

-Chefe desculpa estragar sua noite, mas o senhor precisa viajar, a Diana acabou de me ligar dizendo que está no hospital com a Sara.

Já deixei o jatinho pronto, no aeroporto próximo, e seu motorista já te espera aí na porta, liguei para ele antes pedindo que fosse lhe buscar.

Gael Bennet

-Obrigado Carlo!

Desligo o telefone e saio rápido de lá, preocupado com minha filha.

Maya Salvatore

Após alguns minutos, escovo meus dentes, troco de roupa e vou até o quarto dele, mas não o vejo lá, tinha apenas um enorme buquê na cama, com muitas rosas vermelhas e um cartão.

Abro o cartão e leio.

— Feliz Aniversário, Maya, foi um prazer passar um tempo ao seu lado.

Nesse enorme ramalhete de flores, contém dezenove dúzias, referente a um buquê para cada ano dos seus dezenove anos, espero que amanhã você lembre do seu aniversário como um dia alegre.

Do super-homem, nada bipolar, Gael.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***