Giovanni
Após duas semanas de trabalho exaustivo, Hayley e eu estávamos nos aproximando, conseguimos colocar o negócio de volta aos trilhos. Nesse exato momente estávamos no centro de operações inglês com nossos pais, que estavam extremamente orgulhosos de nós.
Assim que terminamos nossa reunião..
Hayley: Papai, vá para casa descansar! - disse preocupada.
Bernard: Estou bem, minha filha. - disse com a voz fraca.
Georgio: Cuide de tudo por aqui filho. - disse.
Giovanni: É o meu trabalho! - o abracei
O motorista chegou levou Bernard para casa.
Meu pai me chamou num canto para conversar, disse que o pai de Hayley não estava nada bem de saúde, estava escondendo de todos. Fiquei bem triste pois gostava muito dele. Meu pai me garantiu que faria o que estivesse ao seu alcance para que ajudar seu amigo.
( 3 dias depois)
Ainda não tínhamos provas o suficiente para incriminar alguém, então implementamos o seguinte regime: os celulares de todos que entrassem para executar qualquer trabalho seria confiscado, isso valia para todos.
Muitos não gostaram, outros compreenderam...
Taylor: É um absurdo! - disse com raiva.
Garret: Acho injusto, todos serem tratados como traidores. Vocês não estão confiando em ninguém. - riu com deboche.
Abigail: Cansei dessa palhaçada. - se levantou furiosa para ir embora, mas foi barrada.
Hayley andou até Abigail com uma cara ameaçadora e deu um recado a todos.
Hayley: Todos que estão aqui se acham melhores que os outros, querem uma sugestão? Obedeçam, porquê o traidor está nessa sala e enquanto não encontramos todos serão tratados assim. Gostando ou não! - disse com autoridade.
Meu amigo... ela fica tão sexy falando assim hahaha.
Garret: Quem garante que o traidor não é um de vocês dois? - nos apontou.
Ah não isso já foi longe demais..
Giovanni: James, leve-o imediatamente a sala de tortura. - ordenei.
Garret arregalou os olhos com surpresa e foi para cima de James que o nocauteou com o soco e o levou para a sala de tortura.
Hayley: Mais alguém? - perguntou e todos ficaram em silêncio.
Ordenou logo em seguida que todos voltassem ao trabalho. Precisava conversar com Hayley em particular, então fomos até sua sala.
Hayley: Entre! - convidou.
Entrei, logo em seguida fechei a porta.
Giovanni: Temos que descobrir quem é o traidor. - me aproximei dela.
Hayley andou até a mesa e se enconstou nela.
Hayley: Sim, sinto que estamos temos uma pista, a reação de Garret e Taylor foi no mínimo duvidosa. - disse desconfiada.
Giovanni: Sinto que eles tem algo a dizer, assim como Abigail tbm. - conclui.
Decidimos que no final do dia, levaríamos os dois a sala de tortura para fazer companhia ao Garret, quem sabe uma boa sessão de tortura fizesse um dos três abrir a boca? Era o que tínhamos: suspeitas!
Ficamos ali mais algum tempo, e como sempre Hayley fugia de mim, ela pode negar o quanto quiser mas sei que está tão atraída por mim quanto estou por ela.
Hayley
Passei algumas horas trabalhando em minha sala com o Giovanni e devo dizer... estamos fazendo um ótimo trabalho. Almoçamos por aqui mesmo, pois deveríamos ficar de olho em tudo e não deixar nada passar desapercebido.
Fomos até a cafeteria do prédio e enquanto esperávamos Sue preparar nossos capuccinos comecei a ouvir um burburinho bem próximo de nós.
Abigail: Acha que eles estão juntos amiga? - cochichou.
Taylor: Ele não namorava uma tal de Rebecca? - disse e mantive uma expressão neutra.
Abigail: Ela é doida por ele mas nunca namoraram. - tomou seu café.
Taylor: Acho que ele é afim da Hayley, eles combinam. Passaram o dia todo juntos. - disse quase num sussurro.
Abigail: Deixa o primo obcecado dela saber disso. - riu baixinho.
Isso me despertou, como Abigail sabia que Christopher é obcecado por mim? Tem que ser muito idiota pra dar um mole desses. Fui despertada de meus pensamentos por Sue que entregou os pedidos.
Sue: Dois capuccinos! - colocou em nossa frente.
Parecia muito apetitoso, Sue faz o melhor capuccino do mundo. Estava tão concentrada em prestar atenção nas duas fofoqueiras que nem percebi estar com a mão em cima da de Giovanni, quando percebi fiquei mais vermelha que um pimentão.
Giovanni: Sabe que não ligo. - colocou a mão em cima da minha.
Fiz questão de pegar meu capuccino e tirar a mão dele de cima da minha.
Hayley: Estamos trabalhando. - revirei os olhos.
Giovanni: Então se não estivéssemos trabalhando poderia? - perguntou com um sorriso safado.
Eu e minha língua grande...
Hayley: Enquanto você curtia com a minha cara, eu estava prestando atenção na conversa daquelas duas. - disse disfarçadamente.
Pegamos nossos capuccinos e sentamos numa mesa um pouco afastada de Taylor e Abigail. Expliquei a ele o que eu ouvi, e ele pensou a mesma coisa que eu.
Giovanni: Então uma dessas duas pode ser a X9. - disse.
Hayley: Talvez sejam as duas! - completei.
Giovanni: Mais tarde saberemos.. agora tenho uma pergunta. - disse misterioso.
Hayley: Diga! - saboreei meu capuccino com vontade.
Giovanni: Agora acredita em mim? - perguntou.
Hayley: Que diferença faz? - dei de ombros.
Giovanni: Pra mim faz! - me olhou nos olhos.
Hayley: Aqui não é o local para falar desses assuntos! - o repreendi.
Giovanni: Nunca é o momento! - se levantou.
Ele parecia chateado comigo, mas ele queria o que? Que eu me jogasse em seus braços e dissesse que acredito nele? Andei calmamente até alcançá-lo, levando meu delicioso capuccino comigo.
Entramos numa sala...
Hayley: Giovanni, se quiser conversamos mais tarde sobre isso. - andei até ele.
Giovanni: Foi uma pergunta simples, Hayley! - disse se afastando de mim.
Hayley: Você já sabe o que eu penso sobre esse assunto. - o prendi na parede, e algo me diz que ele gostou disso.
Giovanni: Não estou falando da Rebecca. - olhou em meus olhos.
Logo entendi do que se tratava...
Hayley: Não quis duvidar da sua palavra. - o soltei da parede.
Giovanni: Pode melhorar esse pedido de desculpas. - me olhou malicioso.
Sem vergonha! E eu achando que ele estava mal, você não perde por esperar, terei minha vingança.
Hayley: Te peço desculpas, bambino. - andei até ele.
E lhe dei meu olhar doce, ele me agarrou e sorriu pra mim e aproximou seu rosto do meu. Estava sentindo seu hálito e estava ofegante.
Giovanni: Tudo certo. - me soltou, e olhou com olhar divertido para mim.
Mais que droga, Giovanni.
Hayley: Seu... - bufei e cruzei os braços.
Giovanni: Me diz o que quer, ragazza! - disse num tom sensual.
Hayley: Nesse momento... socar a sua cara. - parti pra cima dele.
Fui dar uns tapas nele... ele riu, se esquivando de cada tapa que tentei dar logo em seguida.
Giovanni: Você tá assim porquê estava doida pra ganhar um beijo meu. - acariciou o meu rosto.
Hayley: Não mesmo! - virei o rosto.
Giovanni: Se eu te beijasse você não estaria com essa cara. - me puxou para perto.
Hayley: Você se acha muito. - o empurrei.
Giovanni: Só vou te beijar, se você pedir! - me olhou de cima a baixo.
Hayley: Pois, não vai acontecer! - falei em tom sexy.
Giovanni: Você gosta de me provocar isso sim. - disse abrindo a porta.
Não respondi, passei pela porta o mais rápido que consegui. O que está acontecendo comigo?
Giovanni
A parte da tarde passou bem rápida, tenho que admitir... foi bem excitante, acredito que a tensão que rola entre Hayley e eu, está cada dia mais forte. Ela fez questão de mostrar seu descontentamento com o meu comentário, trocou poucas palavras comigo ao longo do dia e agora resolveu me ignorar por completo.
(...)
(21 horas)
Hayley e eu fomos até a sala de tortura, junto com Taylor e Abigail.
Garret estava acorrentado e amordaçado, aqui na máfia não é brincadeira, um soldado podia ser morto por não prestar o seu serviço corretamente ou por traição, que era muito pior.
Hayley: Trouxemos companhia, Garret! - andou até ele e lhe tirou a mordaça.
Garret: Taylor! - arregalou os olhos ao vê-la.
Lhe dei um chute na boca do estômago..
Giovanni: Tinha permissão para falar? - perguntei e ele negou.
Abigail: Solte-o! - exigiu.
Hayley andou até ela e lhe deu um soco no rosto.
Taylor: Não, machuque o Garret! - implorou.
Fui até a pia, liguei uma mangueira e joguei água em Garret, Hayley pegou duas armas de choque e um chicote, entregou uma a minha e ficou com a outra.
Encostamos as duas armas de choque em Garret e ele gritou se contorcendo. Taylor não parava de chorar, implorava para não machucá-lo, já não aguentava mais a choradeira dela.
Andei em direção a ela e a acorrentei do lado de Garret e a amordacei. Abigail despertou e nos olhou com medo, andamos em direção a ela com a arma de choque. Hayley lançou o chicote em suas mãos, ela berrou e depois a acorrentamos juntos com os outros.
Depois de uma hora e meia de tortura em Garret e Abigail, Taylor resolveu abrir o bico.
Taylor: Soltem Garret por favor, ele não tem nada a ver com isso! - pediu
Hayley andou com o chicote nas mãos em direção a ela, quando Hayley se preparava para lançá-lo...
Taylor: Eu admito fofoquei sobre vocês dois tá bom? Mas não sou traidora, nem Garret. - disse chorando.
Me virei em direção a Abigail, que tremia de medo.
Giovanni: Tem algo a dizer? - disse e ela cuspiu no meu rosto. Dei uma facada em sua perna.
Abigail gritou..
Taylor: Fala pra eles o que você sabe ou eu falo! - ameaçou.
Abigail: Você é uma tonta, Taylor. Poderíamos ter tudo. - apontou para mim.
Taylor: Um cara prometeu a Abigail uma grana forte, se ela passasse os dados das operações e os dados financeiros para ele. - confessou.
Abigail: Ele quer ela. As informações que podia passar, e me disse para espionar vocês. Na casa dela, na faculdade, no restaurante, etc.. - disse com um sorriso safado.
Hayley agarrou seu pescoço a sufocando.
Hayley: Sua... v@dia! - bateu com força sua cabeça no chão.
Desviei meu olhar para Taylor que mantinha uma expressão neutra.
Taylor: Descobri quem era apenas hoje na cafeteria: um primo de Hayley. Estava observando Abigail a 2 meses e comecei a investigar. Combinei com Garret, para fingirmos estar ao lado dela para arrancar informações. Abigail estava planejando sequestrar Hayley para receber o dinheiro. Garret me disse para contar a vocês antes que tudo se voltasse contra nós. Peço perdão, eu imploro pela minha vida. Pensei que poderia resolver esse caso sozinha e me destacar. Fui estúpida e egoísta, não medi as consequências dos meus atos. - confessou tudo e ficamos boquiabertos.
Soltei Garret e Taylor e lhes dei uma advertência...
Giovanni: Agradecemos a intenção de vocês em tentar resolver sozinhos, mas colocaram as vidas de muitas pessoas em risco. Aqui não é brincadeira, revisem o conceito de família, na máfia não admitimos erros. Ficaremos de olho em vocês dois! Agora podem ir embora, ah! Vocês receberão uma penalidade, serão excluídos das operações do próximo mês. - disse e eles concordaram de cabeça baixa.
Hayley soltou Abigail ainda atordoada pelas informações que recebeu, andei até ela. E começamos a interrogar Abigail.
Giovanni: A extamente quanto tempo está nos traindo? - perguntei.
Abigail: 6 meses! - abaixou a cabeça.
Abigail sabia muito bem as consequências de quem traía a máfia, a mais rápida de todas a morte e a mais demorada as torturas. Só dependia da cooperação dela para que seu destino fôsse selado.
Giovanni: Tem mais alguém envolvido com você? - peguei em seu queixo e a fiz olhar meus olhos.
Abigail: Não... que saiba não - disse duvidosa.
Nessa hora me estressei e pisei com força sua perna machucada, só parei quando ouvi o osso estalar.
Abigail: Ele disse.. disse que te. tem olhos em todos os luga.gares - disse soluçando.
Hayley: Por que você fez isso? - lhe deu um soco na cara.
Tive que segurar Hayley foi estava descontrolada, não parava de desferir socos em Abigail. E esse era o plano da traidora nos fazer perder a cabeça e nos livrar dela o mais rápido possível.
Abigail: Porque estava entediada! Queria um pouco de emoção, sabe? - olhou com ar de deboche.
Hayley e eu nos olhamos cúmplices, chamamos por James e pedimos que a acorrentasse novamente até que ela decidisse colaborar. Saímos da sala de tortura com James e fomos para casa.
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Atualizado até capítulo 78
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